O Corte da Araucária: poesia sobre a dor da natureza e a consciência humana
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A imagem mostra um tronco de uma jovem Araucária banhado por lágrimas de espumas, após o homem malvado a derrubar. |
O homem malvado cortou a árvore, ela chorou, apenas sobrou seu tronco, cheio de espumas, lágrimas de dor.
O choro da Araucária encheu de lágrimas e dor a natureza gritou.
As lágrimas da natureza, que foram cortadas!
Sem dó e sem culpa, no chão foi.
A única culpa da árvore era dar sombras.
Oxigênio e flores, frutos para todos, sem exceções.
O homem malvado não enxergou nada de benefícios!
Só o cifrão, que falou mais alto, ignorou os seus clamores.
As lágrimas da árvore estão lá, nos restos mortais, em forma de espumas.
Espumas de dor.
A natureza clamou ao malvado homem:
Não me derrube, por favor.
Mas o som sinistro da motosserra!
O deixou surdo de ganância e egoísmo sinistros.
O lucro que aquece a Terra, os rios, lagos e mares.
O choro da Araucária é o choro da história do homem na terra.
A humanidade que agoniza de calor, tempestades, vento e gelo!
Por que me cortar? Por que cortar as árvores?
Somente no tribunal da agonia, essa pergunta é respondida.
Resposta tardia demais da hora.
O homem malvado agora perceberá o mal que fez a si próprio e à humanidade inteira.
Consciência tardia, o fogo arde sem dó!
Não corte mais as árvores sem culpa, agora não adianta mais…
Só há ranger de dentes no calor insuportável!
Culpa do homem malvado.
O juiz do tempo lê a sentença.
A culpa é do homem malvado, egoísta e impiedoso, que cortou as Araucárias, Pau-Brasil, Angico, Ipê,Mogno Jatobá e todas as árvores.
Está condenado à dor do calor, poluição, furacões, tempestades e enchentes…
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