Uma Riqueza Natural Subutilizada Carpa prateada capturada em açude de criadouro em Campo Bom, RS, indicando a origem da pesca em ambiente controlado e para consumo próprio. O Brasil, abençoado por uma vasta costa e uma rica biodiversidade aquática, possui um potencial gigantesco para se destacar como um dos maiores consumidores de pescado do mundo. No entanto, a realidade desenha um cenário contrastante: o consumo per capita de peixe no país persiste em níveis inferiores às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa discrepância, um verdadeiro paradoxo, é agravada pelo elevado custo do pescado, que restringe o acesso a este alimento essencial para uma parcela significativa da população brasileira. A presente análise busca aprofundar a compreensão dos fatores que perpetuam essa contradição, explorando as complexas interações entre economia, políticas públicas e hábitos alimentares, e propondo caminhos para democratizar o ace...
História dos Fogos de Artifício: Origem e Evolução.
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| Queima de fogos/Pixaby |
A queima de fogos de artifício durante a virada do ano é uma tradição celebrada em muitas culturas ao redor do mundo. Esse espetáculo luminoso no céu simboliza a esperança, a renovação e a celebração de um novo começo. Com origens que remontam à China antiga, no século IX, os fogos de artifício evoluíram ao longo dos séculos, tornando-se uma parte essencial das festividades globais. No entanto, os fogos de artifício, embora visualmente deslumbrantes, trazem consigo uma série de perigos e prejuízos que muitas vezes são negligenciados. Este artigo aborda os principais problemas associados à queima de fogos, com foco nos impactos à saúde auditiva de grupos vulneráveis, os malefícios para os cães e maneiras de proteger os animais do barulho.
Origem dos Fogos de Artifício.
Os fogos de artifício têm uma longa história que remonta à China antiga. Acredita-se que foram inventados no século IX, durante a Dinastia Tang. Inicialmente, os chineses descobriram que a combinação de nitrato de potássio (salitre), enxofre e carvão produzia pólvora. Essa pólvora era então usada para criar explosões coloridas. Com o tempo, a técnica de fabricação de fogos de artifício se espalhou pelo mundo, sendo utilizada em festividades e celebrações. Os fogos de artifício tornaram-se uma parte essencial das celebrações culturais, especialmente durante o Ano Novo Chinês, casamentos e outras festividades importantes. Eles foram introduzidos na Europa no século XIII, onde rapidamente se tornaram populares em festas e eventos públicos.
Composição Química dos Fogos de Artifício.
A composição química dos fogos de artifício é responsável pelas cores vibrantes e efeitos visuais que vemos durante as explosões. Aqui estão alguns dos principais componentes químicos e as cores que eles produzem:
● Estrôncio (Sr): produz cores vermelhas brilhantes.
● Bário (Ba): Cria cores verdes.
● Cobre (Cu): Responsável pelas cores azuis.
● Sódio (Na): Produz cores amarelas.
● Cálcio (Ca): resulta em cores laranjas.
● Magnésio (Mg) e Alumínio (Al): produzem faíscas brancas brilhantes.
Leia mais: queima de fogos na virada do ano.
Esses componentes, combinados em uma base de pólvora, são cuidadosamente controlados para garantir os efeitos desejados nos fogos de artifício.
Perigos da Queima de Fogos.
Os fogos de artifício, embora belos, são perigosos por natureza. Eles contêm substâncias químicas inflamáveis e explosivas que podem causar queimaduras graves, lesões oculares e até mortes.
Além disso, a manipulação inadequada e o uso de fogos ilegais aumentam os riscos de acidentes. Durante as celebrações de Ano Novo, há um aumento significativo no número de atendimentos médicos devido a incidentes relacionados aos fogos de artifício.
Prejuízos para a saúde auditiva.
O barulho intenso dos fogos de artifício, que pode ultrapassar os 150 decibeis, é prejudicial à saúde auditiva, especialmente para idosos, pacientes hospitalizados, autistas e outras pessoas sensíveis ao som. Idosos podem sofrer com agravamento de condições como a hipertensão e problemas cardíacos devido ao estresse causado pelo ruído. Pacientes hospitalizados, que necessitam de um ambiente tranquilo para sua recuperação e estimulação, têm seu descanso perturbado, prejudicando o processo de cura. Pessoas autistas, muitas vezes sensíveis a ruídos altos e repentinos, podem sofrer crises de ansiedade e sobrecarga sensorial.
Malefícios para os cães.
Cães são particularmente vulneráveis ao barulho dos fogos de artifício. Com audição extremamente sensível, eles podem entrar em pânico, tentando fugir, se esconder ou até mesmo se ferir. Em casos extremos, o estresse pode levar a problemas de saúde graves, como ataques cardíacos ou convulsões. O comportamento ansioso de um cão em pânico também pode resultar em danos materiais em.
Proteger os Animais do Barulho.
Existem várias estratégias para minimizar o impacto do barulho dos fogos de artifício nos animais:
1. Ambiente Seguro: Crie um ambiente seguro e confortável para os animais, onde possam se sentir protegidos. Utilize cômodos com isolamento acústico ou com menos exposição ao barulho externo.
2. Som Ambiente: Toque música calma ou ligue a televisão para abafar o som dos fogos.
3. Calmantes Naturais ou Medicamentos: Consulte um veterinário sobre o uso de calmantes naturais ou medicamentos para reduzir a ansiedade dos animais.
4. Identificação: Assegure-se de que os animais estejam devidamente identificados com coleiras e microchips, caso tentem fugir devido ao pânico.
5. Treinamento e Dessensibilização: Treine os animais para se acostumarem com sons altos gradualmente, utilizando gravações de fogos de artifício e recompensando comportamentos calmos.
Portanto, a queima de fogos de artifício na virada do ano, apesar de ser uma tradição festiva com raízes históricas profundas e composições químicas fascinantes, traz consigo uma série de riscos e prejuízos. É crucial reconhecer e mitigar os impactos negativos, especialmente para grupos vulneráveis e animais. Adotando medidas de precaução e conscientização, podemos celebrar de forma segura e inclusiva, respeitando o bem-estar de todos os seres vivos.
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Bibliografia.
1. Silva, J. R. “Impactos dos Fogos de Artifício na Saúde Auditiva”. *Revista Brasileira de Saúde Pública*, vol. 35, n.o. 4, 2020, pp. 567–578.
2. Oliveira, M. S. “Prevenção de Acidentes com Fogos de Artifício”. *Jornal de Segurança Pública*, vol. 12, no. 2, 2019, pp. 123–134.
3. Santos, A. L., e Pereira, T. F. “Estratégias para Minimizar o Estresse em Animais Domésticos durante Fogos de Artifício”. *Revista Veterinária Brasileira*, vol. 15, n.o. 3, 2021, pp. 301–312.
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