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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga.




Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava.


Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!"


A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejava.


Quando chegou à Presidência, o país entrou em um estado de coma profundo. Fujão, em vez de liderar, preferia navegar em seu iate particular, jet-ski e motociatas, 

enquanto o país afundava. Seus conselheiros eram astrólogos e videntes, e suas decisões eram tomadas com base em horóscopos e cartas de tarô.


Sua gestão foi marcada por uma série de escândalos, dos quais sempre escapava por um triz. Quando a imprensa o investigava, ele fingia um mal súbito e ia para o hospital. Quando a justiça batia à sua porta, ele já estava em um avião para as Bahamas.


O auge da sua criatividade foi durante a pandemia. Em vez de liderar a campanha de vacinação, ele defendeu o uso de remédios milagrosos e chás de ervas. Sua frase mais famosa foi: "A vacina é uma conspiração da indústria farmacêutica para nos transformar em jacarés!"


Mas o episódio mais emblemático foi quando Fujão se recusou a passar a faixa símbolo do poder democrático para o seu sucessor, alegando que ela "não combinava com seu estilo de ditador". Em vez disso, ele decidiu "presentear" o sucessor com uma coroa de espinhos, simbolizando o legado de dor que deixava.


E, claro, não poderia faltar o "exílio" de luxo na Flórida, onde encontrou um clima mais "amigo" para sua democracia pessoal. De lá, ele comandou uma operação de "desconstrução" da democracia brasileira, culminando no fatídico 8 de janeiro, 

provando que a distância não é obstáculo para a destruição.


Além disso, Fujão também foi acusado de receber joias árabes avaliadas em milhões de dólares, presentes de governantes do Oriente Médio. Ele alegou que eram "brindes" por sua "contribuição à paz mundial", mas a imprensa descobriu que as joias foram usadas para financiar sua campanha eleitoral.


Mas a justiça não dormia (ou será que estava apenas fingindo?). Após várias tentativas de fuga, incluindo uma tentativa de asilo em uma embaixada (onde pediu refúgio com um cartaz 'Eu sou refugiado político... de mim mesmo'), o passaporte de Fujão foi finalmente apreendido.


Na Galeria de Artes do Museu de Fugópolis.


Fujão, enquanto observa uma pintura abstrata: "Isso é uma palhaçada! Chamaram isso de arte? Qualquer criança faz melhor!"

Zé Papagaio: "Mas Fujão, você não acha que tem uma beleza... uma profundidade?"

Fujão: "Profundidade? Só vejo um monte de borrões! É por isso que eu prefiro as coisas simples. Uma arma, um carro, uma boa garrafa de uísque. Isso sim que é arte!”


Zé Coringa, o Papagaio de Estimação.


E nesse momento, Zé Coringa, o papagaio de estimação do Fujão, era um mestre da dissimulação. Com sua memória prodigiosa, ele conhecia cada canto escuro da alma do chefe. Afinal, quem melhor que um papagaio para repetir tudo o que ouve? Mas a lealdade de Zé tinha seus limites. Quando a Polícia Federal bateu à sua porta, ele se viu diante de um dilema: manter a boca fechada e arriscar passar o resto da vida na cadeia, ou abrir o bico e entregar o chefe, salvando sua própria pele. O Fujão, por sua vez, observava tudo com um sorriso cínico, pronto para sacrificar seu fiel escudeiro se isso significasse salvar a própria pele. Afinal, como costumava dizer, "lealdade é para os fracos".


Zé Papagaio e o Investigador


Zé Papagaio encarava o investigador com um sorriso irônico. "O senhor acha mesmo que vou entregar o chefe? Ele é como um pai para mim." O investigador revirou os olhos. "Pai? Mais parece um patrão exigente que te paga em migalhas." Zé riu, uma risada curta e amarga. "O senhor não entende. A lealdade é tudo para mim. E eu sou leal ao Fujão desde criança." Mas por dentro, Zé sabia que sua lealdade estava sendo testada até o limite. A promessa de liberdade era tentadora demais para ser ignorada.


Agourento, o Chacal da Imprensa.


Agourento era um jornalista como uma hiena faminta, sempre à espreita da próxima carcaça política. Com um nariz afiado para o escândalo e uma língua afiada como navalha, ele era capaz de transformar qualquer fato em uma manchete sensacionalista. Seus artigos eram como bombas, explodindo reputações e deixando um rastro de destruição. Augorento era o mestre da manipulação, capaz de tecer narrativas tão complexas quanto uma teia de aranha, aprisionando seus leitores em suas próprias mentiras. Com um ego inflado como um balão de gás hélio, ele se considerava o guardião da verdade, quando na verdade era apenas um mero manipulador da opinião pública.


A imprensa descobriu e o escândalo foi enorme. Fujão respondeu: "É uma perseguição política... e também uma grande oportunidade para eu melhorar meu bronzeado em casa".


Agora, Fujão sonha em comparecer à posse de seu amigo eleito nos Estados Unidos, mas o passaporte sob custódia da justiça é um obstáculo intransponível. Ou será que ele encontrará uma maneira de burlar a lei mais uma vez? Talvez use um passaporte falso, ou melhor, um passaporte "alternativo".


A Grande Fuga Final: A Nova Identidade e o Império Digital.


Após escapar por um triz da justiça, Fujão se refugia em uma ilha paradisíaca, onde decide construir um novo império. Mas desta vez, não será um império político, e sim digital. Com a ajuda de uma equipe de hackers e especialistas em marketing, ele cria uma plataforma online onde vende cursos de "autoajuda para fugitivos". Os cursos prometem ensinar técnicas de disfarce, como abrir contas bancárias falsas e criar identidades online. Fujão se torna um guru da fuga, inspirando uma nova geração de evasores fiscais e criminosos. Seus seguidores o veem como um herói moderno, um Robin Hood dos tempos modernos, que rouba dos ricos (o governo) para dar aos pobres (ele mesmo).


A Caçada Global.


A Interpol, em parceria com as autoridades brasileiras, inicia uma caçada global para capturar Fujão. A cada passo que dão, Fujão está um passo à frente da lei. Ele viaja pelo mundo, deixando um rastro de pistas falsas e identidades roubadas.


O Confronto Final.


Em um clímax épico, a Interpol rastreia Fujão até uma ilha remota no Pacífico. Em uma perseguição frenética, Fujão utiliza todos os seus truques para escapar. Ele se transforma em um pescador local, depois em um monge budista, e por fim, em um surfista radical. Mas a cada tentativa de fuga, ele é mais uma vez descoberto. No confronto final, Fujão se encontra em uma praia deserta, cercado pela polícia. Ele tenta mais uma vez escapar, mas é capturado. No entanto, em vez de resistir à prisão, Fujão sorri e diz: "Vocês me pegaram, mas nunca me prenderão. Eu sou a fuga personificada."


O Legado


Fujão é extraditado para o Brasil e condenado a uma pena de prisão perpétua. No entanto, sua história se torna uma lenda. Ele é lembrado como um gênio do crime, um mestre da fuga e um símbolo da incompetência. Seus cursos online se tornam um desastre. Sua meta de inspirar uma nova geração de rebeldes fracassa, conseguindo apenas atrair meia dúzia de seguidores fanáticos.

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