O Crepúsculo do Guaíba.
O Centro Histórico, em angústia, se afogou.
Mercado dos Amores, suas paixões, silenciou.
Na rodoviária, sonhos se dispersaram.
No aeroporto, voos foram cancelados, amores a voar!
Metrô submerso, trabalhadores inquietos!
Progressos obstruídos, esperanças em xeque.
O Guaíba, em fúria, a cidade dominou.
Em suas águas turvas, a alegria afundou.
O Sol, indiferente, recusou-se a brilhar.
Nuvens de chumbo, lágrimas a derramar.
Os rios, em fúria, rugiram sem parar.
E o desespero, a todos, veio tomar.
Lares inundados, memórias à derivar.
Famílias desabrigadas, sem rumo, sem vida.
Um destino cruel, um presente amargo.
A dor da perda, um corte no coração sargo.
Quem habita agora o lar que outrora era nosso?
O estranho inquieto, um futuro incerto.
Um presente úmido, de cheiro de mofo e azedo.
O lembrete constante do mal que foi feito.
Mas Porto Alegre, erguendo a cabeça, ergue a voz.
Dos escombros ergue a força, refaz a sua foz.
No Guaíba renascente, a esperança a flamejar.
E a canção da superação, a cidade a cantar.
Viva a esperança, viva a nova manhã!
Porto Alegre renascida, em festa a se irmanar.
No Parque da Redenção, o verde a acolher.
Em cada canto, a vida a florescer.
Chimarrão quente, mate amargo para confortar.
No Brique da Redenção, arte a encantar.
Sorrisos nos rostos, alegria a contagiar.
A alma da cidade, em festa, a se irmanar.
Porto Alegre, cidade guerreira, exemplo de bravura!
Em cada desafio, encontra a força e a cura.
Com garra e união, ergue-se mais forte a cada dia.
Em sua linda Redenção, a alma se alegra e irradia.
Viva Porto Alegre! Cidade em festa, alma em redenção!
Um exemplo de força, união e superação!
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