Pular para o conteúdo principal

Postagem recente.

Bluesky: A Nova Sensação Entre os Brasileiros.

  A revolução das redes sociais descentralizadas na Bluesky As borboletas,  a logo da Bluesky. Nos últimos meses, o Bluesky tem se tornado uma verdadeira sensação entre os brasileiros. Criada por Jack Dorsey, fundador do Twitter, a plataforma ganhou destaque após o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil. Desde então, mais de 2 milhões de brasileiros se juntaram à rede social, atraídos por suas características únicas e promissoras. O que é o Bluesky? O Bluesky é uma plataforma de rede social descentralizada, o que significa que não é controlada por uma única empresa. Isso permite uma maior liberdade e controle para os usuários sobre seus dados e interações. A ideia por trás do Bluesky é permitir que os usuários tenham mais controle sobre suas identidades online e possam mover suas contas, mensagens e seguidores para outras redes sociais concorrentes. Principais Recursos do Bluesky: 1. Descentralização: A plataforma não é controlada por uma única entidade, dando aos usuários mais contr

Medo e o poder nas perspectivas filosófica e política de Maquiavel.

Buscar a Governança Ideal entre Medo e Liderança.


By Santi di Tito - Own work, 25 November 2019, Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=84353395
Nicolau Maquiavel. Créditoda  foto: Wikipédia 



Desde os tempos antigos, a filosofia e a política têm sido intrinsecamente ligadas na busca pelo entendimento da governança ideal.A natureza do poder e a influência das emoções humanas sobre ele são temas centrais que atravessam o pensamento político. 

O medo, em particular, tem sido um tópico de grande interesse, por ser uma força motriz poderosa que pode moldar não apenas indivíduos, mas também sociedades inteiras. 

Através da lente da filosofia política, podemos examinar como o medo é empregado pelos governantes e as implicações morais que acompanham seu uso. Inspirando-nos nas reflexões de Maquiavel, um dos mais notáveis pensadores políticos, exploraremos como o medo pode ser uma ferramenta de controle e o que isso revela sobre a natureza da autoridade e da obediência.

O Medo e o Governante: Uma Análise Inspirada em Maquiavel

Maquiavel, com sua visão astuta sobre a natureza do poder, vê o medo como uma ferramenta de governo mais estável do que o amor. Ele defende que o medo é uma constante que garante obediência e lealdade, enquanto o amor é condicional e volátil. O medo, portanto, não é apenas um sentimento, mas um instrumento político que, se usado com precisão, pode assegurar a ordem em um estado.

A Ética da Governança sob a Lente Maquiavélica.

A estratégia de governar pelo medo, embora eficaz, deve ser limitada por considerações éticas. Maquiavel reconhece que um governante prudente deve saber moderar o uso do medo, evitando crueldade desnecessária. O abuso do medo pode incitar ressentimento e rebelião, mas um uso calculado pode preservar a estabilidade e a dignidade humana. A ética maquiavélica, portanto, não ignora a moralidade, mas a adapta às exigências do poder.

O Equilíbrio entre Humanismo e Autoridade.

Contrapondo-se à perspectiva maquiavélica, um governante humanista visa harmonizar benevolência e autoridade. O medo é percebido como destrutivo, minando a confiança e a cooperação. Um líder humanista prefere inspirar e unir, ao invés de recorrer à intimidação. Contudo, as realidades do poder frequentemente desafiam os ideais humanistas, e até os líderes mais benevolentes podem se ver compelidos a usar o medo em nome do bem maior.

A Complexidade do Poder e a Governança

Essa síntese revela a complexidade das relações de poder e a tensão entre diferentes filosofias de liderança. A decisão de governar pelo amor ou pelo medo continua sendo um dilema central para líderes em todo o mundo, refletindo a eterna busca pelo equilíbrio entre controle e compaixão.

_______________


Notas de Referência


1. Maquiavel, N. (1532). “O Príncipe”.

2. Skinner, Q. (2000). “Maquiavel”.

3. Viroli, M. (1998). “Maquiavel”.

4. Pocock, J.G.A. (1975). “The Machiavellian Moment”.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O abc da mãe, para expressar, as suas qualidades.

As mães possuem suas qualidades no abc da vida.   A imagem diz o  abc da mãe  As mães, quantas qualidades elas possuem, desenvolvem e as colocam em prática, diariamente, vinte e quatro horas; durante uma vida inteira em prol dos seus filhos. Entretanto, dificilmente os filhos percebem e reconhecem esta árdua luta das mães e são gratos a elas. Observem neste singelo texto, quanto as progenitoras fazem para seus filhos.   Estes dons surgem desde quando ela engravida pela primeira vez dando à luz seus filhos (as). Elas no cotidiano colocam em prática através de sua consciência maternal todas suas qualidades de mães para a proteção, provisão e educação dos filhos. O mais estranho e ingrato é que poucos filhos reconhecem a importância da sua mãe enquanto estão juntos. Muitos somente irão reconhecer e lamentar a sua real importância quando elas morrem. Os filhos deveriam observar e valorizar as qualidades da mãe.   Neste simples abc da mãe, todos os filhos deveriam sempre obser

Candeeiro ou lamparina antiga, mas muito usado no Brasil.

O candeeiro fez parte da vida do povo nos tempos remotos e na atualidade.   Sem luz se usa o candeeiro. Candeeiro é a lamparina, artefato antiquíssimo, composta por duas partes simples. A sua base é feita de lata comum. Pode-se observar que é um desenho simplório, num formato de uma pirâmide. No topo desta pirâmide usa-se pavio de fabricado de algodão. Ele é umedecido com querosene, que é colocado na parte de baixo, como podemos observar tem uma forma redonda, mas como base piramidal.

A família Barros no Brasil e no mundo.

O apelo é desafiador. Família Barros. Após diversos apelos de familiares, amigos e descendentes da Família Barros, solicitamos realizar uma pesquisa e elaboração de um artigo sobre nossas origens. Agora tomei coragem e assumi esta responsabilidade de efetuar este trabalho. Uma tarefa desafiadora, mas, ao mesmo tempo, muito interessante para conhecermos nossas raízes. Em psicologia, é possível compreender a inquietude provocada pela busca do homem por sua identidade familiar. A curiosidade de saber onde estamos, de onde viemos e de onde as nossas origens foram originadas é dever do ser humano. É uma tarefa difícil, mas, gradualmente, vou construindo essa trajetória histórica. Informo que este é um trabalho de análise histórica genérica e não uma genealogia de uma família específica.  Dessa forma, considero este trabalho como um esforço inicial, dada a magnitude desta família, que está dispersa pelo Brasil e pelo mundo.  No entanto, acredito que ele pode ser aprimorado com a ajuda dos le