O Azul do Céu em Voo!
O pássaro-azul, feliz na natureza.
Na vastidão azulada, o beija-flor alado.
Sob o céu chorou, em tristeza mergulhado.
Rumo ao desconhecido, ele alçou vôo apressado.
Era quase um brasileiro, no gesto acostumado,
Mas revelou-se um viajante, do norte encantado.
Pátria não tem a ave, é do mundo abraçado.
O homem do norte, frio, sem paixão declarada!
Despreza o canto dos pássaros, o verde amado.
Escolhe a fumaça, a ferrugem, o metal pesado,
Chamas e venenos, por dinheiro, são trocados.
Ele lança ao céu a fumaça, o azul é manchado.
Prejuízos ao ar, à vida, ao sonho dourado.
Em vez de aves, ama o X da graxa, o fado.
Entre amor e ódio, o verde é disputado.
O verde é disputado, entre amor e ódio, balançado.
O X desbotado, ao egoísta é consagrado.
Como Narciso, no espelho do lago, encantado.
Mas sua arrogância ao mundo é um fardo.
O X funesto, marca de um legado amargurado,
Provoca náuseas, no coração, um golpe afiado.
Ele se crê dono da Terra, mas será enterrado.
Esse imperador, sem coroa, será desafiado:
Seu império de arrogância será desmoronado!
Ninguém é senhor absoluto, é um fato provado.
A poluição vem da Terra, no ar é espalhado.
O pássaro-azul partiu, deixando o X desgraçado,
Sem graça, o mundo não fica encantado.
Sua falência é certa, o Brasil é lembrado.
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