Segundo os pescadores do Peru, esse fenômeno foi notado por volta de 1800.
Os Estragos do El Niño, no RS.
É notável que as primeiras anotações que indicam o surgimento do fenômeno climático El Niño datam de 223 anos. Os pescadores peruanos registraram a variação da temperatura do pacífico, o que resultou na diminuição das pescarias durante a estação aquecida e na abundância de peixes no período de resfriamento das águas da costa do Peru.
O nome “El Niño” tem origem em 1800, quando pescadores na costa do Pacífico da América do Sul perceberam que uma corrente oceânica quente surgia a cada ano, intercaladamente. Neste período de aquecimento, os peixes eram raros na região, o que interferiu negativamente no abastecimento de alimentos pesqueiros do Oceano Pacífico. A pesca é uma atividade vital para a sobrevivência das comunidades costeiras peruanas. A elevação da temperatura média no litoral estava relacionada ao período natalino.
Os pescadores peruanos referiram-se ao nascimento do Menino Jesus. Dessa forma, denominaram o fenômeno climático El Niño, que significa “o menino” em espanhol.
A população peruana pesca para manter a sua subsistência.
A pesca nesta região é benéfica para a população do país. Contudo, a taxa de pescados cresceu significativamente durante o período de La Niña, uma vez que a água fria do oceano é rica em nutrientes provenientes das profundezas geladas do Pacífico. É notório um aumento considerável no número de peixes capturados.
No entanto, este fenômeno já causou danos significativos ao setor da pesca e, com o decorrer dos anos, tornou-se cada vez mais rebelde e, atualmente, causa grandes sinistros em toda a Terra. A cada ano, aumentam-se os danos humanos e materiais causados.
O El Niño é um fenômeno que assusta e atormenta os brasileiros há muitos anos.
As enchentes que já aconteceram no Sul do Brasil, especialmente no RS e em SC, são, com toda certeza, a fúria do adolescente climático e travesso, o temido El Niño.
A enchente mais comentada de Porto Alegre ocorreu em 1941. Neste evento, o Lago do Guaíba atingiu o recorde de 4,76 metros de altura, representando o maior nível registrado em enchentes no Estado do Rio Grande do Sul. Apesar de não haver registros, é provável ter sido provocado por um garoto do clima e atrevido que não respeitava os limites comportamentais. Não há autoridade que determine esse delinquente climático e sua (gangue) perversa: as nuvens, os ventos, as descargas elétricas, os granizos e as chuvas intensas e torrenciais. Quando o delinquente climático deixa o seu “habitat”, o Oceano Pacífico, já dá os primeiros sinais, como os trovões, e pinta os céus com seus clarões de arrepiar qualquer ser vivo da Terra. Todos se esforçam para se proteger, mas o indivíduo de 223 anos de existência se comporta como o pior dos revoltados entre os seres humanos na (delinquência) juvenil. Será que este ser das águas gélidas do Pacífico, ingeriu alguma substância ilegal e estragada para se sentir tão alucinado? É inerente à natureza dele, que não tem limites, desperta violentamente, visando causar danos, dores e sofrimentos aos seres humanos. Por onde ele passa pode depois verificar os danos concretizados nas regiões e cidades gaúchas.
O El Niño causou grandes problemas à população.
Nos últimos tempos, observamos os efeitos significativos do fenômeno climático El Niño. Os anos mais dramáticos recentes no Estado do Rio Grande do Sul foram os anos de 2015 e 2023. Afirmo isso porque já tive momentos de desespero e não sabia o que fazer, a não ser invocar a misericórdia e a compaixão de Deus, uma vez que Ele consegue deter este velho rebelde que causou danos e mortes em todo o Sul do Brasil.
No entanto, todos os principais portais de meteorologia do Brasil, inclusive a Metsul meteorologia, afirmam que este fenômeno ocorrerá até o outono de 2024. Você já deve ter se dado conta do impacto e da dor que este fenômeno poderá causar à nossa população, que, desde junho, suporta as sequências de ciclones catastróficos que ocorrem no estado do Rio Grande do Sul.
A confirmação do super El Niño, causa temor na população.
Este super El Niño poderá agravar o drama das pessoas que já enfrentaram e sobreviveram aos severos ciclones que atingiram os estados do RS, SC e Paraná. Lamentamos a morte de todos os envolvidos nos eventos climáticos ocorridos nos meses de junho e novembro em terras gaúchas.
A primeira enchente no Litoral norte gaúcho causou a morte de 16 pessoas. A maior enchente do Vale do Taquari deixou 50 pessoas mortas e oito desaparecidas, devido aos ciclones.
O Super El Niño, conforme a Metsul, é uma anomalia que será a mais intensa dos últimos cinquenta anos. A região do Oceano Pacífico Equatorial atingiu 3.º.4, o pior quadro climático dos últimos anos, ou seja, desde 2015 e 2016.
Há relatos de pessoas traumatizadas com pânico ao olhar para o céu e constatar as nuvens de chuva, ao receberem os avisos da Defesa Civil para deixar suas casas e salvar suas vidas. São situações que provocam o esgotamento e a exaustão mental das pessoas. O desespero surge, geralmente, quando percebem que não têm mais o que fazer, a não ser viver sob a dependência humilhante de outras pessoas.
Em primeiro lugar, isso ocorreu devido à perda de uma vida inteira de trabalho árduo para obter a casa própria e todos os bens materiais necessários para viver com dignidade.
Em segundo lugar, é crucial encontrar o altruísmo de outras pessoas para iniciar uma nova história, que nunca causará medo ou desapontamento.
A solidariedade da comunidade e até de outros Estados da Federação auxilia os atingidos pelas inundações devastadoras provocadas pelos ciclones de 2023.
Nos meses seguintes, fique atento à fúria do El Niño.
Assim sendo, é necessário aguardar o que ocorrerá com calma e, sobretudo, com prudência. Sempre respeitar os alertas dos institutos de meteorologia do Brasil, da Defesa Civil do município e estado.
No entanto, nunca deixe a sua vida em risco. Em caso de ciclones severos, vendavais, granizos e chuvas catastróficas, procure lugares seguros para se proteger. Em caso de infortúnio, se sua residência for atingida por um evento inesperado, avise a defesa civil ou o corpo de bombeiros do seu município para poderem realizar o resgate da família e seus pertences para abrigos públicos fornecidos pelas prefeituras.
No entanto, em situações de desastres naturais, deve-se dar prioridade à vida.
Se os bens materiais foram levados pela enchente ou a casa foi destelhada e molhou tudo, abandone-os. Contudo, siga em frente com o coração apertado para locais seguros para preservar a sua vida e a da sua família.
Enquanto estiverem vivos, você e a sua família continuarão a lutar para reconstruir tudo novamente. Apesar do sofrimento, o nosso povo terá forças para recomeçar com muita coragem e reconstruir tudo de novo.
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