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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

Saiba como El Niño surgiu.

Segundo os pescadores do Peru, esse fenômeno foi notado por volta de 1800.


A foto mostra os estragos da enchente, do El Niño, no Vale dos Sinos, RS.
Os Estragos do El Niño, no RS.



É notável que as primeiras anotações que indicam o surgimento do fenômeno climático El Niño datam de 223 anos. Os pescadores peruanos registraram a variação da temperatura do pacífico, o que resultou na diminuição das pescarias durante a estação aquecida e na abundância de peixes no período de resfriamento das águas da costa do Peru.



O nome “El Niño” tem origem em 1800, quando pescadores na costa do Pacífico da América do Sul perceberam que uma corrente oceânica quente surgia a cada ano, intercaladamente. Neste período de aquecimento, os peixes eram raros na região, o que interferiu negativamente no abastecimento de alimentos pesqueiros do Oceano Pacífico. A pesca é uma atividade vital para a sobrevivência das comunidades costeiras peruanas. A elevação da temperatura média no litoral estava relacionada ao período natalino.



Os pescadores peruanos referiram-se ao nascimento do Menino Jesus. Dessa forma, denominaram o fenômeno climático El Niño, que significa “o menino” em espanhol.


A população peruana pesca para manter a sua subsistência. 


A pesca nesta região é benéfica para a população do país. Contudo, a taxa de pescados cresceu significativamente durante o período de La Niña, uma vez que a água fria do oceano é rica em nutrientes provenientes das profundezas geladas do Pacífico. É notório um aumento considerável no número de peixes capturados.



No entanto, este fenômeno já causou danos significativos ao setor da pesca e, com o decorrer dos anos, tornou-se cada vez mais rebelde e, atualmente, causa grandes sinistros em toda a Terra. A cada ano, aumentam-se os danos humanos e materiais causados.



O El Niño é um fenômeno que assusta e atormenta os brasileiros há muitos anos.


As enchentes que já aconteceram no Sul do Brasil, especialmente no RS e em SC, são, com toda certeza, a fúria do adolescente climático e travesso, o temido El Niño.



A enchente mais comentada de Porto Alegre ocorreu em 1941. Neste evento, o Lago do Guaíba atingiu o recorde de 4,76 metros de altura, representando o maior nível registrado em enchentes no Estado do Rio Grande do Sul. Apesar de não haver registros, é provável ter sido provocado por um garoto do clima e atrevido que não respeitava os limites comportamentais. Não há autoridade que determine esse delinquente climático e sua (gangue) perversa: as nuvens, os ventos, as descargas elétricas, os granizos e as chuvas intensas e torrenciais. Quando o delinquente climático deixa o seu “habitat”, o Oceano Pacífico, já dá os primeiros sinais, como os trovões, e pinta os céus com seus clarões de arrepiar qualquer ser vivo da Terra. Todos se esforçam para se proteger, mas o indivíduo de 223 anos de existência se comporta como o pior dos revoltados entre os seres humanos na (delinquência) juvenil. Será que este ser das águas gélidas do Pacífico, ingeriu alguma substância ilegal e estragada para se sentir tão alucinado? É inerente à natureza dele, que não tem limites, desperta violentamente, visando causar danos, dores e sofrimentos aos seres humanos. Por onde ele passa pode depois verificar os danos concretizados nas regiões e cidades gaúchas.



O El Niño causou grandes problemas à população.


Nos últimos tempos, observamos os efeitos significativos do fenômeno climático El Niño. Os anos mais dramáticos recentes no Estado do Rio Grande do Sul foram os anos de 2015 e 2023. Afirmo isso porque já tive momentos de desespero e não sabia o que fazer, a não ser invocar a misericórdia e a compaixão de Deus, uma vez que Ele consegue deter este velho rebelde que causou danos e mortes em todo o Sul do Brasil.



No entanto, todos os principais portais de meteorologia do Brasil, inclusive a Metsul meteorologia, afirmam que este fenômeno ocorrerá até o outono de 2024. Você já deve ter se dado conta do impacto e da dor que este fenômeno poderá causar à nossa população, que, desde junho, suporta as sequências de ciclones catastróficos que ocorrem no estado do Rio Grande do Sul. 



A confirmação do super El Niño, causa temor na população.


Este super El Niño poderá agravar o drama das pessoas que já enfrentaram e sobreviveram aos severos ciclones que atingiram os estados do RS, SC e Paraná. Lamentamos a morte de todos os envolvidos nos eventos climáticos ocorridos nos meses de junho e novembro em terras gaúchas. 


A primeira enchente no Litoral norte gaúcho causou a morte de 16 pessoas. A maior enchente do Vale do Taquari deixou 50 pessoas mortas e oito desaparecidas, devido aos ciclones.


O Super El Niño, conforme a Metsul, é uma anomalia que será a mais intensa dos últimos cinquenta anos. A região do Oceano Pacífico Equatorial atingiu 3.º.4, o pior quadro climático dos últimos anos, ou seja, desde 2015 e 2016.





Há relatos de pessoas traumatizadas com pânico ao olhar para o céu e constatar as nuvens de chuva, ao receberem os avisos da Defesa Civil para deixar suas casas e salvar suas vidas. São situações que provocam o esgotamento e a exaustão mental das pessoas. O desespero surge, geralmente, quando percebem que não têm mais o que fazer, a não ser viver sob a dependência humilhante de outras pessoas. 


Em primeiro lugar, isso ocorreu devido à perda de uma vida inteira de trabalho árduo para obter a casa própria e todos os bens materiais necessários para viver com dignidade.


Em segundo lugar, é crucial encontrar o altruísmo de outras pessoas para iniciar uma nova história, que nunca causará medo ou desapontamento.


A solidariedade da comunidade e até de outros Estados da Federação auxilia os atingidos pelas inundações devastadoras provocadas pelos ciclones de 2023.



Nos meses seguintes, fique atento à fúria do El Niño.


Assim sendo, é necessário aguardar o que ocorrerá com calma e, sobretudo, com prudência. Sempre respeitar os alertas dos institutos de meteorologia do Brasil, da Defesa Civil do município e estado.  


No entanto, nunca deixe a sua vida em risco. Em caso de ciclones severos, vendavais, granizos e chuvas catastróficas, procure lugares seguros para se proteger. Em caso de infortúnio, se sua residência for atingida por um evento inesperado, avise a defesa civil ou o corpo de bombeiros do seu município para poderem realizar o resgate da família e seus pertences para abrigos públicos fornecidos pelas prefeituras. 


No entanto, em situações de desastres naturais, deve-se dar prioridade à vida.

Se os bens materiais foram levados pela enchente ou a casa foi destelhada e molhou tudo, abandone-os.  Contudo, siga em frente com o coração apertado para locais seguros para preservar a sua vida e a da sua família. 


Enquanto estiverem vivos, você e a sua família continuarão a lutar para reconstruir tudo novamente. Apesar do sofrimento, o nosso povo terá forças para recomeçar com muita coragem e reconstruir tudo de novo.  

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