A crise do IPE Saúde não é dos Servidores Públicos.
Os servidores pagando a conta mais uma vez. |
As dívidas do Instituto se dão justamente pelos salários dos servidores(as), que não recebem a reposição da inflação há anos. Por conseguinte, não conseguem colaborar com a arrecadação, que é a base da entidade. Por isso, o desequilíbrio de contas do IPE Saúde chegou nesse nível estratosférico.
Segundo dados do Índice de Preços no Consumidor (INPC/IBGE), há servidores(as) do Rio Grande do Sul que, de 2014 para cá, tiveram apenas a reposição de 6% concedida em 2022, acarretando uma redução dos salários em 56,5%.
O que o Governador quer, na verdade, é apontar um culpado – de preferência que não seja ele. Para Leite, quem deve carregar a culpa é o servidor(a) público(a), que ganha pouco e ainda será penalizado por isso, tendo seu direito a um serviço de saúde de qualidade tirado de si e de seus dependentes, por não conseguir arcar com estas despesas.
Como o projeto ainda não foi protocolado na Assembleia Legislativa, há chance de revertermos este ataque. Vem com o CPERS lutar por um IPE Saúde público, solidário e de qualidade.
*Nota.
Créditos do texto e Imagem para o autor:
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