Nunca se viu tantas famílias endividadas, no Brasil como agora.
A cédula de 200 Reais, corroída pela inflação e o dólar americano. |
A situação das famílias brasileiras é dramática com o desemprego que traz a reboque muitos problemas como dívidas, inadimplência, fome e miséria. O empenho financeiro das famílias já perdeu o controle em todo o Brasil.
O país está mergulhado numa inflação
descontrolada e acumulada
de 10,07%, de 12 meses, vem a corroer o salário-mínimo que é
extremamente insignificante para a população manter qualidade de vida. Algo que
não existe mais desde o golpe de 2016 aos dias atuais, no pior governo dos
últimos tempos que o país já teve. No entanto, muitos querem jogar a culpa
exclusivamente na pandemia
da COVID-19, não é incompetência absoluta do atual governo do Brasil.
A economia brasileira apresenta
sinais claros de recessão. Simultaneamente estão sendo transferidos para a
população vários efeitos colaterais danosos como, desemprego, fome, miséria,
dólar e os juros altos, inflação e constantes reajustes de preços, de todos os
setores da cadeia econômica e de bens e serviços.
O endividamento puxa o reboque da
inadimplência da população.
Além disso, começam a aparecer
bruscamente, as principais decorrências que atingem diretamente a todos; o
temeroso endividamento das famílias brasileiras atinge
o índice de 77,7%. Há pesquisas que apontam para a existência do
comprometimento da renda familiar, que
está na faixa entre 70,9%. Isto significa que a luz de alerta vermelha
da inadimplência, já estava acesa há muito tempo. Contudo, tem muitas famílias
que ainda não perceberam a gravidade da crise econômica e continuam comprando
em alta velocidade, sem organizar o orçamento familiar e não se dão conta, do
alerta vermelho de não poderem honrar seus compromissos das dívidas. Todos
correm sério risco de um verdadeiro colapso financeiro em um futuro muito
próximo. A consequência primeira da inadimplência que hoje tem um índice
assombroso de 78% e das falências
das empresas, com 14,1% será o nome sujo nos órgãos de proteção ao
consumidor, junta comercial e Receita Federal. Isto é, milhões de brasileiros
estão com seu (Cadastro de Pessoas Físicas) CPF ou CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas) empresários que faliram e estão bloqueados no comércio. No
entanto, surge a questão como sobreviver daqui a para frente, com o nome sujo
no mercado e sem emprego para garantir a manutenção do lar e renegociar as
dívidas com os bancos e as operadoras de cartões de créditos.
É imprescindível parar de comprar coisas que
não se pode pagar a dívida.
Se não frearam as compras podem
entrar num endividamento perigoso que poderá trazer grandes dores de cabeça
para honrar os compromissos assumidos, nas lojas e instituições financeiras. No
momento de comprar por motivações diversas, que aguçam o impulso inconsciente
de muitas famílias adquirirem bens desnecessários; caem no esquecimento, de não
poderem quitar as compras. A partir de então, inicia o endividamento sem
controle gerando profundos problemas financeiros e principalmente de saúde
física e mental. Contudo, se a saúde econômica de uma nação vai bem,
consequentemente o bem-estar entre a população também estará bem. Isto é,
porque de uma maneira geral existem descontentamentos entre as pessoas porque
não conseguem mais adquirir bens de consumo mínimos e de máximos valores.
Conseguir comodatos fáceis, pode ser
problemático; se não for bem gerido.
Entretanto, no país é muito fácil
às famílias entrarem em uma bola de neve sem controle de endividamento.
Ingredientes para esta receita perigosa não muitas para prejudicar as finanças
das famílias. O valor do
salário-mínimo ínfimo de R$ 1.212,00 já nasceu corroído pela inflação
que está no ápice. Em 12 meses, já atinge o
índice de 10,7%. Contudo, este valor não repõe os valores reais dos
salários, isto significa que a população que ainda ganha este salário permanece
sem poder para comprar nada. No entanto, imaginem o universo de mais 70%
brasileiros, os quais não tem mais este valor e vivem de bicos (emprego
informal) caminham para o grupo da fome e da miséria no país.
Muito cuidado para contrair empréstimos hoje.
A foto mostra o verso da nota de 200 Reais figura principal é o lobo guará. |
Hoje é tudo facilitado
principalmente quando se toca na questão do crédito pessoal e dos aposentados.
A avaliação de risco parece não ter um rigor tanto quanto em épocas passadas. O
próprio governo, os bancos, as financeiras e as instituições de cartões de
créditos incentivam as famílias a fazerem empréstimos facilitados a juros altíssimos.
Isso para incentivar a todos a comprar sem uma minuciosa planilha; do que se
recebe é do que pode se gastar mensalmente.
A organização do orçamento
pessoal e da família são imprescindíveis, na hora de pensar em comprar algum
bem, seja eles duravam ou perecíveis, para depois não gerar problemas
financeiros no lar. O perigo é a existência de diversas maneiras e modalidades
do mercado financeiro assediar
os consumidores para contrair empréstimos. Eles fazem propostas
tentadoras que muitos entram sem pensar na lábia dos vendedores de produtos financeiros
e aceitam vários cartões de créditos com juros astronômicos, com limites acima
do poder da renda familiar; mesmo para famílias que já estão endividadas.
A portabilidade entre bancos precisa de atenção, para não se prejudicar mais.
Portanto, muitas dessas empresas
de cartões até oferecem a
portabilidade das dívidas. Os bancos usam este expediente oferecendo
facilidades que muitas vezes, devido às taxas (extras) que vem embutida, não
compensa cada caso é um caso a ser avaliado.
Todavia, é necessária muita
atenção, para fazer este tipo de negociação. Há situações em que é bom, mas em
outras não, para executar a portabilidade, de dívidas bancárias, não obstante,
outras circunstâncias não são aconselháveis. O melhor é negociar com o gerente
do seu banco. Isto vai depender muito do que será oferecido numa delicada
negociação financeira desta envergadura, principalmente para quem já está
atolado em dívidas. Contudo, não se preocupam se existe lastro para garantir as
dívidas contraídas. O resultado é o alto índice de endividamento, que se inicia
em (efeito) cascata.
As dívidas geram doenças nas pessoas é muito triste.
Todavia, hoje muitas famílias e
pessoas em particular, estão a adoecer porque não conseguem honrar seus
compromissos assumidos com bancos, financeiras, operadoras de “internet”, luz,
água, gás e lojas. Até a venda da esquina que é lá onde se compram comida, na
confiança e ainda assim, não conseguem quitar essas contas básicas. Todo o
processo de inadimplência tem seu início ao perder o emprego e não conseguir
mais, entretanto, as complicações, em geral, vêm em formato de vendavais, que
são arrasadores para todos, que lutam para quitar as suas dívidas.
Para quitar as dívidas, mesmo
sabendo que não é uma tarefa simples, mas é possível e necessária. Cortar
radicalmente tudo que avaliar supérfluo e deixar o essencial. É uma legítima
operação de guerra contra o endividamento. Isto se chama organização para
limpar o nome no comércio e voltar a ter crédito dentro da responsabilidade.
Entrar num endividamento sem perspectiva de solução interfere no emocional de
qualquer cidadão e de toda a família.
Esta situação ruim faz derrubar a
autoestima de qualquer pessoa chegando às últimas consequências inimagináveis.
Começam a aparecer inúmeras doenças psíquicas e há casos que muitos somem dos
círculos sociais caindo no isolamento devido à vergonha das dívidas que querem
ajudar, mas não sabem por onde começar.
Por isso, fazer as planilhas,
pensar, avaliar, são verbos fundamentais para serem conjugados e colocados em
prática antes de criar qualquer tipo de negócio agora de caos na qual passa a
economia do Brasil.
O novo Presidente do Brasil terá o dever de combater a inadimplência dos endividados.
O próximo Presidente eleito em
outubro terá que fazer alguma política pública para ajudar a combater a
inadimplência da população que é dramática. É necessário o novo governo entrar
em ação com os bancos e as operadoras de cartões de crédito para excluir os
juros abusivos dos empréstimos.
Precisa criar postos de trabalho
para todos e assim, fazer girar a roda da economia porque está parada, com essa
parcela da população sem ocupações e gerações de rendas. Nestas condições se
torna impossível retirar o país da recessão econômica atual.
Somente assim para ajudar os
endividados quitarem suas contas e desta forma o país voltará a normalidade,
não, será algo simples. Todavia, quem assumir o comando do Brasil em janeiro de
2023 terá muito trabalho a realizar para fazer a população ter mais tranquilidade
com carteira assinada, que fará todos terem segurança e proporcionarem
qualidade de vida.
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