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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

Conheça a origem do pila no RS.

O imaginário popular é abastecido de lendas e contos que fazem história.

A foto mostra uma cédula de (Cinquenta) 50 pila gaúcho, equivale a 50 Reais da moeda nacional brasileira.
A foto mostra Cinquenta (50 pila gaúcho), equivale a 50 Reais da moeda do Brasil.


O Estado do Rio Grande do Sul é rico em lendas e causos que entram para o cotidiano popular do gaúcho e dos brasileiros. Neste gênero literário o maior escritor gaúcho é Simões Lopes Neto. Entre os livros mais famosos e lidos estão as compilações dos contos gauchescos e lendas do Sul. Entretanto, o nosso país tem uma diversidade literária grandiosa nas cinco regiões geográficas as quais compõem este Brasil continental. Todas essas regiões são abrilhantadas com os grandes escritores em todos os gêneros literários que enriquecem a cultura nacional e são espraiadas em todo o mundo.

O Brasil tem grandes escritores, escritoras, poetas, poetisas e romancistas que estão na lista dos melhores autores internacionais.

A nação brasileira tem excelentes escritores e só falta apoio para terem mais.

 

O Brasil tem uma sementeira de produtores literários enormes, o que está faltando atualmente é mais incentivo aos novos escritores que surgem diariamente. Infelizmente, não tem apoio do governo federal, via Ministério da Educação e Cultura. Muitos talentosos escritores que estão espalhados em todas as escolas brasileiras, terminam desistindo de realizarem os seus sonhos de ver publicados suas obras porque não há incentivo dos governos.

 

Os professores fazem os seus esforços colossais ao notarem em sala de aulas grandes talentos. Eles dão todos os incentivos aos seus alunos, mas muitos se frustram porque não conseguem seguir adiante com suas produções. Muitas campanhas literárias são realizadas em salas de aula, são realizados concursos literários na escola e ao nível regional. Todavia, essas produções terminam cair no esquecimento porque não há interesses das editoras públicas e privadas para publicar as obras dos novos escritores.

 

Essa realidade ocorre desde o ensino infantil, fundamental, médio e nas universidades. Os escritores existem em todo o Brasil, o que falta é o amparo, o incentivo financeiro a literatura brasileira para que o país possa ter novos literatos os quais tenham as suas obras impressas e divulgadas para serem lidas no Brasil e no mundo.

 

A origem do sinônimo “PILA” para dinheiro gaúcho de 1835.

 

O pila é muito conhecido no Sul do Brasil como dinheiro imaginário, creio que já está se espalhando nas demais regiões brasileiras.

Aqui no Rio Grande do Sul o (pila) é como se fosse a moeda gaúcha, seria uma espécie de câmbio imaginário, o valor de 1 pila equivale a 1 real. É muito corriqueiro entre a população se expressar assim: hoje o preço da gasolina custa 7 pila em vez de sete reais. O quilo de pão custa 5 ou 6 pila, em vez de (R$ 6) reais. O diálogo entre as pessoas é assim: este produto vale tantos pilas, aproveite que baixou de preço antes valia 30 pilas e agora equivale a 20. O adolescente ou jovem chega bem perto da mãe e diz: mãe me dá 5 pila para comprar sorvete. O jovem que começa a namorar não trabalha, mas precisa ir ao cinema com a namorada e diz para o pai. Paizão me arruma aí algumas pilas porque hoje vou sair com a minha amada!

 

Uma excelente ilustração é a origem da moeda pila no Sul.

 

A foto mostra 10 pila uma espécie de dinheiro no linguajar regional do Rio Grande do Sul. Na cédula de 10 pila está inscrito: Republica Rio-Grandense 20-09-1835.
Na foto 10 pila, a cédula de 10 pila, está inscrito: Republica Rio-Grandense 20-09-1835.


Para ilustrar e incentivar aos novos escritores trouxe aqui este pequeno recorte literário e lendário do grande escritor gaúcho José Clemente Pozenato, sobre a lenda do (pila).

O termo pila vem de Pilla, que foi um político Raul Pilla, secretário da agricultura do RS em 1936, que segundo consta, em determinada eleição distribuía metade da nota de dinheiro para os eleitores que estavam prestes a votar, na promessa de entregar a outra metade se fosse eleito. Os cabos eleitorais entregavam a metade da nota dizendo o nome do candidato “Pilla” … e este termo para dinheiro chamado de “Pila” foi rapidamente assimilado pelos populares, espalhando-se como sinônimo de “dinheiro”, inclusive em (SC) e depois pelo resto do Brasil, já que muitos gaúchos com o passar do tempo migraram para outros estados do país.”

Fonte: Irmão Elvo Clemente, pró-reitor da PUCRS, poeta, escritor, membro da Academia Rio Grandense de Letras — Brasil.

 

Naquela época a venda e a compra de votos eram abertas.

 

Portanto, o interessante desse recorte literário e lendário que está fixado no imaginário popular é o aspecto político. Neste pequeno trecho sobre a definição do e sinônimo do termo pila, está a esperteza do político da época. Até pouco tempo, muitos políticos sem escrúpulos procuravam comprovar os votos dos eleitores. Seguindo o mesmo ritmo da falta de consciência, sobre o poder do voto, muitos eleitores vendem seus votos por valores irrisórios ou trocas de favores. Ainda que, não fosse punido, por crime eleitoral, tanto para o comprador, quanto para o vendedor de votos, em razão das grandes dificuldades da justiça eleitoral, da época punir a todos os contraventores eleitorais. Portanto, era crime sim, porque essa ação é de cidadão desonesto, tanto daquele período e principalmente atualmente.

A impressão que fica é que nada acontecia de punições naquele era que tudo era realizado com votos de papéis e escrito a punho e jogado na urna confeccionada de couro, tecidos e lonas.

As apurações para saber o resultado de uma eleição presidencial como vai ocorrer agora, levaria meses para conhecer o vencedor. Hoje é questão de horas para saber o eleito, após terminar o fim da votação e com segurança de 100%.

Todavia, hoje a justiça eleitoral pune com o rigor da lei qualquer candidato ou eleitor que tentar praticar este tipo de crime.

O voto do cidadão é algo tão sublime e poderoso que merece todo o zelo possível tanto do eleitor, quanto do candidato concorrente a algum cargo eletivo no Brasil. A justiça Eleitoral está de prontidão (24h) para receber qualquer tipo de denúncia neste sentido.

Na hora de praticar o ato de votar você é soberano. Na cabine de votação está sozinho, você e sua consciência, na mais perfeita liberdade de expressão democrática.

Comentários

  1. No Rio Grande do Sul o (pila) é como se fosse a moeda gaúcha, seria uma espécie de câmbio o valor de 1 pila equivale a 1 real. É muito corriqueiro entre a população se expressar assim: hoje o preço da gasolina custa 7 pila em vez de sete reais. O quilo de pão custa 5 ou 6 pila, em vez de (R$ 6) reais. O diálogo entre as pessoas é assim: este produto vale tantos pilas, aproveite que baixou de preço antes valia 30 pilas e agora equivale a 20. O adolescente ou jovem chega bem perto da mãe e diz: mãe me dá 5 pila para comprar sorvete. O jovem que começa a namorar não trabalha, mas precisa ir ao cinema com a namorada e diz para o pai. Paizão me arruma aí algumas pilas porque hoje vou sair com a minha amada!

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