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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

A história do cinema no Brasil está nas cinzas.

O prejuízo é inumerável para a sétima arte brasileira.

A foto mostra o fogo da cinemateca Brasileira de São Paulo.
Fogo na cinemateca Brasileira/Créditos/Rede Brasil Atual.  


Este infeliz episódio do incêndio sobre o galpão da Cinemateca Brasileira, que está localizado, na zona oeste da Capital paulista, São Paulo, nesta última quinta-feira dia 29 de julho de 2021, apagou em definitivo, parte da história do cinema do país. Este dia será marcado como a destruição através do fogo do maior acervo cinematográfico do cinema do Brasil.

Mais uma vez a sétima arte do país sofre o pior golpe em seus anos de existência. O que foi queimado ficará sem volta desta coleção de 250 mil rolos de filmes, documentos históricos, e outros que se transformaram em cinzas e certamente pouca coisa deve ter sido salva. No entanto, os poucos que foram salvos, certamente devem ter sido danificados, a sua qualidade, porque foram atingidos, com a temperatura do fogo e a água sobre os rolos. Materiais sensíveis que dificilmente serão recuperados. Foram 100 anos de história da maior coleção de arte audiovisual do país, que foram destruídos em poucas horas de fogo terrível. Alguém precisa ser responsabilizado por este dano a arte dos primórdios da história do cinema brasileiro.

A arte cinematográfica do país se transformou em cinzas.

 

Portanto, é mais um episódio predatório para a arte cinematográfica brasileira, o mundo acompanhou ao vivo, tudo ao ser transformado em cinzas, é mais uma desgraça nesta era bozonarista, o período das trevas. Contudo, se percebe que algo muito sintomático, no tocante a tudo que está relacionado a arte, corre sério perigo de ser transformado em cinzas.

Este desgoverno já entrou para os anais da história como o mais retrógrado, extremista e destruidor do país, seu povo e suas riquezas, artísticas, culturais e naturais. É atualmente o grande inimigo da educação, da ciência e do mundo da arte em suas mais diversas vertentes, nas quais formam o seu conjunto da produção humana na história.

A vítima recente foi este galpão da Cinemateca Brasileira, onde se guardavam obras importantes da sétima arte e outros documentos. O Galpão transmite a ideia de total insegurança, de abandono e descaso seja de responsabilidade de qualquer ente federado, mas parece que a arte seja ela de qualquer natureza, não tem segurança e respeito neste país. Estas obras de arte do cinema brasileiro, por certo, poderiam estar  guardadas em um local muito mais seguro e adequado? Não estavam, veja no aconteceu? Simplesmente se transformaram em montes de cinzas! Alguém é culpado e precisa ser responsabilizado e punido.

A impressão que permanece é que este acervo cinematográfico, o maior da América Latina tão grande e importante, estava mantido sob os cuidados do descaso. Tanto que levou o fim mais dramático destas grandes produções cinematográficas, que se transformaram em montes de cinzas.

O país só fica mais pobre, com incêndio nestas instituições que guardam a arte.

 

Todavia, todas as vezes que ocorrem estes episódios de incêndios de grandes proporções e destruições a nação empobrece na arte. Estes incêndios nos museus, ou outras instituições, são responsáveis por zelar pela continuidade das obras de artes. Os responsáveis governamentais, têm o dever de conservar todas intactas estas obras de artes de quaisquer naturezas em todo o Brasil. Isto somente são possíveis quando os governos são amigos da história e das artes, caso contrário, todas terão um fim dramático que será a ruína, as leis precisam mudar e serem rígidas, contras estes administradores destruidores do patrimônio artístico, seja responsável direto ou indiretamente.

 

O país precisa dar mais atenção às suas artes, sejam elas audiovisuais, documentários, filmes, livros, documentos, teatros, esculturas e pinturas. Os museus de todo o país precisam receber pesadas verbas federais para a conservação de seus acervos artísticos que são a história do nosso povo. Seja eles pequenos ou de grande porte, mas todos precisam de muita atenção das autoridades responsáveis para conservar essa história para mostrar às gerações futuras.

Infelizmente o que se vê não é isso, é um descaso absoluto com o acervo histórico de todos os museus do Brasil. Não era para se esperar algo diferente de um governo negacionista e que não gosta da arte geralmente. Arte é luz, é sabedoria e como todos sabem este atual governo é contra ao conhecimento. Ele ama o atraso, o retrocesso, o obscurantismo e as trevas. Odeia a arte, a Ciência, e a luz do conhecimento.

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