Da Política às Pistas de Fuga. Chefe Fujão fugindo da justiça na madrugada. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilid
Os poderosos sempre controlaram a política e a economia nesse país.
Famílias poderosas dominam a política e a economia no Brasil. |
Estas características viciadas são bem comuns nestes municípios de até 60 mil ou mais habitantes. Nestas cidades os poderes econômicos e políticos são rateados entre os grupos de famílias poderosas econômica e politicamente que ditam as normas destas cidades em relação a quem vai assumir o poder e também se comportam da mesma forma em relação ao poder econômico.
Estes vícios das pequenas cidades brasileiras daria uma boa tese para os pesquisadores da área da sociologia e da antropologia para fazerem excelentes estudos para esclarecer o porquê dos pequenos e médios municípios brasileiros continuarem em pleno século XXI com estas caraterísticas de feudos, porém contemporâneo e sofisticado. No início da nossa história sempre estiveram presentes à figura do coronel, do senhor de engenho, do homem bom, estes personagens reais da história, sempre exerceram pesadas influências em todos os setores da sociedade brasileira, principalmente nos pequenos municípios do Brasil. Talvez venha daí esse estigma viciado de concentração do poder nas mãos de poucos mandatários brasileiros e se estendendo para o setor econômico.
Geralmente nos municípios a economia é controlada entre grupos de famílias poderosas.
Observem bem que nestes municípios que existem os grupos familiares poderosos e seus descendentes, continuam no poder econômico de maneira hereditária e, além disso, há os subgrupos com menos poderes, mas que tem uma participação grande na vida da população em geral. São verdadeiros clãs poderosos que comandam todos os setores econômicos do município e o restante da população trabalham para eles, aumentarem a fúria avarenta de seus negócios e domínios econômicos. Estas famílias geralmente comandam todos os setores da economia, como as indústrias, imobiliárias, construção civil, grande parte do comércio, empreiteiras, farmácias, clínicas de toadas às especialidades da saúde humana e clínicas veterinárias etc. Na maioria das vezes, também comandam as demais empresas prestadoras de serviços tais como advogados, médicos, transportes coletivos, negócios financeiros, cartórios de registro de imóveis, de registros especiais, escolas particulares, postos de combustíveis. Nos municípios de características rurais são bem conhecidos pelos os grandes produtores de vários segmentos alimentícios para a exportação e também na pecuária, diminui ainda mais o número de famílias que detém o poder econômico e político nestas localidades de cunho agropecuária.
Na questão política esse grupo se restringe a minoria dominante, e se perpetuam no poder.
Quanto à questão política a predominância se estanca para uma minoria de famílias. Estas se perpetuam no poder de geração para geração trocando entre si, simplesmente entre siglas partidárias convenientes que as facilitam a manutenção do poder. Estes poderes se alastram nos bastidores seja através de concursos públicos que filtra uma parcela dos familiares, mas existem outras vias que muitos permanecem no poder municipal, uns dos meios famosos e conhecidos são os famosos “ccs”, (cargos de confiança). Mesmo que tenha amparos legais no meu pensar de leigo. Não sou formado em nenhuma ciência jurídica, mas avalio pelo senso comum, que são cargos imorais. No serviço público deveria prevalecer o princípio da igualdade para todos. Em qualquer setor deveria imperar a transparência, nada de cargo de confiança sem clareza total, do contrário isto demonstra obscurantismo, apadrinhamento, clientelismo, nepotismo etc.
No serviço público tem aqueles que burlam o concurso público e entram como cargo de confiança.
No serviço público existe o concurso público que é a porta justa para todos entrarem mostrando competência e consecutivamente confiança absoluta regida pelo próprio estatuto do servidor. Ainda assim tem aqueles que entram no setor público sem a prestação de concursos as conhecidas pessoas de confiança. Essa realidade acontecem em grande intensidade nas cidades menores, mas pensando melhor, são práticas presentes também nos municípios de médio e grande porte, porém de forma velada. Os cargos de confiança estão em todos os setores das administrações públicas deste Brasil.
Em décadas passadas esta realidade era mais escancarada em todo o país desde o clientelismo até funcionários públicos fantasmas que eram práticas comuns no meio público em todos os recantos deste país. As mudanças ocorridas ao longo deste sadio período da democracia brasileira, eliminou estes casos abusivos de nepotismo nos serviços públicos. Porquanto, todos os cidadãos devem ficarem em alertas quando desconfiarem de qualquer ação neste sentido e denunciar aos órgãos e poderes competentes para averiguar, caso constatado como nepotismo e punir os culpados ao rigor da lei.🔨
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