O porquê de a Sexta-Feira Santa existir na
História da salvação do Homem.
A Cruz vazia significa que Ressuscitou. |
O sentido teológico da
Sexta-Feira Santa está, no desfecho final do plano perfeitíssimo de Deus, para
resgatar o homem pecador da morte eterna. Essa morte é sentenciada através do
pecado, resultado da desobediência humana; ao Deus soberano e eterno.
Quando Adão e Eva desobedeceram à
ordem de Deus Supremo, para não comerem do fruto da árvore do bem e do mal,
entrou o pecado no mundo. Eva foi enganada através da serpente astuciosa (satanás)
que a enganou. A partir de então, ocorreu (a queda espiritual) do homem. O
pecado dos nossos primeiros pais Adão e Eva disseminou na raça humana a
essência pecaminosa no coração do homem. Foi exclusivamente através da
perversidade que ocorreu a separação do homem de Deus.
Deus foi tão misericordioso que
não eliminou (fisicamente) humanos pecadores, no início da multiplicação da
humanidade. No entanto, o homem não foi morto fisicamente, mas ocorreu a morte
espiritual; porque a consequência do pecado é o aniquilamento eterno.
O homem é liberto da morte eterna pela intervenção
misericordiosa de Deus.
A intervenção soberana de Deus
para derrotar a morte eterna, é evidenciada através do seu plano perfeito de
salvação que permeia a História da humanidade. Pode conferir em toda a Bíblia,
tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, todos os detalhes são esclarecidos,
porém, vem a culminar com a vinda do Filho de Deus ao mundo.
Jesus, o Filho Primogênito e
Unigênito, nasceu em Belém em uma estrebaria, se fez humano, viveu, sofreu, foi
injustiçado, caluniado, igual a todos os humanos, mas sem conhecer o pecado,
esse é o grande diferencial de Jesus. Ele finalizou a sua permanência na Terra
entre os humanos, até ter sido condenado à morte, e terminou na cruz, a mais escandalosa
da sua época, tudo por amor, a todos aqueles que o aceitarem, como o único
Salvador da humanidade decaída, através do pecado.
A Escritura Sagrada repetidamente
aborda a questão do pecado do ser humano, que o leva ao julgamento divino e
consequente castigo. Em toda a Bíblia é esclarecido os efeitos do pecado que é
a morte no tempo e na eternidade, em razão da violação dos padrões de Deus.
No antigo testamento os
sacerdotes para realizar a expiação dos pecados sacrificavam um cordeiro sem
defeitos. Também os israelitas para comemorarem a Páscoa (a saída do povo de
Israel da escravidão do Egito para a libertação) sacrificavam um cordeiro sem
defeitos.
No Novo Testamento o cordeiro sem
defeito (sem pecado) é o Filho de Deus, Jesus Cristo que foi realizado o último sacrifício, a morte de Jesus na Cruz para nos libertar da iniquidade e da
destruição eterna. Com a morte sacrificial do Cordeiro de Deus foi a derrota do
falecimento através da Ressurreição Gloriosa de Jesus. Aqui está o sentido
essencial da Sexta-Feira Santa.
A Bíblia relata a tragédia do pecado da
humanidade.
A Cruz vazia significa que Cristo Ressuscitou! |
A Bíblia é o livro sagrado, mais
antigo e lindo do mundo, porém, continua a ser atualíssimo e não existem
contradições. Ela nos relata a história da criação do universo, e a queda do
homem por meio do pecado. Essa crônica é a relação de Deus e o homem, antes e
depois da iniquidade humana.
"Ela é composta com 66
livros, todos escritos sob a inspiração de Deus. Em todos esses documentos
Sagrados existem 1.189 capítulos e 31.104 versículos".(Fonte: Bíblia
Sagrada). Na Santa Bíblia apenas quatro deles não descrevem o mundo derrubado
através do pecado. Os dois primeiros e os dois últimos capítulos, antes da
queda do homem e depois da criação de um novo céu e uma nova terra. Os demais
capítulos compõem a crônica da tragédia do pecado.
No Antigo Testamento, Deus
mostrou o desastre do pecado, começando com Adão e Eva, passando por Caim e
Abel, os patriarcas, Moisés e Israel, os reis, sacerdotes, alguns profetas e
nações gentias (pagãs). Ao longo do Antigo Testamento está o implacável
registro da contínua devastação produzida pelo pecado e pela desobediência à
lei de Deus.
No Novo Testamento, a tragédia do
pecado se torna mais clara. A pregação e o ensino de Jesus e dos Apóstolos
começam e terminam com um chamado ao arrependimento. O Rei Herodes, o líder dos
judeus, e a nação de Israel, com Pilatos, Roma e o resto do mundo, todos
rejeitaram o Senhor e Salvador, deturpando a verdade de Deus, desse modo
condenando a si mesmos.
A crônica do pecado continua até
o fim dos tempos e até o retorno de Cristo em julgamento. No Novo Testamento, a
desobediência é ainda mais flagrante do que a transgressão As Escrituras,
porque envolve a rejeição do senhor e Salvador Jesus Cristo na mais clara luz
da verdade dos Evangelhos.
A salvação somente ocorre através de Jesus.
Deus na sua infinita compaixão
com o homem pecador traçou todo o seu plano perfeito para salvar o ente da
tragédia do pecado; que é a morte eterna. Esse plano é consumado na Sexta-Feira
Santa, com a morte de Jesus e sua ressurreição no domingo pascal. A salvação
implica ao homem, duas decisões importantes.
Como já falei a primeira decisão
ou iniciativa partiu do Próprio Deus de Sacrificar Seu Filho por nós? A segunda
decisão é de o homem aceitar o Seu Filho Jesus Ressuscitado como o único
salvador.
A Salvação provém da Graça de
Deus, como algo imerecido ou impagável do homem para com o Senhor. Ela é
expandida à humanidade em forma do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Jesus
pagou por todos os nossos pecados. Esta misericórdia só através Dele, a graça
personificada de Deus, sem a necessidade de boas obras. Não podemos ganhar a salvação,
ela é dom gratuito disponível a todos, sem exigência de pagamento de nossa
parte. Tudo isso somente é possível através da fé na certeza da ressurreição de
Jesus.
Fé é a nossa parte necessária na
salvação, e pela esperança, como um ato de nossa vontade, escolhemos render
nossas vidas a Deus fazendo de Jesus Cristo o Senhor de nossa vida. Tendo
recebido pela fé a graça de Deus através de Jesus Cristo, você está,
indubitavelmente, sem questionar, destinado a uma eternidade com Deus no céu. A
Salvação é tanto um novo começo e um fim, sendo motivo de celebração.
O sentido real da Sexta-Feira Santa é a derrota da morte e a vitória da vida.
Portanto, a Sexta-Feira Santa tem
esse sentido teológico da consumação do plano de resgate da raça humana da
morte eterna, por meio do sacrifício de Jesus na Cruz e a sua ressurreição que
é a vitória da vida infinda sobre a extinção. Sendo assim, como Cristo morreu e
ressuscitou, ocorrerá para todos a Salvação em Cristo, para todos que creem e
aceitam essa verdade Divina.
Deus tem esse desígnio específico
para todos os nós pecadores que é a Salvação. Os detalhes estão na maior parte
entre você e Ele. Contudo, Deus tem um alvo comum para todos os Seus filhos,
que coloquemos nossa fé em prática, fazendo boas obras como prova de amor uns
para com os outros. Quando as praticamos, cumprimos uma parte importante do
plano de Deus para nossas vidas, e temos o privilégio de brilhar o Seu amor a
outras pessoas. A Salvação é tanto um novo começo e um fim, sendo motivo de
celebração.
Portanto, o sentido teológico da
Sexta-Feira Santa se resume assim, como Cristo morreu, mas não foi o fim,
porém, se constitui o início para a eternidade por meio da sua ressurreição.
Assim será para todos os homens, que creem em Jesus como o único caminho para chegar a Deus. A morte física do homem, não é o fim, todavia será o início da eternidade para todos aqueles que morreram e ressuscitaram com Cristo.
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