Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
As cinzas do museu nacional, representa o caos da administração golpista.
Os museus são patrimônios históricos e culturais da humanidade. |
O museu nacional de 200 anos de existência com um acervo histórico imensurável no seu valor histórico e científico, agora se transformou em cinzas. É mais um dos resultados nefastos do golpe de 2016, para a cultura nacional, quando se cortaram verbas importantes para a cultura, incluindo os museus. Esse museu destruído pelo fogo gerado pelo descaso representa o símbolo pelo qual o país, se encontra arrasado em todas as áreas; pelos golpistas.
A Medida provisória de número 841, reduz de 3% para 0,5% de investimento do PIB para a cultura. Está aí os resultados negativos dessa medida que vem contra a cultura. E assim, vem se devastando o patrimônio nacional; como esse fato recente, e outros que já ocorreram nesse Brasil continental. Essa nobre instituição já vinha sofrendo com os cortes de verbas para a manutenção da segurança de toda a estrutura do prédio e a conservação dos acervos ali guardados.
Acervo de mais de 20 milhões de itens históricos, se transformaram em cinzas.
O Museu nacional possuía um rico acervo de mais de 20 milhões de itens entre eles documentos e arquivos, materiais científicos, exemplares representativos da biodiversidade do Brasil. Os 20 milhões de objetos eram catalogados e divididos em grandes coleções de ciências naturais, geologia, paleontologia, botânica e zoologia. Também em outras áreas da ciência como na antropologia, biologia, arqueologia e etnologia. E mais os fósseis, objetos etnográficos e arqueológicos. Os trabalhos acadêmicos provindos dos escritores e estudantes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) entre eles podem se enumerar os livros, arquivos, os artigos de periódicos e jornais e tantos outros. Com esse vasto material um verdadeiro manancial de fontes que o museu garantia a continuidade histórica, uma parcela da memória nacional; não existem mais. Todos esses materiais registravam a história da nação e da América Latina.
A imagem em forma de M de museu, indica duas pessoas de mãos dadas indo ao museu da cidade. |
Uma vez, era lá a rica fonte para as pesquisas de todo o contexto social, político, cultural e econômico de todas as épocas do país; tudo catalogado cientificamente. O país era sim, referência internacional em tudo, mas infelizmente, agora é simplesmente cinzas. As próximas gerações somente verão o que era esse museu, através das fotos, dos arquivos na internet e nada mais. Quem teve a honra de visitar, visitou; hoje é simplesmente escombros.
Terminou tudo num piscar de irresponsabilidade golpista. Golpista nenhum, gosta da preservação, da memória cultural e histórica do seu povo. A maior prova disso está no registro do fogo que destruiu a história importantíssima de 200 anos, da nação brasileira. É uma vergonha para o mundo. Cada dia os golpistas mostram a que vieram fazer com a nação brasileira.
Resta o país e o mundo se lamentar essa perda histórica.
Está aí para o país e o mundo lamentam mais um efeito desse maldito golpe de 2016, para a cultura. Não se pode denominar de acidente aleatória, mas de iminente tragédia, em razão da administração golpista que em 2 anos vem deixando o país literalmente em cinzas. Esse fato triste e irreparável do museu nacional passa a ser o ícone nefasto de tudo o que representa o golpe para o país.
No momento em que o governo usurpador e ilegal, juntamente com seus assessores golpistas, faz a opção de eliminarem incentivos para a cultura provocam o caos cultural. Eles não respeitam o que determina a lei específica para esse setor tão fundamental para a preservação da história cultural do nosso país, está sim anunciando a destruição da identidade cultural da nação.
A esperança de seriedade com a cultura, surgirá das próximas eleições.
Portanto, os atuais gestores golpistas, não pensam e nem preservam a memória histórica da nação. Quando se cortam verbas para a cultura e a educação, estão colocando o Brasil na contramão da história. Está na hora de se pensar com seriedade nesses setores tão fundamentais da sociedade brasileira. Se não investir na educação e na cultura, estão levando a nação ao atraso. Cortar verbas para todos os setores que se diz respeito à educação e cultura é levar a nação a escuridão e ignorância.
A esperança para todos os brasileiros se vislumbra, nas eleições de 2018. E se espera que seja eleito, o novo Presidente da República, que de fato pense seriamente, na educação, na cultura e nas pesquisas científicas do país. Repor o Brasil como referência mundial em pesquisas de todas as áreas da ciência e principalmente na preservação da memória histórica da nação.
Todavia é fundamental pensar com cautela na hora de votar para escolher alguém, que tenha uma visão de futuro, e principalmente no respeito a tudo que for relacionado aos setores da educação e cultura do povo. Somente assim, para a médio e a longo prazo, afastar-se o país do atraso e devolver o país a nação, como civilizado na prática. E não na mera hipocrisia e na demagogia dos discursos eleitorais.
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