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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

Não há contentamento do homem na sociedade consumista.

O ser humano nunca está contente com o que possui.
 

A imagem de fundo verde e ao centro um círculo em volta a frase: o sentimento humano mais egoísta é a ganância.
A imagem diz: o sentimento humano mais egoísta é a ganância.

Atualmente na sociedade capitalista onde impera o consumo sem limites, as pessoas vivem descontentes e doentes. Tudo porque não conseguem comprar todas as coisas que lhes são oferecidas em forma de avalanches nos apelativos anúncios tentadores. Compre isso, adquira aquilo, pague em suaves prestações com seu cartão de crédito, faça a quitação sem preocupações. 

Contudo, os anunciantes não falam das taxas de juros embutidas (iguais ou maiores do que dos agiotas) nos preços e nas prestações a longo prazo e além das infinidades de impostos ocultas em quaisquer produtos que se adquire. 

O que vale para os gananciosos vendedores é vender e vender para lucrar exageradamente e proporcionar um contentamento fugaz aos compradores compulsivos!


Os poderosos sites  na “web” e seus mecanismos de buscas de informações e vendas na “internet”, dos produtos nas sociedades consumistas, oferecem itens como se fossem de necessidades indispensáveis para as pessoas viverem contentes. Não obstante, na realidade, são produtos desnecessários, após a compra perdem o encanto, são entulhos e permanecem os débitos. 

Essa situação apelativa, ocorre a cada segundo, em prol de uma falsa comodidade, bem-estar e qualidade de vida humana. Custe o que custar; ainda que a paz interior. É preferível nas tentações dos anúncios usar a prudência e comprar o que realmente for estritamente necessário. Contudo, viver com o mínimo ou do pouco, mas na paz de valor incomensurável, porém, poder dormir sem preocupações de dívidas impagáveis.

 

Contentamento, palavra de origem grega (ελληνική γλώσσα) significa autossuficiência. Geralmente era usada pelos filósofos estoicos, para descrever uma pessoa que não se deixava perturbar, nem abalar, diante das mais diversas circunstâncias externas, que a existência poderia os trazerem. Geralmente segundo o modo de viver deles, estavam contentes com o que possuíam, e não aspiravam obter nada mais do essencial para a subsistência tranquila.

O estilo de viver dos estoicismos é surreal.

Eles procuravam construir um modo de viver irreal, certamente já naquela época e principalmente para os dias atuais. Era uma maneira de viver sossegada, mas ressaltaram “a virtude que era base suficiente para a felicidade”, para elesum sábio era imune à adversidade. Esse pensar é totalmente falacioso, ninguém nesse mundo estará imune às adversidades seja o ser humano culto ou inculto, todos em algum momento da existência se depararam inesperadamente com algum tipo de desventura que pode mudar completamente seu estilo de vida. O homem em si mesmo vive na imprevisibilidade das tribulações, ao longo da existência; até a finitude corpórea nesse Planeta Terra.

 

A partir dessa teoria nasceu a frase “calma estoica”, embora a oração inclua as visões dos pensadores radicais e éticos estoicos, onde somente um sábio pode ser considerado verdadeiramente livre de todas as corrupções morais, mas são igualmente perversas. Atualmente essa teoria perdeu, porque o que se percebe é que aqueles que se dizem sábios, são os principais corruptos que roubam o dinheiro público, de todos os cidadãos que pagam seus impostos honestamente. Este capital sofrido que são os órgãos arrecadadores do governo, mas em compensação recebem (zero) de retorno, em políticas sociais públicas para as coisas essenciais da população carente.

 

O estoicismo desenvolveu-se como um sistema filosófico integrado pela lógica, física e a ética, articuladas nos mesmos princípios comuns. Esse pensar filosófico merece sim objeções a serem esclarecidas e discutidas tanto na época do nascimento desse refletir, quanto para os dias atuais. A vida humana em si mesma não é tão virtuosa quanto eles imaginavam ser.

 

No entanto, as imperfeições da natureza humana se tornam impossíveis de serem zeradas para ser uma vida sem máculas, nesse mundo onde as precariedades humanas são constatadas permanentemente no viver diário do homem, perante suas lutas contra as suas incorreções. Como era uma regra de viver em tranquilidade mesmo que o mundo lá fora estivesse em destroços? Contudo, a própria vida interior, ainda que em frangalhos, passavam a ideia de uma falsa paz.

 

Contudo, todos irão convir que é praticamente, uma realidade de uma felicidade absoluta. Realmente, isso não se passaria de uma teoria absurda dos velhos estoicos. É totalmente impossível na realidade, haver essa calmaria acontecer de fato. Sem que ninguém como ser humano, repleto de fragilidades e imperfeições natas, não se abalassem em definitivo com as inesperadas circunstâncias da vida. Certamente o ninguém poderá viver permanente contente sem um mínimo de descontentamento para revisar os erros e continuar a existir como ser humano que acerta e erra, mas falha e corrobora ao longo da existência até a sua finitude física nesse mundo de sofrimentos sem fim.

 

O homem hoje vive no desespero e mergulhado na ganância,  do ter mais e mais.
 

A foto mostra uma cédula de R$ 50 (cinquenta reais brasileiro)
A foto mostra uma cédula de cinquenta reais, dinheiro do Brasil.  


O que se percebe hoje em dia o homem vive na grande preocupação de acumular e acumular riquezas exageradas de maneira insaciável, nunca está contente com o que tem, sempre quer mais e mais. É nessa preocupação e adoração ao dinheiro e mais capital que muitos caem no abismo da corrupção e da perdição ética e moral sem nenhum remorso.

 

Quando as cobranças do agir mal, para obter as riquezas ilícitas ocorrem, esses gananciosos começam a perceber quanto sofrimento, desnecessário irá, passarem e enfrentarem diante da justiça. Tudo para explicarem o inexplicável, e não conseguem esclarecer suas atividades corrompidas, que os levaram ao abismo da perdição sem volta. É a ganância de querer mais riquezas incompatíveis, com suas forças de trabalho, que os levam a destruição de uma vida; que antes trabalhavam em caminhos corretos.

 

Geralmente aqueles que sempre pousam ou pousavam de éticos e moralistas de plantão diante do seu meio social, mas vivem soterrados na angústia permanente, do querer mais e mais para se igualar o padrão de vida endinheirada do vizinho, ou de amigos do ciclo coletivo. Aqui começa a abrir várias janelas perigosas, para os descontentamentos, em relação àqueles que possuem riquezas, em seguida também começam a se sentirem inferiores e na sequência a infelicidade absoluta. Surgem então, atitudes perigosas para se chegar às mais diversas corrupções e assim obter o que não lhe pertence.

 

Essa forma de agir até poderá levar ao contentamento passageiro, mas logo em seguida poderá esperar grandes decepções e uma vida sem sentido porque está usufruindo bens de outros. Contudo, o mais grave, eles massageiam o seu ego egocêntrico em prejuízo da coletividade do município, estado e país.

Quem nunca está contente, com o que tem, ao nível de materialismo; sempre será infeliz.

 

Obviamente a infelicidade é uma consequência do descontentamento de muitas pessoas, que sonham em quererem o que não podem ter ou comprar o que não conseguem adquirir, para acompanhar o nível de consumos exacerbados aos de outrem de suas adjacências e ciclos sociais frequentados.

 

Os próprios sistemas consumeristas das sociedades atuais, constroem mecanismos que levam a gerar necessidades exageradas, e fúteis para as pessoas consumirem bens duráveis e não estáveis de maneira descontrolada, que vão além dos seus poderes aquisitivos. Todavia, nesse ritmo acelerado de consumo para acompanhar as bugigangas tecnológicas fabricadas gigantes na área da tecnologia da informação são tentadoras para todos os consumidores.

 

O que se compra hoje como último lançamento, em Smartphones, televisores, iPhone, “Tablet” e “Notebook”, amanhã será considerado sucata por outra gigante em tecnologia da informação,  de a última geração; nunca terminará.

Portanto, assim ocorre com outros setores de consumo de outros bens valiosos ou não é uma renovação permanente e ilusória para os consumidores. Deste modo, quem não consegue acompanhar esse frenético consumo entra para o processo de descontentamento, que será perigoso para a saúde psíquica.

 

O contentamento é algo muito difícil de ser real no mundo moderno, onde todos correm para encontrar a felicidade nas coisas materiais que enferrujam e não buscam valores subjetivos que realmente podem sim levar ao deleite e à satisfação. Somente seria possível, sem existir corrupção, mas este amor doentio ao dinheiro e principalmente ao poder a qualquer preço é impossível, para alguns homens na história.

O dinheiro em si, é bom, ninguém poderá viver sem uma sociedade capitalista, mas o apego e o amor total as riquezas poderão sim, levar a perdição moral e da alma. Isso para quem acredita na vida eterna e na ressurreição de Cristo Jesus. Respeito quem não acredita nessa verdade divina e peço a todos que também respeitem a minha fé.

Comentários

  1. El consumismo es el mal de nuestra sociedad moderna. Realmente se consume por consumir, se nos venden productos que no necesitamos para mantener engrasada la maquinaria del capitalismo, y así los ciudadanos se convierten en esclavos de esa maquinaria. Solo importa el dinero, porque con él se compran mercancías que para bien poco nos sirven. Desgraciadamente, así es.

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    1. Realmente somos "máquinas fruto do capitalismo" selvagem da sociedade denominada "moderna" uma tremenda contradição. O dinheiro que nos escraviza de maneira sutil é a engrenagem do sistema movido ao capital. O mais grave é que o próprio sistema, gera meios para que as pessoas não consigam notarem que são: objetos de manipulação, compra e venda de todos os tipos de quinquilharias; tidos como modernos de última geração e indispensáveis a vida.

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  2. Excelente .
    Está mais que provado que a "felicidade " do consumo é efêmera ,
    é um prazer passageiro .

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    1. Geralmente o sistema capitalista selvagem movido ao consumo desenfreado, passa a ideia falaciosa, de que ao comprar todas as bugigangas as pessoas são felizes. até pode, mas em frações de segundos até o tempo de abrirem o pacote onde se encontra a novidade, após isso, termina o encanto, fica a dívida e permanece a infelicidade para sempre. No entanto, elas permanecem na eterna mesmice: comprando e comprando, em busca da felicidade duradora, que poderá estar nos gestos subjetivos, mas de valor imensurável, pena que poucas pessoas percebem isso. O próprio sistema consumista; ilude as mentes dos seres humanos.

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  3. A ultima frase do artigo já diz tudo"o sistema consumista ilude as mentes dos seres humanos".
    Excelente e atual artigo

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    1. Verdade é uma grande tática para as pessoas consumirem desmedidamente e ao mesmo tempo permanecerem no descontentamento sem fim.

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