O ser humano nunca está contente com o que
possui.
A imagem diz: o sentimento humano mais egoísta é a ganância. |
Atualmente na sociedade capitalista onde impera o consumo sem limites, as pessoas vivem descontentes e doentes. Tudo porque não conseguem comprar todas as coisas que lhes são oferecidas em forma de avalanches nos apelativos anúncios tentadores. Compre isso, adquira aquilo, pague em suaves prestações com seu cartão de crédito, faça a quitação sem preocupações.
Contudo, os anunciantes não falam das taxas de juros embutidas (iguais ou maiores do que dos agiotas) nos preços e nas prestações a longo prazo e além das infinidades de impostos ocultas em quaisquer produtos que se adquire.
O que vale para os gananciosos vendedores é vender e vender para lucrar exageradamente e proporcionar um contentamento fugaz aos compradores compulsivos!
Os poderosos sites na “web” e seus mecanismos de buscas de informações e vendas na “internet”, dos produtos nas sociedades consumistas, oferecem itens como se fossem de necessidades indispensáveis para as pessoas viverem contentes. Não obstante, na realidade, são produtos desnecessários, após a compra perdem o encanto, são entulhos e permanecem os débitos.
Essa
situação apelativa, ocorre a cada segundo, em prol de uma falsa comodidade,
bem-estar e qualidade de vida humana. Custe o que custar; ainda que a paz
interior. É preferível nas tentações dos anúncios usar a prudência e comprar o
que realmente for estritamente necessário. Contudo, viver com o mínimo ou do
pouco, mas na paz de valor incomensurável, porém, poder dormir sem preocupações
de dívidas impagáveis.
Contentamento, palavra de origem grega (ελληνική γλώσσα) significa autossuficiência. Geralmente era usada pelos filósofos estoicos, para descrever uma pessoa que não se deixava perturbar, nem abalar, diante das mais diversas circunstâncias externas, que a existência poderia os trazerem. Geralmente segundo o modo de viver deles, estavam contentes com o que possuíam, e não aspiravam obter nada mais do essencial para a subsistência tranquila.
O estilo de viver dos estoicismos é surreal.
Eles procuravam construir um modo
de viver irreal, certamente já naquela época e principalmente para os dias
atuais. Era uma maneira de viver sossegada, mas ressaltaram “a virtude que
era base suficiente para a felicidade”, para elesum sábio era imune à adversidade. Esse pensar é totalmente falacioso,
ninguém nesse mundo estará imune às adversidades seja o ser humano culto ou
inculto, todos em algum momento da existência se depararam inesperadamente com
algum tipo de desventura que pode mudar completamente seu estilo de vida. O
homem em si mesmo vive na imprevisibilidade das tribulações, ao longo da
existência; até a finitude corpórea nesse Planeta Terra.
A partir dessa teoria nasceu a
frase “calma estoica”, embora a oração inclua as visões dos pensadores radicais
e éticos estoicos, onde somente um sábio pode ser considerado verdadeiramente
livre de todas as corrupções morais, mas são igualmente perversas. Atualmente
essa teoria perdeu, porque o que se percebe é que aqueles que se dizem sábios,
são os principais corruptos que roubam o dinheiro público, de todos os cidadãos
que pagam seus impostos honestamente. Este capital sofrido que são os órgãos
arrecadadores do governo, mas em compensação recebem (zero) de retorno, em
políticas sociais públicas para as coisas essenciais da população carente.
O estoicismo desenvolveu-se como
um sistema filosófico integrado pela lógica, física e a ética, articuladas nos
mesmos princípios comuns. Esse pensar filosófico merece sim objeções a serem
esclarecidas e discutidas tanto na época do nascimento desse refletir, quanto
para os dias atuais. A vida humana em si mesma não é tão virtuosa quanto eles
imaginavam ser.
No entanto, as imperfeições da
natureza humana se tornam impossíveis de serem zeradas para ser uma vida sem
máculas, nesse mundo onde as precariedades humanas são constatadas
permanentemente no viver diário do homem, perante suas lutas contra as suas
incorreções. Como era uma regra de viver em tranquilidade mesmo que o mundo lá
fora estivesse em destroços? Contudo, a própria vida interior, ainda que em
frangalhos, passavam a ideia de uma falsa paz.
Contudo, todos irão convir que é
praticamente, uma realidade de uma felicidade absoluta. Realmente, isso não se
passaria de uma teoria absurda dos velhos estoicos. É totalmente impossível na
realidade, haver essa calmaria acontecer de fato. Sem que ninguém como ser
humano, repleto de fragilidades e imperfeições natas, não se abalassem em
definitivo com as inesperadas circunstâncias da vida. Certamente o ninguém
poderá viver permanente contente sem um mínimo de descontentamento para revisar
os erros e continuar a existir como ser humano que acerta e erra, mas falha e
corrobora ao longo da existência até a sua finitude física nesse mundo de
sofrimentos sem fim.
O homem hoje vive no desespero e mergulhado na
ganância, do ter mais e mais.
A foto mostra uma cédula de cinquenta reais, dinheiro do Brasil. |
O que se percebe hoje em dia o
homem vive na grande preocupação de acumular e acumular riquezas exageradas de
maneira insaciável, nunca está contente com o que tem, sempre quer mais e mais.
É nessa preocupação e adoração ao dinheiro e mais capital que muitos caem no abismo
da corrupção
e da perdição ética e moral sem nenhum remorso.
Quando as cobranças do agir mal,
para obter as riquezas ilícitas ocorrem, esses gananciosos começam a perceber
quanto sofrimento, desnecessário irá, passarem e enfrentarem diante da justiça.
Tudo para explicarem o inexplicável, e não conseguem esclarecer suas atividades
corrompidas, que os levaram ao abismo da perdição sem volta. É a ganância de
querer mais riquezas incompatíveis, com suas forças de trabalho, que os levam a
destruição de uma vida; que antes trabalhavam em caminhos corretos.
Geralmente aqueles que sempre
pousam ou pousavam de éticos e moralistas de plantão diante do seu meio social,
mas vivem soterrados na angústia permanente, do querer mais e mais para se
igualar o padrão de vida endinheirada do vizinho, ou de amigos do ciclo
coletivo. Aqui começa a abrir várias janelas perigosas, para os
descontentamentos, em relação àqueles que possuem riquezas, em seguida também
começam a se sentirem inferiores e na sequência a infelicidade absoluta. Surgem
então, atitudes perigosas para se chegar às mais diversas corrupções e assim
obter o que não lhe pertence.
Essa forma de agir até poderá
levar ao contentamento passageiro, mas logo em seguida poderá esperar grandes
decepções e uma vida sem sentido porque está usufruindo bens de outros.
Contudo, o mais grave, eles massageiam o seu ego egocêntrico em prejuízo da
coletividade do município, estado e país.
Quem nunca está contente, com o que tem, ao
nível de materialismo; sempre será infeliz.
Obviamente a infelicidade é uma
consequência do descontentamento de muitas pessoas, que sonham em quererem o
que não podem ter ou comprar o que não conseguem adquirir, para acompanhar o
nível de consumos exacerbados aos de outrem de suas adjacências e ciclos
sociais frequentados.
Os próprios sistemas
consumeristas das sociedades atuais, constroem mecanismos que levam a gerar
necessidades exageradas, e fúteis para as pessoas consumirem bens duráveis e
não estáveis de maneira descontrolada, que vão além dos seus poderes
aquisitivos. Todavia, nesse ritmo acelerado de consumo para acompanhar as
bugigangas tecnológicas fabricadas gigantes na área da tecnologia da informação
são tentadoras para todos os consumidores.
O que se compra hoje como último
lançamento, em Smartphones, televisores, iPhone, “Tablet” e “Notebook”,
amanhã será considerado sucata por outra gigante em tecnologia da informação, de a última geração; nunca terminará.
Portanto, assim ocorre com outros
setores de consumo de outros bens valiosos ou não é uma renovação permanente e
ilusória para os consumidores. Deste modo, quem não consegue acompanhar esse
frenético consumo entra para o processo de descontentamento, que será perigoso para
a saúde psíquica.
O contentamento é algo muito
difícil de ser real no mundo moderno, onde todos correm para encontrar a
felicidade nas coisas materiais que enferrujam e não buscam valores subjetivos
que realmente podem sim levar ao deleite e à satisfação. Somente seria
possível, sem existir corrupção, mas este amor doentio ao dinheiro e
principalmente ao poder a qualquer preço é impossível, para alguns homens na
história.
O dinheiro em si, é bom, ninguém poderá viver sem uma sociedade capitalista, mas o apego e o amor total as riquezas poderão sim, levar a perdição moral e da alma. Isso para quem acredita na vida eterna e na ressurreição de Cristo Jesus. Respeito quem não acredita nessa verdade divina e peço a todos que também respeitem a minha fé.
El consumismo es el mal de nuestra sociedad moderna. Realmente se consume por consumir, se nos venden productos que no necesitamos para mantener engrasada la maquinaria del capitalismo, y así los ciudadanos se convierten en esclavos de esa maquinaria. Solo importa el dinero, porque con él se compran mercancías que para bien poco nos sirven. Desgraciadamente, así es.
ResponderExcluirRealmente somos "máquinas fruto do capitalismo" selvagem da sociedade denominada "moderna" uma tremenda contradição. O dinheiro que nos escraviza de maneira sutil é a engrenagem do sistema movido ao capital. O mais grave é que o próprio sistema, gera meios para que as pessoas não consigam notarem que são: objetos de manipulação, compra e venda de todos os tipos de quinquilharias; tidos como modernos de última geração e indispensáveis a vida.
ExcluirExcelente .
ResponderExcluirEstá mais que provado que a "felicidade " do consumo é efêmera ,
é um prazer passageiro .
Geralmente o sistema capitalista selvagem movido ao consumo desenfreado, passa a ideia falaciosa, de que ao comprar todas as bugigangas as pessoas são felizes. até pode, mas em frações de segundos até o tempo de abrirem o pacote onde se encontra a novidade, após isso, termina o encanto, fica a dívida e permanece a infelicidade para sempre. No entanto, elas permanecem na eterna mesmice: comprando e comprando, em busca da felicidade duradora, que poderá estar nos gestos subjetivos, mas de valor imensurável, pena que poucas pessoas percebem isso. O próprio sistema consumista; ilude as mentes dos seres humanos.
ExcluirA ultima frase do artigo já diz tudo"o sistema consumista ilude as mentes dos seres humanos".
ResponderExcluirExcelente e atual artigo
Verdade é uma grande tática para as pessoas consumirem desmedidamente e ao mesmo tempo permanecerem no descontentamento sem fim.
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