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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

Peso em bronze usado antigamente no comércio.

Peso antigo em bronze sem valor monetário, mas tem seu valor histórico.

A foto mostra um peso antigo de 200 gramas usado muito antes de surgir a balança digital.
A foto mostra um peso antigo de 200 gramas.


Este peso antigo é feito em bronze e foi encontrado em uma das minhas caixas de arquivos mortos (conjunto documental (manuscritos, livros, fotografias, impressões digitais etc.). Obviamente é uma peça bonita, antiga, porém não se usa mais no comércio, atualmente na era digital se usa balanças de precisão e digitais. Entretanto, coloquei na estante e permanecerá como objeto de decoração.

Poderia fazer grandes elucubrações em torno do mesmo e questionar quantas coisas foram pesadas com este artefato que com toda certeza é apenas uma parte de um conjunto que formaria um total de um quilo. Vamos deixar as especulações de lado. Somente gostaria de entender como esta peça antiga chegou a parar em minha gaveta bem bagunçada de papéis e documentos importantes que não podem ser incinerados.

Hoje estava a procurar um velho documento o papel já amarelado pela ação do tempo, deparei-me com este elemento quase raro e para muitas pessoas inútil e outras tem uma utilidade histórica a ser relatada. Visto que, na atualidade todas as coisas que necessitam a serem pesadas, são realizadas nas balanças de altíssimas precisões; fruto também das tecnologias avançadas da contemporaneidade. Contudo, analisei e conclui ser um objeto importante   e imediatamente adotei a decisão de resgatar da gaveta de documentos, papéis velhos, alguns já destruídos pelas traças.   Trouxe até a estante e vai ficar como objeto simplesmente nostálgico de decoração sem muita graça para muita gente. E já ouvi algumas pérolas de comentários coisa de velho, artifício das cavernas, lixo para a reciclagem, saiu da pré-história, deveria ir para o museu e etc, comentários desse tipo (como se diz a máxima: entra pelo ouvido e sai pelo outro) e assim por diante, mesmo assim, esta quinquilharia permanecerá na estante não sei por quanto tempo, mais vai!

Na atualidade tudo é pesado sob precisão e se utiliza a tecnologia digital para pesar com justiça.

Tudo hoje é pesado em balanças de precisão e todas digitais, este peso ou peça velha é mais uma invenção que entra para as coleções particulares. Com certeza, servirá para mostrar e servir apenas como registro para as novas gerações que um dia isso existiu e foi uma ferramenta muito importante para todos que trabalharam na área do comércio, que utilizava as balanças e pesos da época, para determinar uma venda e uma compra das mercadorias com justiça. Peso justo, tanto para os compradores quanto para os vendedores.
Considerei interessante, portanto, resolvi escrever esta postagem sobre este peso de 200 gramas. Para muitas pessoas este peso, mesmo que seja insignificante, contudo, penso que é um pedacinho de uma época extraordinária, e serve para contar a história comercial de muita gente. Sendo assim, ele um dia foi muito importante para alguém provavelmente da família de outras gerações, ou quem sabe um amigo comerciante que me presenteou e nem lembro quem e quando isso ocorreu, mas o que vale mesmo é que está aí mais um artigo real da história dos pesos.  O que restou foi apenas este item, que combina como lembrança de uma profissão, de uma luta de alguém ou várias pessoas, que durante anos usaram para sobreviverem. Até agora permaneço no mesmo questionamento como este peso; uma peça histórica chegou até a minha gaveta desorganizada?

O hábito de guardar documentos me fez encontrar um peso antigo e histórico.

A foto mostra um peso antigo de 200 gramas usado muito antes de surgir a balança digital.
A foto mostra um peso antigo de 200 gramas.
Organizar alguma coisa em minha vida é um grande martírio, só faço porque realmente sou obrigado. Principalmente quando se trata de documentos. Até já postei   em meu blog uma matéria, que fala sobre essa realidade, com o tema o hábito forçado de arquivar documentos. Aqui no Brasil a lei nos obriga a fazer isso, se não o prejuízo financeiro pode ser o dobro dependendo das circunstâncias e da importância dos documentos.  
Porém, não vem ao caso este tema. Estou agora discorrer é do peso velho que é uma legítima peça de decoração, mas para muitos já teria o jogado no lixo. Contudo, prefiro valorizar as coisas antigas porque um dia foram úteis e por isso, devem ser preservadas e valorizadas. Eu sei de sua importância histórica ou talvez nenhuma, estou num grande engano juntando mais um objeto sem valor e que talvez nunca tivesse tido valor. 
Todavia vejo com outros olhos, ou seja, tem uma grande estima e conclui-se que não tem preço para vender, somente doaria para o museu da minha cidade se alguém da administração mostrasse interesse para completar uma coleção do museu.

Agora venho eu querendo valorizar algo que talvez fosse e será sempre insignificante, em vias das dúvidas, irei sim deixar o simples objeto em sua quietude eterna, no seu cantinho reservado exclusivamente só para ele.  Particularmente gostei e vou admitir como peça de decoração em minha simples estante. Hoje tenho a certeza de que os pesos antigos não são lendas e existiram de verdade. É um pouco da história dos pesos e medidas para contar e mostrar para as gerações atuais que lidam com as coisas sofisticadas, mas se descartam a cada segundo, atendendo os apelos do consumismo desenfreado e insaciáveis. 🔒

Comentários

  1. Tenho os pesos ,a balança,tudo original que ganhei de presente.
    Excelente blog post

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    1. Que maravilha minha amiga! Ganhar um presente excelente desses o conjunto completo balança e pesos tudo junto. Então, cuide bem de seu presente e mande preparar um local especial para fazer uma bela decoração. Eu gosto de colecionar algumas coisas antigas por que sei que por traz de cada objeto tem uma história interessante e valorizo muito. Essa foto da balança é de um amigo meu que mora no interior do Estado do Rio Grande do Sul e ele tem um grande ciúme era do tataravô dele. Ela não funciona mais,mas ele zela com maior carinho. Os pesos ele não tem e também é muito difícil saber qual tipo de peso que se utiliza para esse tipo de balança. Ele me cedeu algumas imagens para editar essa postagem. Boa tarde,beijos.

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