Uma homenagem aos heróis anônimos que salvaram vidas durante a enchente. Monumento aos heróis anônimos voluntários da enchente de 2024 Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das piores enchentes de sua história recente. No meio do caos e da destruição, emergiram heróis anônimos que, altruísmo, ajudaram a salvar inúmeras vidas e minimizar os danos. Para eternizar esses atos de bravura e solidariedade, foi inaugurada a escultura “Heróis Voluntários”, uma obra que não só homenageia esses voluntários, mas também simboliza a força e a união que surgem em tempos de crise. Localizada na Usina do Gasômetro, na orla do Guaíba, em Porto Alegre, a escultura se tornou um marco de resiliência e fraternidade. A Criação da Obra A escultura foi criada pelo renomado artista plástico Ricardo Cardoso, conhecido por suas obras que combinam profundo significado social e excelência técnica. Com cerca de 6 metros de comprimento, 2 metros de largura e 4 metros de altura, e pesando aproximadam...
A semana da criança é momento de relembrar os brinquedos de outrora e hoje.
Pião um dos brinquedos da infância de outrora. |
Durante a semana dedicada às crianças é quase impossível não voltar aos tempos da infância. Na época da nossa geração era totalmente diferente da atualidade em relação aos brinquedos. Nascemos no período onde não existia conforto e comodidade como na era da tecnologia da informação ou digital. Porém, existia uma vida em serenidade, sem estresse e sem medo da violência. Além do contato direto com a natureza que proporciona mais saúde e consequentemente qualidade de vida.
A situação financeira ruim obrigava construir todos os brinquedos. Porém, nestas produções havia criatividade. Não era muito simples fabricar todos os brinquedos, mas certamente, vivíamos em serenidade e em contato direto com a natureza.
Entretanto, posso afirmar sem sombras de dúvidas, vivíamos realmente numa áurea época da criatividade. E o melhor sem estresse, obviamente os nossos brinquedos eram de fato rústicos, mas nós mesmos fazíamos um a um com muita dedicação e alegria. Geralmente, se utilizava as coisas mais singelas como madeira, lata, pregos, sandálias velhas, martelo e serrote para fabricar os divertidos brinquedos.
Os brinquedos da geração sem tecnologia.
Além da bola de futebol que fazíamos de meias usadas e enchemos aquelas meias de panos velhos, amarramos nas duas extremidades e produzia uma bola pesada para jogar com os amigos nos campos de futebol, sem gramado, mas cheio de areia e buracos, mas mesmo assim, a bola de pano rolava e fazíamos a festa diariamente. Tudo ao nosso modo, com grandes partidas de futebol e muitos gol!
Lembro de outros brinquedos como os carrinhos de rolimãs que fazíamos era muito trabalhoso, mas no final muitas existiam muitas diversões nos morros em declives. Ocorriam muitas quedas, risadas e machucados, mas no fim do dia todos cansados repousava cedo. Durante o belo sono sonhava com o próximo brinquedo a ser construído. Muitos carrinhos de madeira e pneus feitos das sandálias que se estragavam de tanto uso, os restos fazíamos a rodas ou também de madeira. Lembro que todos duravam muito tempo.
Outro brinquedo que fazíamos com muita frequência eram o pião. Este a princípio parecia facílimo, mas não era tão fácil como muitos imaginam que fosse. Se utiliza um pedaço de madeira geralmente roliço e sem nó para facilitar o trabalho e para a peça ficar bonita no final. Também um prego grande e com o martelo pregava ao meio de uma das extremidades da madeira. Esta era escolhida com todos os cuidados para não ser danificada, como rachar, quebrar e etc.
A partir de então, se pegava uma faca de preferência bem afiada e se não era bem afiada, usava o que tinha. E iniciava o trabalho de fabricação do pião que muitas vezes se levava dias para terminar. A última etapa era lixar para ficar bem liso e quem podia até colocava tintas de diversas cores. Mas geralmente apenas se lixava com bombril.
Como era uma competição cada um queria se apresentar com seu pião diferente, bem caprichado, como se fosse o mais lindo de todos, um grande troféu inigualável.
As mulheres também confeccionavam as suas mais belas bonecas de pano que eram uma linda peça artesanal. Tudo elaborado com muita criatividade e a sensibilidade feminina. Não só as bonecas, mas todos os tipos de brinquedos típicos delas eram produzidos com muito amor e carinho para se divertirem à vontade durante muitas e muitas horas.
Com todo este trabalho se transformava no final uma peça linda de artesanato, mesmo, por que todos usavam da criatividade para fazer o melhor. Era brincado que se desenvolvia a criatividade sem perceber. E o melhor de tudo era o contato direto com a natureza, ninguém ficava em casa sentado, como as crianças de hoje; que vivem estressadas em suas casas jogando diariamente, sem nenhum contato direto com a natureza. O único brinquedo que os nossos pais compravam, eram as famosas bolinhas de gude e com elas se fazia grandes competições para ver quem era o melhor e como era um jogo havia uma séries de regras para se cumprir. Entre os amigos se faziam trocas para formar coleções ou ter bolinhas diferentes.
As crianças antes tinham mais contato com a natureza, mas as de hoje são impedidas; dessa vivência a natureza.
A vida de antes tinha contato direto com a natureza. |
Naquela época além de morar no interior vivíamos brincando nos campos verdes e respirando ar puro. Pouco alguém sofria de doenças respiratórias graves e alergias em geral. Era uma vida pacata, mas em segurança, saudável e sobretudo com qualidade de vida. Hoje existe comodidade, rapidez em tudo, mas em contrapartida, se tem uma geração de crianças estafadas, estressadas e irritadas por que não tem mais aquele contato direto e saudável com a natureza.
Há uma séries de fatores que as impedem de ter este contato com o verde da natureza. Entre tantos fatores se vive na era da poluição, existem pouquíssimos espaços para o verde. As praças e parques das grandes cidades do país são perigosas, há muita violência e não é seguro mandar ou levar as crianças até lá por que tem muitos marginais e usuários de drogas que causam terror às famílias que vão passear com seus filhos nos locais públicos. O que era uma vez florestas se transformou em colossais selvas de pedras, ferro, cimento e asfalto.
Todos respiram um ar poluído com grandes quantidades de dióxido de carbono e outros poluentes que prejudicam a saúde no geral. Muitas crianças de hoje em dia, nascem e crescem e praticamente vivem a vida inteira nos apartamentos e desconhecem o que é natureza.
Atualmente as crianças não fazem mais seus brinquedos. Todos ganham dos seus pais. Eles vão às lojas e shoppings e elas próprias escolhem aqueles brinquedos que viram passar nos insistentes anúncios da TV ou na internet. Além de serem caros, são descartáveis e em poucas horas as crianças perdem o encanto e os jogam lá no depósito dos brinquedos e retornam aos jogos online.
A cada comercial de brinquedos as crianças obrigam seus pais a levarem as lojas ou comprar pela internet, mas depois que chega às suas mãos em pouco tempo de uso, aquele brinquedo tanto cobiçado se transforma num tédio.
E assim, nada mais os servem, nada mais tem encanto e graça é algo totalmente alheio a suas aptidões. No fim do mês vem as faturas pesadas dos cartões de créditos para os pais quitarem.
Tudo isso, por que a criança não o construiu, não colocou sua criatividade para criar algo novo e simples de materiais também simples. Todavia, se elas as construíssem, seriam agradáveis, certamente haveria durabilidade e atrativo duradouro.
É bom recordar, mas sobretudo, proteger e brincar em segurança com as crianças; uma missão para os pais.
Crianças brincando no parque com seu cão de estimação. |
Portanto, a semana da criança servirá para a geração adulta relembrar como era os brinquedos do seu tempo. Também, contar, comentar e se possível mostrar para esta nova geração de crianças, como eram os antigos brinquedos. Certamente, algumas mostraram interesses para ver como seus pais e avós brincavam e vão comparar como elas se divertem hoje. Infelizmente, quem viveu aquela antiga realidade, apenas permanecerá na lembrança de um tempo bom, saudável e de paz.
Hoje todos têm o dever de proteger seus filhos e até mesmo onde com quem vão brincar. Principalmente, reforçar todos os cuidados com os famosos jogos online que muitos deles há perigos invisíveis. Todavia, viver o momento da era digital com naturalidade, mas cercados de todas as precauções possíveis, para deixar as crianças fora de quaisquer tipos de perigos que venham embutidos nos jogos e todos os outros tipos brinquedos digitais. É sem dúvida uma grande missão dos progenitores zelar pela integridade física e mental de suas proles.
Também, tem muitos meios hoje dos pais tirarem seus filhos da frente da internet e levarem para os parques da cidade sempre acompanhados. E obviamente em horários seguros onde possa ter muito público para evitar qualquer perigo. Andar de bicicletas, praticar esportes e fazer pequenas caminhadas nas ciclovias e em volta das praças públicas, esses tantos outros tipos de atividades, que podem se fazer continuamente para não deixar as crianças crescerem angustiadas e estressadas, apenas jogando virtualmente.
Todavia, os pais da era digital têm uma grande responsabilidade de promover uma vida serena aos seus filhos sejam eles crianças, jovens e adolescentes. É fundamental todos terem a consciência que enfrentarão uma concorrência desleal com o mundo virtual, quando se refere à formação e educação dos filhos. Os pais devem fazer prevalecer com amor e carinho e mostrarem que suas orientações são as mais adequadas e sábias para seus filhos.👪
Excelenteeeeeee
ResponderExcluirOs tempos mudaram .
Sem saudosismo ,o passado era melhor para educar as crianças