Eliminar tabus aumentará o número dos doadores de órgãos.
A doação de órgãos humanos é considerada um dos temas polêmicos da atualidade. Há um grande tabu a ser demolido para que aumente o número de doadores em todo o país. Faltam esclarecimentos e uma ampla campanha educativa permanente, de conscientização para a importância desse ato de amor ao próximo. Neste drama da vida humana, existem três personagens principais: o doador, o paciente (recebedor) e a família que tem a função de autorizar ou a doação dos órgãos do familiar, após constatado a sua morte clínica; através dos médicos.
Os outros personagens essenciais
nesse drama humano são todos os membros das equipes médicas especializadas para
realizar todo o procedimento cirúrgico, delicado, para a realização do
transplante do doador ao paciente.
Esta alegria somente ocorre
quando há a autorização expressa dos familiares do doador. Em nosso país, ainda
é um dos grandes entraves para que a doação aconteça de maneira tranquila, é a
autorização da família quando morre um familiar.
Essa situação ocorre em meio a
centenas de pessoas aptas a doarem seus órgãos, quando falecem em razão de
vários motivos das causas mortis. Muitas famílias não autorizam a doação e
terminam prejudicando o sonho de outras pessoas continuarem a viver normalmente
com órgãos de outros que faleceram.
Atualmente no
Brasil existe uma enorme lista de pessoas vivendo a angústia da espera de
um órgão para continuar a viver. Em números atualizados através do Ministério
da Saúde são (32.000) trinta e duas mil pessoas à espera de um transplante.
Realmente é um número alto de pacientes esperando a prolongação da vida.
Através da utilização de um órgão compatível, de outra pessoa generosa que se
disponha a doar em vida e que os familiares possam realmente cumprir com seu
desejo após sua morte.
As barreiras a serem derrubadas no processo de doação de órgãos.
Além dos empecilhos familiares,
existem outros que atrapalham a realização dos transplantes aos pacientes do
Brasil. Os hospitais da maioria das cidades brasileiras não são equipados e não
têm equipes de médicos especializados para a realização desse procedimento
complexo; como de transplante de órgãos. Há também toda uma logística inadequada
que não consegue atender os chamados dos familiares. Há também doadores que
falecem e nem mesmo as centrais de doações ficam sabendo; em função das
péssimas condições de comunicação. Nestas condições ruins, muitos pacientes não
conseguem realizar o sonho de receber um novo órgão para viver mais.
A doação de órgãos no Brasil e no
mundo ainda está em processo lento de ser uma realidade satisfatória, para quem
precisa. Tudo porque é ainda uma questão de mudança de mentalidade, mesquinha
que ao apego a algo que será destruído em pouco tempo. Precisa cultivar o
sentimento e a prática do altruísmo entre as pessoas, porque somente isso fará
bem a todos. A magnanimidade para com o próximo é uma atitude nobre, enquanto a
indiferença e a misantropia são deselegantes e péssimas para todos os seres
humanos.
Os fatos históricos ocorrem em
sequências e os relevantes entram imediatamente para o rol da história. Em
contrapartida, a mudança de mentalidade em quaisquer sociedades, geralmente
permanecem centenas de anos inertes. Levará anos e muitas insistências para
acontecer transformações em definitivo. É uma situação que envolve sentimentos,
pensamentos, convicções, ideologias e comportamentos humanos diversos. Nesta
teia de divergências a mentalidade humana, demora mudar porque, está diante de
muitas barreiras culturais e religiosas que a impede de avançar.
Assim se encontra a questão do
crescimento nas doações de órgãos no Brasil e no mundo. Ela está inerte nestas
questões menos valiosas do que a vida. Contudo, neste ritmo vagaroso, muitas
pessoas que gostariam de ajudar a quem necessita se esbarram com estas teias do
atraso. Muitas pessoas perdem a possibilidade de viver mais em razão da
mentalidade mesquinha da grande maioria que permanecem no atraso egoísta de
querer preservar algo que não pode conservar, que são os órgãos dos entes
queridos. Todavia, constatada a morte através dos médicos todos deveriam doar
estes órgãos que salvariam muitas vidas. Não fazer isso em função de velhos tabus
somente irá alimentar os vermes nas sepulturas e nada mais.
Obviamente, ninguém quer a morte
precoce de nenhum familiar, entretanto, se diante de uma imprevisível
fatalidade isso vier ocorrer então, seria o gesto nobre fazer sem hesitar a
autorização dos órgãos da vítima. No entanto, tudo de acordo como manda a lei
para salvar outras vidas de muitas pessoas, as quais estão na longa espera de
uma doação de um órgão para continuar a viver mais.
Seria fundamental que todos
aqueles que têm aversão a doação se colocassem na mesma situação de quem está
precisando. Neste mundo ninguém está imune a algum dia ser um paciente que
entrará para a fila de espera de um órgão para sobreviver e se todos estão na
mesma circunstância, por que não ser bondoso e ajudar a quem necessita? Não
obstante, no momento na qual esta hora chegar o que fazer? É imperioso que
todos abandonem esta mentalidade egoísta, para se fazer nascer um novo
pensamento, mesmo na dor, mas pode ser nobre e generoso com quem também sofre.
Os desafios devem ser superados permanentemente no drama da doação de órgãos humanos.
Portanto, existem muitos desafios
a serem superados a longo prazo em todo o processo de doação de órgãos humanos
em toda a sociedade brasileira e mundial. Todavia, algo positivo existe no país
é esta lei importante, que permite às pessoas realizarem este ato de amor ao
seu semelhante compatível. Realmente é uma ação de bondade incondicional, para
quem necessita viver na dependência de receber, um ou mais órgãos de outrem em
razão de vários motivos que veio a falecer.
Estes desafios certamente necessitam ser superados permanentemente, com um longo processo educativo para toda a população sobre a importância e a necessidade de doar órgãos para quem precisa. É fundamental salientar que este procedimento é obrigatório serem realizados de acordo como está escrito na lei de doação de órgãos. Tudo para não haver injustiças entre as pessoas que necessitam, mesmo urgente de um órgão; precisa respeitar a fila de espera. Tudo para evitar que quaisquer pessoas com maior poder econômico, possam alterar ou furar a fila da doação, todos precisam respeitar rigorosamente a ordem de espera nas doações. Neste drama humano é imprescindível que haja o princípio de igualdade e equidade entre os que sofrem. Todos estão no mesmo barco de dor por isso deve existir solidariedade e justiça entre todos.
Excelente publicação
ResponderExcluirmuito bom👏
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita ao nosso blog volte sempre. Fico muito feliz que você gostou da matéria. É um tema atualíssimo nos dias atuais e todos precisam fazer a sua parte. Ajudar aos semelhantes que necessita de doação de órgãos. Boa tarde e feliz semana.
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