Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
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O país está sob o comando deste governo golpista, ilegítimo e sob fortes denúncias de corrupções e crimes de improbidades administrativas, com 17 pedidos de impeachment, está prestes a cair. E mesmo nestas condições teima a permanecer no poder para fazer suas reformas de maldades contra a nação e que retiram os direitos dos trabalhadores.
Entretanto, a nação exige sua renúncia o mais urgente possível. E diante desta insatisfação nacional muitas manifestações ocorrem contra este governo filho do golpe. Porém, para dar continuidade aos protestos, as centrais sindicais reuniram 150 mil trabalhadores e cidadãos brasileiros no Distrito Federal, onde fica Brasília a Capital do Brasil. Especificamente para fazerem a caminhada em frente as esplanadas dos ministérios até a praça dos três poderes, para realizar uma manifestação pacifica contra as reformas e exigir a renúncia do governo golpista e ilegítimo.
A manifestação começou pacifica como deveria ser, mas repentinamente, grupo de mascarados de maneira orquestrada pularam as barreiras de contenção organizada pela polícia do DF e começaram a de maneira descontrolada a praticarem atos de vandalismos aos prédios públicos de alguns ministérios federais. Tudo ocorreu exatamente aos moldes das manifestações de 2013, quando os trabalhadores se organizavam para protestarem pacificamente, mas os grupos de mascarados infiltrados praticavam desordens e grande atos de violência e vandalismos, destruíam tudo que viam a sua frente, e desfiguravam os objetivos das manifestações histórias daquele ano.
Foi o que ocorreu no dia 24 de maio de 2017 em Brasília, os mascarados certamente foram a mandos dos golpistas para estragarem a manifestação dos trabalhadores ordeiros. Esta manifestação foi organizada com todas as centrais sindicais e tinham seus objetivos claros. Já especificados acima e repetirei, exigir a renúncia do presidente golpista e ilegal, exigir eleições diretas já, o fim das reformas trabalhistas e previdenciárias.
Brasília a capital federal onde concentra os três poderes sentiu naquele dia a força que tem o povo organizado. Pense bem! Foram apenas 150 mil pessoas que representou o restante dos demais trabalhadores e cidadãos do país. Agora já imaginaram se os mais de duzentos milhões vão as ruas contra este governo ele renuncia nas primeiras horas das manifestações.
Esta manifestação do dia 24 de maio de 2017 mostrou para o governo que a população tem força e poder. Principalmente, quando reunidos e bem organizados.
Os mascarados os conhecidos “Black Bloc” não são manifestantes, mas são covardes que não mostram o rosto e fazem todos os atos de violência e vandalismos imagináveis. Eles se infiltraram na manifestação a mando de alguém contrário e agiram de maneira covarde quebrando tudo e ateando fogo nos prédios das esplanadas dos ministérios em Brasília. Os trabalhadores sempre fizeram e fazem as grandes manifestações de rostos limpos e nunca se escondem detrás de uma máscara, mas fazem questão de se manifestar e aparecer para a sociedade, sem medo de lutar. Naquele dia a capital federal, parecia uma praça de guerra, soldados atirando covardemente contra o povo e helicópteros jogando bombas de efeito moral (gás lacrimogênio) sobre os manifestantes provocando desespero entre as pessoas de todas as idades, um absurdo violento. Exige-se uma séria explicação de de quem estava no comando das tropas naquele dia.
Os mascarados orquestraram tudo e quem via pela internet dava para notar claramente que estes elementos estavam ali simplesmente para tumultuar a manifestação dos trabalhadores e cidadãos brasileiros.
Isto ficou óbvio que o presidente ilegítimo se viu sitiado e num ato de desespero convocou as forças armadas para conter os trabalhadores desarmados. No decreto autorizava que o exército pudesse utilizar força e truculência e táticas de guerra para controlar os manifestantes trabalhadores desarmados que corria de um lado para outro, não para depredar o patrimônio público, mas para se defenderem da brutalidade da polícia do DF que agiu descontroladamente contra o povo.
O exército somente foi convocado para atuar em manifestações populares, somente nos sangrentos anos de chumbo quando, os contrários a ditadura militar eram brutalmente massacrados pela covardia dos sanguinários militares. Neste dia 24 de maio de 2017, o governo em fim de mandato se utilizou de um banal pretexto as manifestações na Capital Federal para trazer à tona o fantasma cruel da ditadura militar. E num ato de fraqueza convocou o exército num decreto que instituía outra vez a ditadura militar no país, iniciando com o DF e certamente poderia estender a truculência em todo o país. No entanto, graças a pressão que sofreu da sociedade e dos parlamentares que estavam no plenário da câmara federal que suspenderam os trabalhos o governo golpista revogou em menos de vinte e quatro horas o decreto da violência. Esta ação de desespero, seria os primeiros sinais do grande objetivo dele; implantar uma ditadura militar no país sem data para terminar.
A imagem mostra a Catedral de Brasília a noite em plena normalidade.. |
Estas manifestações não vão parar enquanto este governo ilegítimo renunciar e o TSE organizar eleições diretas já para outubro de 2017. É assim que se manda a Constituição de 1988 em seu artigo 81 onde está escrito: Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
Então, é pelo cumprimento deste artigo que todos os brasileiros devem rejeitar quais quer manobras para fazer eleição indireta e cobrar a eleição direta para escolher o novo Presidente da República que deve emanar da vontade popular. Como diz o artigo 1° parágrafo 1° Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Todavia, a luta continua o início foi em Brasília neste histórico 24 de maio. As lideranças sindicais e setores organizados da sociedade brasileira deverão continuar em todo o país. É fundamental que os organizadores das próximas manifestações tenham mais cuidados para evitar infiltração de mascarados. Chamar a autoridades para impedir que estes não participem das manifestações por quer eles somente têm o objetivo de tumultuar e praticar atos de vandalismos nas cidades. Fazer as manifestações do fora temer e diretas já somente os cidadãos de face limpas, para evitar a baderna e a violência policial. Se precaver de todos os cuidados e não deixar os mascarados participarem.
Observem algumas imagens de Brasilia no dia 24 de maio de 2017.
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