Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
As nossas ações determinam o ritmo do tempo. |
A
correria é tanta que muitas pessoas se alimentam mal durante a semana, comendo
coisas nos bares e pequenos locais onde fazem comidas rápidas e gordurosas como
pasteis, sanduíches, cachorros quentes e etc. todas estas alimentações são pobres em vitaminas e sais
minerais, mas são ricas em gorduras
saturadas prejudiciais à saúde. Consequentemente surgem a obesidade e suas listas de doenças. A humanidade também vive
doente. Hoje poucas pessoas dispõem de tempo suficiente para prepararem uma alimentação caseira repletas de saladas
ricas em vitaminas, sais minerais e temperos a gosto, tudo saudáveis ao
bem-estar.
Atualmente se vive assim, na
correria excêntrica, quando se inicia janeiro logo em pouco tempo já é
dezembro. A rapidez do tempo procura
se adaptar aos exageros das atividades. Contudo, os segundos, minutos, horas, dias,
semanas e meses acompanham a velocidade do imediatismo
moderno.
Os
ofícios são tantos que quase são impossíveis de cumpri-los. No entanto, todos fazem esforços colossais
para não acumular as atividades e não prejudicar o andamento do sistema onde se
trabalha exaustivamente. Por conseguinte, quem saí no prejuízo são os
trabalhadores em relação a sua saúde.
Neste
ritmo frenético diante de tantos afazeres o homem moderno vive
cansado, estressado e doente de maneira extemporânea. O trabalho começa a gerar
certo processo de definhamento do homem
moderno, muitíssimo cedo. Mesmo com toda a tecnologia de ponta que é uma
ferramenta importante para o desenvolvimento econômico da sociedade
capitalista. Ela não ameniza o cansaço das pessoas, mas parece que as faz
acelerar ainda mais o fardo dos operários em razão a sua velocidade de produção,
concorrência consumista. A tecnologia não alivia a carga estressante dos
trabalhadores, mas parece que as exigências psíquicas e o alto grau de
atenção são maiores para se produzir em
alta velocidade para gerar altos lucros. Porém, ela deixa o homem moderno
exausto; desde jovem.
Percebo que muitos jovens de hoje
se queixam muito do cansaço. Porém, alguns
deles têm razão, trabalham durante o dia e estudam à noite. Esta realidade é
cruel no nosso país. Eles já começam esta pesada e dupla jornada no ensino médio. Muitos estudantes fazem
isso para ajudar seus pais na manutenção da casa e também nas suas despesas
pessoais. Contudo, esta situação continua mais pesada, para aqueles seguem seus
estudos nas faculdades e universidades. No momento em que se formam e começam a
trabalhar, seja autônomo ou para empresas, certamente, estão estressados mesmos
para dar continuidade a este ritmo exagerado de trabalho e tantos outros
compromissos além das atividades comuns para ganhar dinheiro suficiente para a
subsistência.
Portanto, entre tantos e tantos
compromissos assumidos o homem contemporâneo, não percebe o tempo passar. Mas
afinal a velocidade do tempo aumentou ou foram os afazeres que se multiplicaram
além do que é possível o homem fazer? Certamente, foram os compromissos, as
atividades exageradas, mais a obsessão do instantâneo, que aumentaram muito
além da capacidade humana; para fazer tudo no aqui e agora. E não acompanham a
velocidade dos ponteiros do relógio passar. O tempo é fixo, mas é a ganância
humana que pretende correr além das horas e não se consegue. O que se alcança simplesmente
é o esgotamento físico e mental. E assim, todos imaginam que hoje o tempo está
mais rápido do que das décadas passadas.
É responsabilidade de cada ser humano administrar bem seu tempo e procurar viver melhor e com qualidade de
vida. Somente assim, começará a perceber que o tempo não aumentou de
velocidade. Mas foi o homem contemporâneo, que em função da sua ganância para produzir,
vender, comprar e consumir, além do necessário para viver e também do seu poder
aquisitivo. O homem assume compromissos muito mais do poderia abraçar, na sua
condição humana limitada para procurar manter uma ostentação impossível.
Todavia, seu tempo suficiente para trabalhar vem se tornando cada vez maior e se
auto suprimido dia após dia.
Enquanto, que não sobra mais tempo para viver
serenamente com a família e amigos por que não existe mais tempo para esta
parte quão importante para a vida. Está na hora, de todos repensarem no tempo
que se está consumindo em vão, função dos compromissos exagerados, para uma ostentação
banal, antes que o tempo existencial aconteça no trabalho e os consuma sem
qualidade de vida.
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