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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

A quantidade de compromissos assumidos, define a velocidade do tempo; atualmente.

As nossas ações determinam o ritmo do tempo. 
O tempo nos dias atuais notavelmente voa numa velocidade inexplicável, tudo em função dos compromissos exagerados. Já perceberam esta situação ou nem os exageros permitem deixar notar tanta rapidez, por quer as tarefas vem consumir de maneira sagaz   a vida? Prestem bem atenção e percebam esta realidade cotidiana em sua vida, porém, se possível então, não permitam isso acontecer! Procure diminuir o ritmo frenético dos trabalhos se possível para viver de maneira serena nesta sociedade da agitação.  Quando inicia a segunda-feira num piscar de olhos já é sexta-feira e assim sucessivamente, durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Parece que a vida contemporânea é fundamentada na agitação do tudo instantâneo desde as enchentes de notícias as comidas congeladas, refeições nos restaurantes ou os pratos solicitados com tudo descartáveis para não se perder tempo.
A correria é tanta que muitas pessoas se alimentam mal durante a semana, comendo coisas nos bares e pequenos locais onde fazem comidas rápidas e gordurosas como pasteis, sanduíches, cachorros quentes e etc. todas estas alimentações são pobres em vitaminas e sais minerais, mas são ricas em gorduras saturadas prejudiciais à saúde. Consequentemente surgem a obesidade e suas listas de doenças. A humanidade também vive doente. Hoje poucas pessoas dispõem de   tempo suficiente para prepararem uma alimentação caseira repletas de saladas ricas em vitaminas, sais minerais e temperos a gosto, tudo saudáveis ao bem-estar.

Atualmente se vive assim, na correria excêntrica, quando se inicia janeiro logo em pouco tempo já é dezembro. A rapidez do tempo procura se adaptar aos exageros das atividades. Contudo, os segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses acompanham a velocidade do imediatismo moderno.
Os ofícios são tantos que quase são impossíveis de cumpri-los.  No entanto, todos fazem esforços colossais para não acumular as atividades e não prejudicar o andamento do sistema onde se trabalha exaustivamente. Por conseguinte, quem saí no prejuízo são os trabalhadores em relação a sua saúde.

Neste ritmo frenético diante de tantos afazeres o homem moderno vive cansado, estressado e doente de maneira extemporânea. O trabalho começa a gerar certo processo de definhamento do homem moderno, muitíssimo cedo. Mesmo com toda a tecnologia de ponta que é uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico da sociedade capitalista. Ela não ameniza o cansaço das pessoas, mas parece que as faz acelerar ainda mais o fardo dos operários em razão a sua velocidade de produção, concorrência consumista. A tecnologia não alivia a carga estressante dos trabalhadores, mas parece que as exigências psíquicas e o alto grau de atenção   são maiores para se produzir em alta velocidade para gerar altos lucros. Porém, ela deixa o homem moderno exausto; desde jovem.

Percebo que muitos jovens de hoje se queixam muito do cansaço. Porém, alguns deles têm razão, trabalham durante o dia e estudam à noite. Esta realidade é cruel no nosso país. Eles já começam esta pesada e dupla jornada no ensino médio. Muitos estudantes fazem isso para ajudar seus pais na manutenção da casa e também nas suas despesas pessoais. Contudo, esta situação continua mais pesada, para aqueles seguem seus estudos nas faculdades e universidades. No momento em que se formam e começam a trabalhar, seja autônomo ou para empresas, certamente, estão estressados mesmos para dar continuidade a este ritmo exagerado de trabalho e tantos outros compromissos além das atividades comuns para ganhar dinheiro suficiente para a subsistência.


A velocidade do nosso tempo é determinada através dos ofícios.

Portanto, entre tantos e tantos compromissos assumidos o homem contemporâneo, não percebe o tempo passar. Mas afinal a velocidade do tempo aumentou ou foram os afazeres que se multiplicaram além do que é possível o homem fazer? Certamente, foram os compromissos, as atividades exageradas, mais a obsessão do instantâneo, que aumentaram muito além da capacidade humana; para fazer tudo no aqui e agora. E não acompanham a velocidade dos ponteiros do relógio passar. O tempo é fixo, mas é a ganância humana que pretende correr além das horas e não se consegue. O que se alcança simplesmente é o esgotamento físico e mental. E assim, todos imaginam que hoje o tempo está mais rápido do que das décadas passadas. 

É responsabilidade de cada ser humano administrar bem seu tempo e procurar viver melhor e com qualidade de vida. Somente assim, começará a perceber que o tempo não aumentou de velocidade. Mas foi o homem contemporâneo, que em função da sua ganância para produzir, vender, comprar e consumir, além do necessário para viver e também do seu poder aquisitivo. O homem assume compromissos muito mais do poderia abraçar, na sua condição humana limitada para procurar manter uma ostentação impossível. Todavia, seu tempo suficiente para trabalhar vem se tornando cada vez maior e se auto suprimido dia após dia. 

Enquanto, que não sobra mais tempo para viver serenamente com a família e amigos por que não existe mais tempo para esta parte quão importante para a vida. Está na hora, de todos repensarem no tempo que se está consumindo em vão, função dos compromissos exagerados, para uma ostentação banal, antes que o tempo existencial aconteça no trabalho e os consuma sem qualidade de vida.  

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