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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

O príncipe o livro mais controvertido da política universal.

O contexto histórico, político e social desta obra se confunde com o atual contexto político do país e do mundo. 


A foto mostra A capa do livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel.
A capa do livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel.


É indispensável ler e compreender o pensamento de Maquiavel em sua obra-prima teórica O Príncipe. Nesta obra de ciências políticas da época, o mundo enfrentava turbulências ideológicas e era necessário um indivíduo com pulso firme. O Príncipe, com sabedoria, conduziu essas inquietações e aplicou uma nova estratégia estratégica de atuação diante dos fatos.

Neste contexto semelhante ao atual, este livro é publicado com o receio de se adequar ou não às teorias apresentadas que são os fundamentos para o funcionamento de um novo sistema ideológico, diante das mais diversas correntes políticas da sociedade. O príncipe deve ser flexível, plástico e flexível para se adaptar às diversas situações, sendo semelhante a um camaleão. 


Para assegurar o bem-estar de todos, o príncipe deve trocar de pensamentos e de atitudes, assim como de máscaras e de roupas, no que estiver à sua disposição. O príncipe terá de fazer escolhas a cada momento. O conhecimento será um aliado confiável, mas, ainda assim, isso não garantirá, de antemão, bons resultados. A realidade atual do Brasil e do mundo é semelhante, logo, sua complexidade não é tão complexa para ser aplicada ao contexto turbulento do Sistema Capitalista, em declínio atualmente.


Não é possível discutir política sem ler este livro, os quais são a base das teorias políticas. Todavia, O príncipe de Maquiavel é um dos mais controversos livros de política e é necessário aprofundar a compreensão do pensamento de Maquiavel.


Nicolau Maquiavel é o principal pensador político da história.


No mês de maio, os amantes das leituras políticas terão a oportunidade de relembrar, refletir e debater sobre o pensador italiano Nicolau Bernardo Maquiaveli, traduzido para o português Nicolau Bernardo Maquiavel. Autor do livro mais controverso de educação política, O príncipe. O seu nascimento ocorreu em 3 de maio de 1469, na Itália, e sua morte ocorreu em 21 de junho de 1527, em Florença.

Este ano, celebra-se mais de meio século de existência desta obra da literatura política clássica, do período renascentista. É um tema de grande relevância no cenário político mundial. Há uma vasta literatura a respeito deste livro de grande impacto entre os pensadores e cientistas políticos. Cada indivíduo tem elaborado versões de interpretações conforme a ideologia e a área de atuação e vivência como político, mas é crucial não se afastar do pensamento de Maquiavel.


Enquanto alguns exaltam, outros condenam a proposta política de Nicolau, há uma unanimidade que reconhece esta obra como o verdadeiro referencial para todos os cidadãos. Aqueles que almejam a ascensão e a manutenção do poder. Contudo, para isso, é necessário ter as virtudes verdadeiras para saber agir em determinadas situações de conflito. Apesar disso, mantêm-se no domínio e conquistará outras adesões que os fortaleçam como governantes autênticos.


A obra de Maquiavel, um pensador político.


Contudo, é indispensável celebrar a conclusão e a publicação do livro mais lido por quase todos os políticos do mundo. Esta obra notável da arte política foi concluída em 10 de dezembro de 1513. Neste ano, especificamente em dezembro, este tratado sobre política celebra 508 anos de existência no cenário político mundial. Não discutirei o mérito do conteúdo deste clássico mundial da literatura política e muito menos fazer uma resenha do livro. Gostaria de fazer outra leitura, tentar compreender as formas desprezíveis e preconceituosas como este livro encantador foi repassado ao longo da história, desmotivando muitas pessoas a ler esta obra-prima da política como arte de governar. Meu propósito é desmistificar essas ideias e incentivar a leitura deste modelo ideal da administração e da perspectiva de Nicolau para o presente.


Para compreender o Príncipe claramente, é indispensável voltar ao contexto político da época.

É crucial que o leitor se dedique à contextualização histórica em que se encontrava a Itália na época em que este livro foi escrito. A Itália dos séculos XV e XVI encontrava-se no auge do renascimento cultural e intelectual, mas vivia uma fase marcada por conflitos armados, assassinatos violentos, conspirações e traições entre os poderosos. Em uma Itália dividida, Maquiavel enfrentou conflitos que, sem dúvida, geraram problemas, mas, ao mesmo tempo, fizeram ressurgir o desejo que este grande intelectual sentia de uma unificação total de seu país. No contexto histórico em que Nicolau concebeu sua obra, o governante, denominado Príncipe sábio, virtuoso e forte, deve manter o poder único e estável, empregando os meios corretos para alcançar este desejo como cidadão e pensador da época.

Maquiavel visava um Príncipe no poder.

Devido às intensas perseguições que Maquiavel sofreu durante sua vida, esta obra foi considerada pelo poder dominante da época uma obra subversiva, até certo ponto compreensível diante dos mais ambiciosos interesses dos governantes da época. No entanto, considerando especialmente o contexto histórico em que Maquiavel escreveu, esta obra visava à volta de um príncipe ao poder. Infelizmente, os poderosos deturparam de uma forma ideológica que visava impedir a expansão do pensamento de Nicolau Maquiavel no campo político. Devido ao seu brilho, as tentativas dos poderosos não foram adequadas. O pensamento de Nicolau atravessou as fronteiras da política e permanece vivo por mais de quinhentos anos.


Muitas pessoas conseguiram transmitir uma ideia negativa da obra de Maquiavel.


A partir daquela época, diversas pessoas conseguiram estigmatizar e propagar eficazmente a opinião negativa do grande pensador e criador da política moderna. Esse pensamento é bastante difundido, especialmente entre aqueles que leem pouco ou nenhum livro, geralmente de qualidade inferior, como “O Príncipe de Maquiavel”. É indispensável que o leitor possua uma formação filosófica e política adequada para alcançar o nível de compreensão requerido pelo autor. A maioria dos leitores teve em vista ler, mas desistiu devido à falta de conhecimento adequado. É de responsabilidade destes tecer críticas inadequadas. Ao longo deste período, criaram as críticas, sobretudo póstumas, as quais são extremamente pejorativos, passando a ideia de astúcia, esperteza, aleivosia, sagaz, má-fé, logro e atrocidade, fingimento, etc.

Por não terem uma leitura aprofundada do livro “O príncipe de Maquiavel”, não têm conhecimento do significado deste termo pejorativo maquiavélico. Conforme sabido por muitos, isso é uma estratégia maquiavélica. O indivíduo demonstra uma boa compreensão do pensamento de Maquiavel. Agora se compreende por que os políticos são maquiavélicos, etc., e, assim por diante, sempre se ouve expressões que são verdadeiras pérolas da ignorância em relação a um grande autor de um esplêndido manual de política para todos os governantes e a população que deseja conhecer os bastidores do poder.


Muitos interpretam incorretamente a obra de Maquiavel.

Há um bordão popular inspirado em Maquiavel: “os fins justificam os meios”. Esta sentença não foi escrita por Maquiavel no livro “O príncipe”, mas, ao longo da história, o meio político criou uma interpretação falsa sobre suas ideias de criar um país unificado. Esta frase deve ser compreendida dentro de todo o contexto histórico e político no qual o autor vivia naquela época. 

Sendo assim, não aprimorar esta frase, que pode ser interpretada incorretamente, como se fosse a base do conteúdo do livro espetacular sobre fundamentos da política moderna. 

O que ele pretendia explicar era que o monarca deveria ser alguém capaz de agir sem medir esforços para atingir os objetivos de governar aguerridamente para unificar a nação italiana despedaçada pelas divergências. Maquiável não defendia a tirania. Ele sustentava que o governante deveria agir determinadamente, mas não imoralmente, influenciada pelo contexto histórico e pela busca pela unificação italiana.

A justificativa era a busca pela união e estabilidade do governo, e não mais do que isso. 


Durante muitos anos, houve diversas interpretações para este objetivo de Maquiavel e muitos sintetizaram esta frase, que se tornou um bordão para muitos que se dizem entendidos em Maquiavel. Uma das máximas mais difundidas é a de que os fins justificam os meios¹. A pessoa se julga especialista nas obras de Nicolau sem ter lido, apenas ouvido essa expressão estranha.


No entanto, é importante salientar que existem muitos indivíduos que, por natureza, são autodidatas² e possuem uma persistência inabalável quando iniciam a leitura de uma obra, que desperta um desejo incondicional de prosseguir até o final. No entanto, estes, além disso, procuram ajuda de pessoas que têm uma base sólida sobre o tema. Apesar dos desafios enfrentados pelo grande escritor Maquiavel, sua obra permanece em evidência. O seu manual político moderno é um dos grandes referenciais para os políticos estrategistas, que desejam alcançar o poder e manter a autoridade consoante as formas e regimes de governo de cada país.

O guia científico para a política moderna.

Sem dúvida, o livro é um ótimo guia científico para a política moderna. Sem dúvida, muitos políticos têm muito a aprender com este grande pensador estrategista, sobretudo atualmente no qual o Brasil se prepara para novas eleições gerais no próximo ano.

As articulações políticas estão sendo elaboradas a partir dos estrategistas, que certamente são a fonte de inspiração para elaborarem suas abordagens com foco no poder a contar do livro “O príncipe”, de Nicolau.


Leia mais: A arte de ler.


Para aqueles que apreciam a política como ciência, recomendo a leitura deste manual, sem qualquer tipo de conceito preconcebido, fundamentado principalmente em comentários de terceiros em relação ao autor e, sobretudo, neste compêndio científico que apresenta diretrizes gerais para a criação de um governo. É indispensável ir à fonte, ler e colher o néctar da obra para aplicar em nossa época.


As controvérsias sobre a obra de Maquiavel não poderiam ser diferentes devido à sua grande relevância política.

 


É claro que há muitas controvérsias a respeito do pensamento de Nicolau, e não poderia ser diferente, dada sua grandiosidade na forma como descreve, de forma científica, filosófica e politicamente, a posição de um governante. As divergências são evidentes porque nem todos têm as mesmas ideias, o que é natural, até que haja um bom debate entre os formadores de opinião. No entanto, é crucial manter-se sempre concentrado no contexto histórico da época para aplicar práticas para o presente momento.


No entanto, esta obra ensina a pensar a política como arte e ciência em âmbito mundial. A leitura permitirá criar uma nova hermenêutica, com base na realidade de cada país, a fim de implementar políticas públicas efetivas, usando como base teórica para as adaptações o pensamento de Maquiavel.


Desejo a todos uma boa e cuidadosa leitura do livro O príncipe.



Nota de Referências.

___________

  1. Os fins justificam os meios. https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_fins_justificam_os_meios 

  2. Autodidata. https://pt.wikipedia.org/wiki/Autodidata

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