Governadores e prefeitos ainda não pagaram o piso
do magistério.
A imagem diz: de olho na educação. |
Cada vez mais as condições
financeiras dos educadores gaúchos se agravam e a situação de miséria aumenta.
Porém, simplesmente o governo do PMDB não sinaliza, em nenhum momento, a
recuperação dos salários dos trabalhadores em educação do Rio Grande do Sul. Já
se passaram mais de um ano da administração desse governo e o funcionalismo
público, em vez de receberem reajustes salariais, passam vexame no comércio,
pois não podem honrar seus compromissos financeiros com as lojas e os bancos. Todavia,
porque o governo impõe o parcelamento dos salários. Isto quando ele paga a moda;
conta gotas. As faturas chegam, porém todos as pagam com atraso e com juros e
correções monetárias. Não obstante, se não pagar todos vão parar na lista dos
maus pagadores. Alguém deve responsabilizar esse governo diante de tantos desmandos.
A realidade é vergonhosa.
Em tempos áureos e remotos o Rio
Grande do Sul, era o Estado da Federação que melhor remunerava seus educadores.
Hoje esta realidade é vergonhosa. É o mais insignificante Estado do Brasil, que
faz o ínfimo pagamento, aos salários do magistério.
A justificativa é o estado está
quebrado, mas para outros setores tem dinheiro isso somente vem a comprovar que
a educação neste país; nunca foi e já mais será prioridade. Existe a lei do
piso salarial dos professores que é federal, mesmo assim é descumprida no
Estado do Rio Grande do Sul.
Todos os anos o MEC reajusta os
salários dos professores através da lei do piso. Todavia o governo anterior deixou uma dívida
para com os professores gaúchos, que atinge o percentual de 34,66%. No atual
governo este índice já está em 69,47%. Bem como falei antes, cada governo que
entrar e sair deixa uma dívida para com os professores.
Portanto os educadores perdem em cada governo e a tendência é aumentar as perdas, e consequentemente a pobreza dos educadores. Atualmente o professor em início de carreira, classe A. O governo paga uma remuneração no valor de R$ 1.260,18 para 40 horas semanais. Para atingir a pagamento do Piso Salarial do Magistério. Recebe uma complementação no valor de R$ 875,46.
Hoje em dia, os educadores
gaúchos que inicia a carreira recebem o valor acima citado com um completivo
totalizando R$ 2.135,72. Um professor com a mesma classe e que tenha
Especialização, Mestrado ou Doutorado recebe R$ 2.520,36. Este professor está
perdendo, mensalmente, R$ 1.750,90. Para cumprir o Piso no Plano de Carreira,
deveria receber R$ 4.271,26.
Não existe motivação para os professores trabalhar
motivados.
A foto mostra a lei do piso. Lei Nº 11.738/16/07/08 |
Porquanto, não existe motivação
financeira para se trabalhar com satisfação num Estado que somente pensa em
cortar qualquer possibilidade de remunerar dignamente os trabalhadores emeducação. Vai se gerando uma verdadeira bola de neve onde a desvalorização
recai sobre a educação e em especial os professores.
Por isso que os cursos de
licenciatura nas faculdades e universidades estão se esvaziando. Ninguém mais
quer ser professor não adianta pagar caríssimo para estudar e não ter retorno
nenhum, nem mesmo para quitar a dívida contraída junto a instituição de ensino
superior. Como um professor terá condições de ter uma vida digna se sua
magnifica profissão é desvalorizada? Uma nação que não valoriza os educares
tende a regredir no conhecimento e consecutivamente no desenvolvimento
tecnológico, econômico, cultural e social.
É hora da união de todos os professores.
Assim sendo, ainda é tempo de
todos os professores do RS e do Brasil se unirem aos seus sindicatos para
juntos defenderem seus poucos direitos que ainda restam. Aqueles Estados onde
os governadores e prefeitos continuam a permanecerem como os fora da lei, não
pagando a integralidade do piso nacional a mobilização deve ser mais intensa.
A união dos professores deve ser mais forte para pressionar estes senhores a cumprirem com seus deveres obedecer ao que está na lei federal do piso salarial nacional. Todavia, mais do que nunca os professores devem ficarem atentos de olhos bem abertos sobre o pagamento integral do piso salarial nacional e juntos veemente cobrarem o cumprimento da lei.
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