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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

O novo ano trouxe em sua mala reajustes de preços indesejáveis.

O ano começa com uma avalanche de aumentos dos impostos dos bens e serviços.

A imagem nas cores do Brasil e com o cifrão o simbolo universal do dinheiro.
 O cifrão o simbolo universal do dinheiro. 
Em seguida a tão esperada festa da virada, as felicitações ao novo tempo convencional do calendário, que foi farta de   queima de fogos, abraços, beijos, regado a espumantes, lista de compromissos, e o famoso réveillon. Na manhã seguinte o cidadão é despertado, em meio aos presentes de reajustes de preços indesejados, que vieram na mala do novo ano. Alguns já eram previstos e outros são simplesmente surpresas desagradáveis. Estes somente vêm a criar mais transtornos nos orçamentos já estrangulados através do desequilíbrio, entre receitas e despesas.
Fruto da inflação que está correndo, o que se recebe mensalmente de salário, pago em real a moeda brasileira desvalorizada pelo dólar americano.

Normalmente aqui no Brasil o ano novo nasce abarrotado de dívidas a serem amortizadas, muito acima do valor oficial do salário mínimo nacional. Como todos já sabe o mês de janeiro por via de regra, é o mês das cobranças tributárias obrigatórias dos governos municipais, estaduais e federal. A lista de impostos obrigatórios de todas as esferas governamentais é pesada e é reajustado muito além da inflação. Neste mês os administradores do poder executivo fazem sua colheita tributária.  Doa a quem doer eles enchem os cofres públicos com a intenção de devolver ao povo tudo em benefícios sociais e obras para venha a proporcionar a qualidade de vida dos contribuintes. Contudo, o que se percebe é que muito dinheiro é desviado para a corrupção e os serviços essenciais para o povo param, por que em pouco tempo, não existe mais dinheiro para investir nos setores sociais de atendimento aos contribuintes. Todos estes enfadonhos impostos tão somente veem afetar o orçamento de todos os cidadãos brasileiros.

O mês de janeiro inicia a tortura de pagar impostos de tudo nessa vida.

Portanto, preparem os seus orçamentos particular e familiar visando incluir a grande lista de impostos, uma tortura tributária.  Inclusive o brasileiro paga a maior carga tributária do mundo, é uma verdadeira tortura para todos os brasileiros. Todos os governos são sedentos para arrecadar e por isso, impõe mais e mais impostos insuportáveis. Eles são os legítimos sanguessugas oficiais da nação. Preste bem atenção! Nenhum deles sabem administrar o município, estado ou a união, sem primeiro pensar em criar impostos para sugar tudo o que o trabalhador produz durante a vida. Todavia, o trabalhador não pode usufruir do fruto do seu trabalho, porque o governo oficialmente,  confisca das mãos de quem trabalha honestamente. Para fazer festa com o dinheiro público, fruto do suor de todos aqueles que batalha para ter uma vida digna, mas não conseguem os governos levam tudo sem dó e sem piedade.

Na medida em que os dias do novo ano vai se adentrando, simultaneamente os aumentos de preços também vem chegando em forma de cascata. Eles vão provocar grandes dores de cabeça a quem exceder além do que receber mensalmente. Então, pensando bem, quase fica difícil de controlar qualquer orçamento doméstico. Pois, tudo é imprevisível, a cada dia é um choque!  É aumento disso e daquilo, mas zero para o salário do trabalhador. É uma contradição, o cidadão recebe uma única vez no ano o aumento ínfimo do salário mínimo. Esta situação gerar vulnerabilidade e pode sim, desequilibrar qualquer orçamento e planejamento. Tudo é reajustado acima da inflação, enquanto o salário mínimo nacional já abaixo da atual inflação e assim, todos permanecem na insegurança financeira do nascer ao morrer de cada ano, um ciclo do tempo infinito de preocupações.    

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