Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
Os brasileiros trabalham simplesmente para pagar impostos e sem retorno social.
A imagem mostra uma tabela de alguns impostos do Brasil. |
A
fúria dos impostos brasileiros é semelhante ao um filme de
terror, uma novela sem fim repleta de surpresas desagradáveis. Sempre é
reprisado todos os anos, para todos os cidadãos e cidadãs, honestos e
trabalhadores; que procuram quitar suas dívidas com o Fisco nacional.
Geralmente trazem novos elementos que causam episódios negativos e impactantes
nas vidas do povo honesto, que fazem de tudo para ficar em paz com a Receita
Federal.
O retorno nas políticas publicas
essenciais no âmbito social é praticamente nulo. As pessoas sofrem com falta de
ensino de qualidade, saúde, habitação, trabalho, transportes e segurança para
todos viverem em paz e andarem tranquilos nas ruas das grandes cidades e
capitais do país. A grande maioria desses bilhões em tributos são desviados
criminosamente para a corrupção dos políticos e agentes corruptores da elite
nacional que manda no capital brasileiro.
Porém, o mais revoltante é saber
que as grandes fortunas são as que pagam menos e sonegam mais impostos. Esta é
uma grande das injustiças a ser corrigidas neste país. Pois, quem é rico paga menos
e quem é pobre paga mais, um absurdo, incompreensível. Uma desproporcionalidade
vergonhosa e injusta que está na hora do Congresso Nacional dar um fim nesta
situação insuportável. Somente uma reforma fiscal justa, é possível para
equilibrar e corrigir este absurdo nacional.
Somando as dívidas antigas
juntamente mais as novas que não param de chegar de todas as espécies deixam a
todos em pânico.
O planejamento do orçamento doméstico é essencial para evitar problemas financeiros.
A ausência de planejamento
orçamentário doméstico é uma realidade para muitos brasileiros que não têm este
hábito da organização de seus créditos e débitos. Essa desorganização leva
muita gente a entrarem numa verdadeira bola de neve. Num buraco sem fundo, em
relação às suas despesas particulares e do lar. O acúmulo das inúmeras compras
realizadas no mês de dezembro, geralmente os gastos excessivos e inconsequentes
faz muitas pessoas entrarem em pânico.
A maioria dos consumidores se esqueceram
que ao entrar em janeiro, início do novo ano, chegam juntos as novas dívidas.
Também vem junto às novas contas dos impostos que recolhem todo o salário dos
primeiros meses trabalhados. Pouco
dinheiro sobra para manutenção da família com qualidade de vida. E a manutenção
dos negócios. É o período crítico onde se fecham muitos postos de trabalho
aumentando o desemprego em todos os setores da cadeia produtiva da economia.
Ano novo, novos débitos dos pesados impostos a
serem pagos.
A imagem mostra alguns impostos do Brasil. |
Permaneçam atentos pois basta
iniciar o primeiro minuto do novo ano, mudam-se as taxas de aumento de
impostos. O novo ano nasce trazendo uma avalanche de impostos obrigatórios a
pagar sem subterfúgio, mesmo não quitando em parcela única às dívidas
municipais, estaduais e federais. Elas são diluídas em pequenas parcelas, com a
mais alta taxa de juros de mercado a perder de vista pelo contribuinte.
Nesta
negociação o devedor, termina no final, pagando o dobro ou o tripulo, dependendo
dos mais diferentes índices que se aplicam em uma negociação para uma dívida
pública em atraso. O agente arrecadador geralmente é o grande bem-sucedido, tem
em seu poder o devedor.
O devedor que não tem opções de quitar no ato da
renegociação. Se obriga a virar refém
dos mais pesados índices em que foram reajustadas as dívidas atrasadas.
Tem
aqueles que mesmo após uma renegociação não conseguem honrar o combinado, não
por desonestidade ou má fé. Todavia por motivos imprevisíveis como perder o
emprego, doenças e outras. Como consequências entram para a lista da dívida
ativa de qualquer domínio administrativo público.
O parco salário mínimo não suporta a carga
tributária do governo.
Ano novo é sinônimo de novas dividas. |
Portanto, nesta situação
predomina mais um agravante preocupante para todos os contribuintes. O parco salário mínimo definido em lei que
está aquém do poder aquisitivo, não acompanha os reajustes das taxas de
impostos. Assim, o reajuste do salário mínimo nacional não acompanha aos
pesados índices inflacionários, embutidos em todos os tipos de tributos, onde o
cidadão é penosamente obrigado a pagar para o governo de todas as esferas
administrativas deste país. O cidadão que não tem grandes recursos somente
resta uma saída deixar de comprar a alimentação, medicação, educação e o lazer
para sua família. Contudo, retira do bolso o pouco dinheiro que possui e dar
para os governos. Esse dinheiro certamente irá engordar os cofres públicos, e
manter a corrupção nacional.
A solução para esta injustiça
existe, mas a iniciativa deverá partir do governo federal. O mesmo tem poderes
para editar uma medida provisória para reajustar a tabela do imposto de renda.
Falta vontade política para o governo decretar a isenção do pagamento do
imposto de renda para quem ganhasse, anualmente cinquenta mil reais. E começar
a cobrar quem recebesse acima deste valor, e pagasse sim imposto. Tudo dentro
de uma tabela escalonada até atingir as grandes fortunas. Óbvio que isso não
resolveria tudo, mas já é um bom início para aliviar a pesada carga tributária
dos brasileiros, até que se faça uma reforma equitativa para todos os cidadãos
que produzem a riqueza deste país continental.
Comentários
Postar um comentário
Por gentileza deixe seu comentário é muito importante para nosso trabalho.