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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

O verbo achacar fez o ministro da educação pedir demissão.

Vocábulos marcantes na história política do Brasil.

A imagem de fundo vermelho e caracteres em branco diz: o verbo achacar.
A imagem diz: o verbo achacar.




A língua portuguesa é rica e complexa põe muitos políticos em apuros e grandes vexames. Porém  entre tantos  vocábulos, foi falado esta semana,  o polêmico verbo  achacar,  no português  é verbo  transitivo direto. Entretanto, no contexto da situação na qual foi pronunciado, os  achacadores encontram-se na classe gramatical como substantivo e adjetivo no plural. Mas forçou até o Ministro da Educação a pedir demissão do cargo.

Nestes últimos dias foi o mais pronunciado, comentado, discutido nas redes sociais e nos meios de comunicações em geral do Brasil. Esta palavra levou o ministro da educação pedir demissão do cargo porque entrou em conflito com a Câmara dos deputados, quando foi convidado a dar esclarecimentos sobre quais deputados se referia. 

Tudo começou depois que veio à tona a informação de que Cid Gomes afirmou que existe “400, 300 deputados achacadores” no parlamento, os quais gostam de ver o governo frágil, para tirar mais proveito. As afirmações foram feitas no dia 27/02/2014 na capital do Estado do Pará em Belém.  Durante palestra para os estudantes da Universidade Federal do Pará. Esta afirmação gerou grandes polêmicas e chacotas, em todo o país ao ponto de culminar; com a demissão do cargo.

O  significado da palavra achacar.


Para entender o significado correto desta palavra polemica é fundamental procurar a ajuda de quem entende desse emaranhado linguístico. A partir de então pode se evitar de repetir o mesmo erro do Ministro da educação, em circunstâncias  especiais.  

“Segundo Francisco de Saraiva Luiz, em seu “Glossário de Vocábulos Portuguezes”, de 1837, achacar, significa: acusar a alguém dolosamente de crimes e maldades, ou de graves defeitos; imputar maliciosamente e com mentira; levantar falsos testemunhos; caluniar. Segundo ele o termo vem do hebraico achaq, que significa: explorar, espoliar, extorquir, lesar, vexar, oprimir, injuriar com calúnia, impor falsos crimes (do latim: dolo, fraude, malis artibus aliqueem defraudare, circumvenire, oprimere), de onde vem achaque: defeito, vício, sestro físico ou moral. O verbo achacar tem ainda o sentido de adoecer, cair doente, enfermar. ” (Fonte: etimologista, Iba Mendes).

Podem perceber  a quão rica é em significados destinados aos maus políticos. Imaginem o peso dessa palavra, que poderá exercer sobre o parlamento atual, o qual realmente está repleto de deputados corruptos e achacados exploradores da nação brasileira.

Quando alguém que está no poder, conhece a realidade e resolve falar a verdade.   Essa verdade cai como uma carapuça naqueles que se encaixa nesta categoria. Toda a verdade dói, e quando recai sobre aqueles que roubam o povo, eles ficam raivosos, não aceitam essa classificação, se sente feridos e logo convoca quem disse a verdade para dar explicações.

 

Foi o que ocorreu com o ex-ministro da educação que não omitiu a verdade e como consequência veio a pedir demissão do cargo. Geralmente quem fala a verdade contra o parlamento neste país é punido e quem a omite do povo mesmo sabendo que está cometendo falso testemunho absolutamente nada acontece. 

É cômodo permanecer na omissão do que se incomodar falando a verdade. Entretanto, doa a quem doer sempre deve falar a verdade, principalmente quem está a serviço do povo como os parlamentares e os ministros de estado. É uma questão de ética falar a verdade.

Fato semelhante ao do Presidente Lula, ao dizer que havia 300 picaretas no Congresso.



Este caso me lembra do episódio semelhante quando o ex-presidente lula quando deputado federal mais votado representando o Estado de São Paulo. Ele denunciou que lá no Congresso Nacional existia “mais de 300 picaretas” fazendo referência a polemica dos anões do orçamento daquela legislatura. Até a banda Paralamas do sucesso compôs uma música com esta autêntica frase do Lula. “Há no congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses” (Luiz Inácio Lula da Silva, em 1993). Naquela época a polemica foi exagerada. Mas como disse a verdade os atingidos pela trapaça não puderam fazer muita coisa e nem levar o caso adiante.

 

O parlamento do Brasil tem suas pérolas linguísticas.


Portanto, a política brasileira tem de tudo inclusive estas pérolas linguísticas e  históricas que permanecem para sempre na memória do povo brasileiro. Sempre em meio às crises políticas e econômicas a farpas entre os políticos surgem e muitas delas que  derrubam ministros e parlamentares são cassados porque feriu ou faltou decoro parlamentar. A bola da vez é o vocábulo “achacadores” que fez o ministro da educação pedir demissão do cargo dia 18/03/2015, para dar explicação do que afirmou em Belém-PA.  

A Câmara dos deputados está infestada de 300 a 400 deles que "achacam" uma fórmula de oprimir e fragilizar o governo. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas. A partir daí a crise foi instalada entre o ministro e os deputados à alternativa foi o preço de pedir demissão do cargo. São coisas raras da política nacional.

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