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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

O CPERS/sindicato disse não para a CUT.

O CPERS/Sindicato se desfiliou da CUT e segue suas lutas e história. 

 

A imagem de fundo vermelho e caracteres em branco está inscrito: Não!
O  CPERS/Sindicato disse não a CUT.


Em assembleia geral dos professores realizada dia 27/03/2014 no Gigantinho em Porto Alegre. Foi colocado um ponto final na relação sindical entre o Cpers e a CUT. O Placar da votação mostrou aperto e divisão da categoria, mas ficaram assim definidos os seguintes números. Foram 1.588 professores e funcionários de escolas votaram a favor da desfiliação e 1.129 votaram contra.

A maioria decidiu pela desfiliação alegando que a Central Única dos Trabalhadores nunca lutou a aguerrida pelos interesses dos professores era mais uma espécie de canal onde se dava espaço para o atrelamento do sindicato aos governos e partidos políticos afins. Isso com o dinheiro dos professores e funcionários de escolas filiados ao Cpers. Imutável e mensalmente repassava uma quantia enorme de R$ 130 mil reais (valores de hoje) mensais para a CUT. Praticamente sem retorno sindical, para dar um forte apoio nas grandes lutas dos trabalhadores em educação do RS. Atualmente o Cpers/sindicato conta com aproximadamente 81 mil sócios. O maior sindicato de classe dos trabalhadores em educação da América Latina.  A saída da não enfraqueceu o movimento pelo contrário vai desobstruir muitos empecilhos ideológicos que emperrava a união da categoria. Desde 21 de abril de 1945 o Cpers andou unido e junto aos seus filiados até o momento que as diretorias, respaldadas em assembleias gerais, incluíram outras entidades. Deu início o início da desunião e o enfraquecimento da entidade representativa dos trabalhadores em educação.   

 

O CPERS/Sindicato sempre estivera em conflitos.

 

 

A história confirma uma relação conturbada entre o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul e às vezes a Central Única dos Trabalhadores. Desde o início ao fim, sempre houve um namoro conflituoso. O princípio dessa relação foi lá pela década de oitenta.  Muitos debates foram realizados com a comunidade escolar na base do sindicato. Sobre a filiação do CPERS/Sindicato a CUT e geralmente os resultados nunca foram amistosos. Sempre os debates eram intensos quanto à possibilidade de filiação da entidade à CUT. Mesmo assim, durante o Congresso Estadual realizado em janeiro de 1996. Essa discussão voltou forte e foi aprovada em assembleia geral no durante o mês de maio do corrente ano. 

 

Terminou a parceria sindical, de muito anos e lutas e discórdias, entre a categoria do magistério.

 

Portanto, esse casamento sindical entre o CPERS/Sindicato   e a CUT foi finalizado nesta assembleia histórica, da entidade representativa do magistério gaúcho quando a categoria disse não para a CUT. Termina aqui um ciclo de grandes embates internos, em relação à atuação inexpressiva da CUT nos momentos cruciais de greves e negociações da categoria junto ao governo do Estado. Uma grande maioria afirma que as intervenções da CUT, diante dos movimentos dos Cpers/sindicato eram ineficazes e atrapalhavam os avanços nas negociações com o governo. Outra parte da categoria pensa o contrário e afirma que vai ocorrer mais enfraquecimento do Cpers.

Todavia, é necessário olhar que o nosso sindicato tem uma história de lutas gloriosas desde sua fundação para com a categoria.  Os sócios desta nobre entidade irão resgatar esse legado de lutas e conquistas para fortalecer ainda mais, este sindicato que começou a se livrar de atrelamentos e deve pensar em cortar outros que emperram a união dos trabalhadores em educação.

Antes de tudo o Cpers/sindicato é uma entidade representativa de todos os trabalhadores em educação e não um nicho de partidos políticos seja lá qual for.

Observe que todos os governos que chegaram ao poder no palácio Piratini com o apoio do sindicato. Simplesmente depois de eleitos traíram os professores e funcionários da escola.

A categoria do magistério gaúcho não esquece são estes fatos que enfraqueceram a categoria. Tanto a CUT quantos os partidos e suas correntes são os joios que devem ser limpos do Cpers. E daqui para frente criar uma entidade que de fato represente a categoria como historicamente representou e defendeu honrosamente com muitas conquistas.

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