Os católicos fazem reflexões sobre a brevidade da vida e o arrependimento.
Porque você é pó e ao pó voltarás. Gn. 3, 9
Nesta quarta-feira de Cinzas não é feriado, mas dia de trabalho. Contudo, volta à normalidade no turno da tarde. Geralmente, têm empregadores que combinam, através de seus sindicatos classistas, para alguns estabelecimentos comerciais abrirem o dia inteiro e outros a partir do meio-dia. Normalmente, na parte da manhã, abre o comércio em geral, indústrias, serviços, mas os bancos começam a trabalhar durante a parte da tarde.
Neste dia da Quarta-feira de Cinzas se encerra em definitivo a folia de momo. E para os católicos abre-se espaço para um novo tempo. Atualmente, no calendário cristão ocidental, começa a preparação para a Páscoa. Também são conhecidos como “Quarta-feira de Cinzas” porque os sacerdotes da igreja católica queimam palhas das palmeiras, do Domingo de Ramos do ano anterior, e as colocam na testa dos católicos, lembrando-os de sua fragilidade humana. “Com o suor do seu rosto, você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que ela foi tirada; porque você é pó e o pó voltará”. (Gênesis. 3, 19). Este ritual tem a finalidade de chamar a todos para a reflexão e arrependimento dos seus pecados e seguirem uma nova vida em Cristo Jesus.
Atendendo ao apelo da Igreja Católica, os cristãos ingressam num período de penitência, reflexão e arrependimento dos pecados. Este tempo é denominado de quaresma. Uma temporada contabilizada desde o fim do carnaval até o dia da Páscoa. Pois este período soma quarenta dias, excluindo os domingos. Geralmente, a Igreja lança a campanha da fraternidade para recolher donativos para a igreja do mundo inteiro.
Cada ano, a campanha da fraternidade tem um tema e um lema específico.
a) 2018.
Em 2018, o tema foi Fraternidade e superação da violência, tendo como lema Em Cristo somos todos irmãos (Mateus 23, 8). (Fonte: CNBB).
b) 2019.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já definiu o tema da Campanha da Fraternidade 2019. Tema: Fraternidade e Políticas Públicas.
Lema: “Serás liberto pelo direito e pela justiça” (Isaías 1, 27).
c) 2020.
O Conselho Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília-DF–DF, definiu o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2020 como: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (LC 10,33-34)”.
O tema e o lema reforçam a dimensão do cuidado, sugerida pelo bispo da Diocese de Barra do Piraí — Volta Redonda–RJ e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Francisco Biasin.
Tanto o lema quanto o tema estão bem conforme a atual realidade da política e da justiça brasileira. É fundamental a população católica discutir a situação na qual se encontra a justiça injusta do Brasil e se é possível encontrar formas práticas de lutas contra essa realidade cruel, à luz da Palavra de Deus que não falha. Encontrar uma saída, a salvação para o país porque ninguém mais suporta tantas injustiças e ódio no Brasil.
d) 2022.
Em 2022, a Campanha da Fraternidade (CF) tem como tema: “Fraternidade e Educação” é o lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26).
Seu início se dá na abertura da Quaresma, dia 2 de março, na Quarta-feira de Cinzas.
Trata-se, em 2022, da terceira vez que a Igreja no Brasil vai aprofundar o tema da educação em uma Campanha da Fraternidade. Desta vez, a reflexão será impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco. (Fonte: CNBB)
A salvação vem através da graça e não através das obras de alguém.
Portanto, durante estes quarenta dias, os líderes religiosos católicos têm a missão de mostrar que a vida humana é efêmera e caminhamos para a morte a cada dia vivido. Estamos vivendo num curto espaço de tempo aqui neste mundo de sofrimento. Cada segundo, hora, dia, mês e ano são oportunidades que o Nosso Criador nos oferece para o arrependimento e mudança de vida. Isto é, andar conforme a vontade do Senhor Jesus.
Todos que creem, aceitar e proclamar Jesus como o único Salvador terão a vida eterna. Uma vida sem dor e sofrimento. Não existe outra possibilidade de salvação a não ser Jesus, o Filho de Deus. Ele foi o último sacrifício do plano perfeito de salvação do Pai. Ele foi morto na cruz, mas com a sua ressurreição gloriosa derrotou a morte. E quem crer nesta verdade divina recebe o perdão dos pecados e tem a sua salvação concedida pela graça de Deus. A salvação é de graça, basta que todos procurem em Cristo, o nosso Redentor.
Deus é reto em sua justiça para com os pecadores.
A justiça de Deus não permite que a salvação possa ser através das obras, mas simplesmente através de sua infinita graça para ser alcançada a todos que aceitarem Cristo como Salvador, sem distinção de classe social e poder econômico. Com a morte e ressurreição gloriosa, a salvação é para todos. As obras vêm como complemento natural dessa graça da Salvação, através do ato sacrificial de Jesus na Cruz.
Todavia, as obras não salvam ninguém porque se perderia o sentido do Plano Perfeito de Salvação de Deus em sua perfeição. As obras, em si mesmas, são totalmente imperfeitas, mas a perfeição de Deus tem poder de salvação.
“A salvação é pela graça porque Deus não exige nada para merecermos a salvação. Não precisamos fazer nenhum ato de bondade, heroísmo nem penitência. Basta ter fé.
Em sua graça, Deus oferece a salvação a todos gratuitamente. Pessoas “boas” não são favorecidas e pessoas “ruins” não são desprezadas. Em relação a Deus, todos estão na mesma situação e todos recebem a mesma oferta, sem custo. Tudo que temos de fazer é aceitar, pela fé, Cristo como o único Salvador (Efésios 2:8-9).
Assim, ninguém tem motivo para se achar superior aos outros, porque foi Jesus que fez o trabalho e conquistou a salvação por todos nós. Nossas obras não nos podem salvar porque são imperfeitas. Somente Deus é perfeito e somente Ele pode nos aperfeiçoar.”
Todavia, o sentido fundamental desse dia em que os católicos recebem cinzas na testa e o sacerdote as faz realizando o sinal da cruz é para relembrar que a vida é breve. É como se fosse a luz de uma vela, que basta um simples sopro e ela se apagará. É um grande chamamento a mudar de vida de erros e iniciar uma nova caminhada em veredas corretas que levarão à salvação e não à perdição da vida eterna após a finitude aqui nesse mundo.
A vida é maravilhosa, é dom de Deus e todos querem continuar com a vida eterna após a morte. Eis aí o sentido da existência terrena, (para quem crer) se preparar para um dia ser chamado pelo Criador à Vida Eterna.
Maravilhosa publicação .
ResponderExcluirEsse artigo tem a finalidade de fazer uma reflexão sobre a brevidade da vida. Ao longo da matéria enfatizo a Salvação que é uma Graça que vem da graça de Deus ainda que sejamos ser imersíveis de absolutamente nada. Todavia, Deus sua infinita misericórdia nos livrou da morte eterna através do sacrifício de Seu Filho na Cruz e Sua Ressurreição gloriosa teremos a vida eterna.
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