Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
Observe a discrepância salarial entre o político e o trabalhador brasileiro.
Enquanto o trabalhador brasileiro vende suas forças de trabalho ao patrão para obter seu sustento, a duras e longas jornadas de trabalho, muito além das horas necessárias. Em troca vai receber o salário mínimo nacional pífio. O político escolhido democraticamente pela vontade popular recebe um salário colossal. Trabalhando algumas irrisórias horas nos poderes legislativos e executivos: municipais, estaduais e federais. Este trabalha o mínimo de horas semanais possíveis para receber um salário que é legal perante a lei. Porém se transforma em imoral quando equiparado as horas e ao salário mínimo que os trabalhadores em geral recebem.
Enquanto o político seja de qualquer esfera administrativa trabalha, pouquíssimas horas dentro de um ambiente luxuoso, para receber um salário milionário. O trabalhador assume uma carga horária exagerada para receber um salário mínimo que não pagaria o café da manhã de qualquer político brasileiro. Para prover dignamente sua vida obrigatoriamente trabalhará muitas horas extras.
A situação permanece extremamente complexa é quando chega a aposentadoria.
O cidadão trabalhador não consegue ficar mais que dois anos sem começar a pensar em voltar outra vez a labutar. Tudo isso por que recebe um vencimento ínfimo. A situação do trabalhador se agrava quando o mesmo, consegue se aposentar, perde lentamente tudo com o malfadado fator previdenciário. O fator previdenciário, em pouco tempo corrói tanto a parca remuneração do aposentado que não consegue viver dignamente. A partir desse momento se ver obrigado a voltar a trabalhar. Mesmo sem ter tanta potência quanto nos anos anteriores provocado pelos desgastes forçado ao longo do tempo, afetou drasticamente a saúde. Faz um tremendo esforço para retornar a trabalhar e assim ter condições para poder pagar a as contas, comer e comprar medicações. Na época que era para ser do descanso justo retrocede a rotina trabalhista de antes.
O político após fim de mandato não precisa mais trabalhar, acumula riquezas suficientes; para viver tranquilo.
Como uma moeda tem seus dois lados, com coisas diferentes, aqui também não poderia deixar de ter. Neste caso o político passa quatro anos no poder ao sair não precisa mais trabalhar. Ao encerrarem o mandato tem sua aposentadoria definitiva garantida que é uma injustiça ou imoralidade? Ora! O político ao longo do seu mandato acumula tantas riquezas às custas dos contribuintes que não precisa mais trabalhar. E de agora em diante não precisa ter mais preocupação financeira é somente curtir a vida em plena tranquilidade.
Esta riqueza foi acumulada em curtíssimo espaço de tempo em poucas horas de serviço ao povo. O revoltante é aquele político que durante a sua gestão no parlamento, nunca sequer teve a preocupação de apresentar um só projeto de lei que viesse a beneficiar a nação e afastar-se rico. Isso quando deixou de comparecer ao trabalho parlamentar nos momentos de votações dos projetos essenciais para o Brasil. Tem aquele político debochado que apresenta projetos de lei que visam simplesmente seu autobenefício. O mais grave é aquele que nunca fez absolutamente nada e monta uma rede de corrupção para lesar os cofres públicos.
Você eleitor brasileiro já se interessou a pesquisar quanto ganha o seu parlamentar escolhido na hora do voto.
Portanto, cidadão já procurou verificar quanto seu representante nas casas legislativas e executivas em âmbito municipais, estaduais e federais recebem de pagamento mensais, fora as verbas de custos que são quase o dobro do salário normal? Se ainda não fez isso, faça urgente para identificar quanto ele ganha mensalmente. É bom saber, para se ter uma ideia do quanto você contribui para os salários dele. Até pode se chocar ou até se revoltar, comparando o quanto você ganha mensalmente.
É fundamental parar um pouco e fazer com muita calma quanto ganha seu legislador municipal, estadual e federal. Da mesma forma faça essa interessante pesquisa com seu representante no poder executivo municipal, estadual e federal e ver na tela do computador ou Smartphones quanto você contribui para todos os salários dos políticos brasileiros. Iniciando a pesquisa nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas, a câmara dos deputados federais, os senadores. O prefeito, o governador e o presidente da República.
Compare quantos milhões eles ganham e quanto eles fazem de tudo para você ganhar a cada ano, menos e menos. Essa realidade precisa mudar urgentemente, os políticos precisam pensar menos em si próprio (no bolso deles) e começarem a pensar na qualidade de vida da população. É necessário existir maior distribuição das riquezas em salários e benefícios sociais via políticas públicas e isso somente será possível com a pressão popular. Se o povo não fazer nada tudo continua de mal a pior. O político cada vez mais rico, e o cidadão cada vez mais pobre; e infelizmente na miséria.
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