As eleições foram finalizadas, mas ficou o tapete de papel no chão.
A festa da democracia no Brasil é assim repleta de alegria, votos e gigantescos tapetes de santinhos eleitorais nas ruas e avenidas e principalmente perto dos locais de votação. Os cabos eleitorais passam a madrugada forrando as ruas do país de propagandas eleitorais, na esperança de algum eleitor indeciso escolher um aleatoriamente e leve até a cabine de votação como cola.
Contudo, nesta altura a maioria dos
eleitores já decidiram quem vai governar o Brasil por mais quatro anos. Os
santinhos além da sujeira fazem parte do tapete festivo da democracia, o melhor
regime de governo do mundo, ainda com falhas a serem corrigidas, principalmente
no Brasil.
O tapete democrático, inicia na porta da casa e termina na frente das seções eleitorais.
Desde minha casa até a seção
eleitoral observei que havia centenas e milhares de panfletos espalhados pelo
chão e principalmente nas ruas próximas aos locais de votação. Legítimo tapete
feito com os famosos santinhos dos candidatos. Até recolhi vários deles para
guardar para a minha coleção desta história eleição de 2014. Aproveitei para
observar a qualidade do material que foi desperdiçado somente durante esta
madrugada. Realmente constatei com exceções de poucos, que são materiais de
ótima qualidade. Tudo para encerrar com chave de ouro a festa da democracia.
Este pacote faz parte da alegria e da ansiedade que seu candidato seja eleito. No entanto, apenas uma maioria escolherá como
o novo ou nova chefe da nação. Foi uma grandiosa festa com direito a buzinas,
gritos, choros de derrota para um lado e abraços da vitória do outro.
Certamente as gráficas obtiveram lucros no fim
deste pleito de 2014.
As gráficas obtiveram grandes
lucros nas impressões destes materiais de primeiríssima qualidade. Muitos
candidatos pensam que desviando toneladas de papéis vai influenciar o eleitor.
Quem já decidiu seu voto, já mais irá se agachar e recolher um único santinho
destes para levar até a urna para olhar e fazer sua votação. Geralmente o
eleitor decide seu voto antes de sair de casa para votar com as famosas “colas”
para copiar os números dos candidatos preferidos. Evidente que não se pode
descartar a possibilidade dos indecisos desde a sua casa até o seu local de
votação se depararem com os influenciadores dos candidatos e certamente este no
último minuto decide pôr o candidato A ou B; geralmente os estrategistas de
campanha trabalham nesta possibilidade. Todos hão de convir, que as
pesquisas eleitorais de 2014, indicam que existem os indecisos e aqueles
que realmente vão anular o seu voto. Considero essa atitude um desserviço à
democracia. Anular o seu voto é uma péssima decisão, se você não votar não terá
moral para reclamar.
No Brasil não existe “assexuado
político” (no sentido de neutralidade), os de cima do muro, ou você é de um
lado ou de ou de outro. Os conhecidos “tais neutros”, estes somente fazem mal a
festa da democracia e o futuro do país. Não se deve confiar nos neutros eles
podem ser sim, os grandes inimigos da democracia, são os antidemocráticos que
trabalham nas sombras e podem destruir o sistema democrático e o futuro da
nação.
Os ecologistas brigam, mas hoje é uma festa
democrática.
Os ecologistas levantam a questão
é em relação à consciência ecológica que todos estes candidatos têm em
desperdiçar tantos materiais. Quantas árvores foram derrubadas para a confecção
da propaganda eleitoral. Como podem exigir a preservação do meio ambiente, se
eles mesmos são os primeiros a destruir o que ainda resta das nossas matas.
Ainda que a maioria destas árvores seja provinda de plantios específicos.
Entretanto, tem outros elementos químicos que são inseridos na produção da
matéria prima, o papel. Muitos deles poluem rios, solo e o próprio ar, causando
uma série de doenças respiratórias, muitas delas levando ao óbito para muitas
pessoas que sofrem com asma e outras doenças respiratórias. Realmente são quase
que irrefutáveis estas preocupações dos ecologistas, mas no país ocorrem coisas
no âmbito do meio-ambiente que destroem mais do que os santinhos eleitorais
durante a festa da democracia. O problema maior será para os nobres garis os
quais terão mais trabalhos no fim deste turno das eleições de 2014.
A poluição eleitoral no Brasil, é real, mas faz parte da festa democrática.
A Presidenta Dilma Rousseff na hora do voto de 2014 na qual foi reeleita.
Portanto, em todas as eleições
sempre a mesma situação é repetitiva; grandes poluições, lixões, sujeiras nas
ruas que permanecem. Contudo, são gastos milhões de reais para a composição de
todos os santinhos, materiais de todos os tipos e tamanhos, banners, bandeiras
e cavaletes, espalhados por todos os cantos do Brasil. A situação é real e
poluidora, mas a campanha precisa ser divulgada, porquanto precisa ser menos
dispendiosa para o contribuinte. Esta dinheirama sai dos impostos que pagamos
ao comprar ou vender quaisquer bens sejam de pequeno ou grande valor.
O TSE deveria recolher este lixo
eleitoral e identificar os partidos poluidores, mandar para uma empresa
recicladora e depois cobrar os honorários dos próprios partidos e
candidatos. Um dos grandes temas a ser
debatido nesta próxima legislatura é quem sabe em uma futura reforma política
que necessariamente o Brasil deve fazer urgentemente.
Todavia, nunca em nenhuma hipótese cogitar em impedir a festa da democracia, sobretudo, no fim do segundo turno das eleições gerais e municipais do país.
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