Explorando as Contribuições Culturais e a Luta Contra o Preconceito Velado Roda de capoeira. A rica tapeçaria cultural brasileira tece suas cores vibrantes a partir de diversas influências, sendo a afrodescendente uma das mais marcantes. Trazida à força pelos povos escravizados, a cultura africana moldou o Brasil, desde suas raízes históricas até as expressões contemporâneas. Da música e da dança, como o samba e a capoeira, à culinária, com pratos como o acarajé e a feijoada, e à religião, com o candomblé e a umbanda, a herança africana permeia todos os aspectos da vida brasileira, enriquecendo nossa identidade e forjando um povo miscigenado e resiliente. A resistência e a capacidade de adaptação dos povos africanos, diante de um contexto histórico marcado pela escravidão, são exemplos de força e ancestralidade que continuam a inspirar e a moldar a nossa sociedade. Capoeira: Arte e Resistência A capoeira é uma expressão cultural que combina luta, dança, música e acrobacias. Originada p
No segundo turno das eleições de 2014, as abstenções bateram recorde.
Eleições gerais de 2014.
Nestas
eleições de 2014 para governadores e presidente, registraram um percentual
elevado de eleitores que abdicaram de votar no segundo turno. Agora foram mais
que, no Primeiro turno, essa atitude ruim, só vem fragilizar a democracia.
Os
cidadãos brasileiros concluíram definitivamente o processo das eleições de 2014
neste último dia 26/10. No momento em que o TSE declarou reeleita Dilma
Rousseff, como a nova Presidente da República. A partir de então, se iniciou no
país o ódio contra ela e a esquerda brasileira, até a consumação do golpe de
2016.
Esta eleição foi a mais conturbada da história recente e marcada por episódios de tentativas de golpe midiático e denúncias no final da campanha.
No
entanto, o mais grave foi o ódio e preconceito que se instalou entre o povo
acontecimento sem precedentes, nestas eleições realizadas para a Presidência da
República. Contudo, nesta matéria vou me fixar em alguns números da eleição, como
alta das abstenções em 2014, que merecem uma acurada reflexão.
Os
eleitores aptos a votarem no segundo turno para escolher o novo Presidente da
República somavam um total de 152 milhões de votantes em todo o território
nacional. Entretanto, os eleitores que votaram legitimamente somaram um total
de: 105.542,273 (93,66%). Contudo, o restante dos votos foi desperdiçado pelos
brasileiros, distribuídos entre brancos num total de 1.921.811,98 (1,71%), de
votos que foram anulados. As abstenções obtiveram o total de 5.219.787,057 (4,83%)
para 30.137.479,10 (21,10%) milhões de votantes.
Este
desperdício de votos revela que existem muitos eleitores que não valorizam a
importância do voto, mas muitos cidadãos se abstiveram desse direito, para
protestos e indignação com os políticos. Todos hão de convir que é a maneira
errada de protestar.
Se abster de votar como formar de protestos enfraquece a democracia.
Um dado
que me chamou a atenção nestas eleições foi o alto índice de abstenções que
demonstra uma grande preocupação em relação à politização dos nossos eleitores.
Observe que foram
quase 30 milhões de eleitores que abdicaram de votar. Estes perpetraram o uso
do direito de não quererem se expressar não comparecendo às urnas.
Todo
eleitor sabe que o voto no Brasil é obrigatório, mesmo assim, se abstiveram de
votar. Eles irão pagar uma multa, além de fazer uma justificativa convincente
de sua ausência para regularizar a situação perante a justiça eleitoral.
Todavia, quem sabe nas próximas eleições municipais de já de 2016, já possam
votar em escolher seus vereadores e prefeitos.
Contudo,
analisando esta ampla ausência dos eleitores na eleição do último dia 26/10,
eles querem transmitir uma séria mensagem aos nossos governantes. Muitos
afirmam que é uma grande maneira de protesto do eleitor inconformado com a
classe política que governa o Brasil. Até certo ponto vejo como protesto, mas é
uma manifestação individual e isolada que se transforma em nada, é ineficaz.
Os
números sem dúvida são chamativos, contudo, não produz aquele efeito desejado
pelos eleitores revoltados com os políticos, porque é uma ação muito pessoal
alastrada em todos os lugares, sem organização dos insatisfeitos em relação à
situação que se encontra a sociedade brasileira. Seja qual for de corrupção ou
de descaso para com os cidadãos nas áreas sociais mais sensíveis e
necessitadas. Deixar de votar seja qual for o motivo não é a melhor solução.
Podem ter a certeza de que não vai fazer nenhuma diferença na situação em que
se encontra a nação. Estes que deixaram de comparecer às urnas para exercer seu
direito e dever de votar, ingenuamente podem até pensar que estão protestando
correto e que irão resolver as circunstâncias ruins, nas quais os
administradores públicos entregaram o país para os próximos 4 anos.
Se indignar e não votar, é covardia não ajuda em
nada.
Todavia,
esta maneira de indignação não contribui em nada para fortalecer a democracia e
muito menos eliminar com as coisas erradas que estão no Brasil. Somente através
do voto consciente é que se pode resolver o que está errado.
Não
existe outra possibilidade em uma democracia participativa, onde o eleitor tem
o poder em suas mãos de retirar os maus governantes a cada eleição; não ser
votando.
Quem se
abstém de votar colabora na permanência dos maus governantes? Portanto, vai ser
governado pela vontade dos outros e não pela sua própria. Não tiro a razão da
revolta dos cidadãos com os péssimos políticos que são muitos e permanecem no
poder muitas vezes pela diferença de um voto. O voto que o cidadão embravecido
deixou de votar poderia tirar políticos ficha sujos do poder.
Quem se abstém de votar ajuda os corruptos se
manter no poder.
Portanto,
é importante esclarecer que você deixar de votar, não é a melhor solução, essa
ideia não resolve nada na sociedade democrática. Não obstante, além do
mais, tornam-se cúmplices diretos dos erros dos políticos, porque ao se abster,
deixar de comparecer às urnas, só colabora com a perpetuação destes corruptos
no poder. Pois, diante de uma decisão importante para a nação que envolve
vários candidatos.
Assim
como somos ainda, obrigados escolher um para administrar o estado ou o país, o
eleitor revoltado foge diante da situação. Todavia, parte para a solução
rápida, errada e sem efeito “lavando as mãos”, não tomando uma posição,
deixando que outros resolvam e permanece assistindo de camarote.
Estes que
agem desta maneira também não tem moral para reclamar de nada. Os novos eleitos
serão para seu estado onde reside ou para Presidente da República. Quem tem
direito a cobrar um estado ou um país melhor, justo, sem corrupção e com
qualidade de vida; são todos os cidadãos que votaram. Todos aqueles que escolheram
o seu candidato, que tenha sido eleito ou não.
Bem como
os cidadãos votam e perdem se transformam em oposição? Portanto, estes têm todo
o direito de protestar e cobrar melhorias em tudo o que foi prometido em
campanha. Esta cobrança se estende a todos os eleitores que votaram, unidos
numa mesma corrente e exigindo o cumprimento das promessas de um país
equitativo em todas as áreas administrativas do Brasil.
Quem se absteve de votar renunciou e perdeu também o direito de protestar para reivindicar melhorias para seu estado ou país? Estes delegaram essa ação aos que votaram legalmente nas eleições para definir os chefes do executivo estaduais e federais.