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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

O filme eleitoral de 2014 está repleto de: denúncias, acusações e casuísmos.

As eleições 2014 tem cenário de filme trágico e cômico, numa acirrada na disputa, do Oscar do poder.

A imagem nas cores do Brasil diz: Eleições 2014.
A imagem diz: eleições 2014.

É interessante poder observar a distância o atual processo eleitoral brasileiro para se obtiver uma visão geral da conjura e contextualizar o momento político em competição. Quem analisa de longe os fatos têm uma visão geral e independente da situação ideológica em disputar o poder. 

Tendo a oportunidade para ver detalhes interessantes e entender quão semelhante é esta corrida eleitoral a um roteiro de um filme trágico e cômico. O enredo naturalmente é trágico sobre todos os aspectos; os personagens da trama política são caracterizados como: interesseiros, aventureiros pela insaciável fome do poder. 

Utilizam fórmulas de marketing poderoso, mais os jogos de interesses ocultos ao povo. Além de serem cômicos, muitos deles são dissimulados e inescrupulosos diante do povo e das leis que regram as eleições do Brasil.

Os palanques já estão montados para as exibições das cenas do filme político.

O filme trágico e cômico já foi escrito agora cada personagem desde os protagonistas, os coadjuvantes, os vilões, os meros figurantes e o próprio povo têm seus scripts nas mãos para decorar para o início das filmagens e exibições nos palanques eleitorais de todo o país do Oiapoque ao Chuí. 

Tudo ocorre sobre a direção da justiça e sua batuta da lei eleitoral brasileira. As principais tomadas de plano de fundo, cena a cena, quadro a quadro está sendo filmadas sem perder um pormenor sequer. Tudo recheada de: denúncias casuísmos, CPMI, e acusações dos competidores em busca do poder. Eles constroem um cenário ideal para que a disputa fique mais eufórica e cômica.  Está construída a cidade cenográfica para que entre eles ocorram os grandes embates de acusações, defesas, promessas que gladiarão, até o dia das eleições.

Quem atuar melhor levará o Oscar do poder.

Receberá o Oscar quem atuar melhor como ator e conseguir ser convincente em suas estratégias demagógicas que hipnotizam a maioria do povo. E em alto e bom som nas ruas todos ou uma maioria possam dizer este é o cara, o ideal, o bom, ele merece receber o troféu do poder.  

O ator vencedor ao receber o troféu do poder se encanta, mas como de praxe esquece a mesma população que o concedeu o Oscar do poder em pouco tempo de governabilidade. Neste ritmo o povo está estafado de promessas eleitoreiras recheadas de demagogias, que ao longo da administração são descumpridas. 

Porque não são verdadeiras e imediatamente caem no esquecimento e consequentemente o povo se sente: traído, enganado, frustrado para quem passou a procuração de plenos poderes para representá-los e não os representa, mas representa a si mesmo e seus próprios interesses.

A estreia do filme eleitoral será em breve, mas o espetáculo está pronto.

Faltam ainda muitos dias para a estreia do filme eleitoral trágico e cômico. O diretor já decidiu um calendário especial que inclui vários rituais definidos em lei até o grande dia, o dia das eleições gerais. Agora o povo tem poder de escolher entre muitos atores que se apresentam em busca do poder. Todos votarão e escolherão seus atores prediletos, mas em pouco tempo cai à máscara do ator e mostra realmente quem ele é e a que veio fazer. 

Na democracia é assim quantas vezes fizemos uma escolha e nos decepcionamos imediatamente. E em poucas horas de apuração, muitos competidores já receberão o seu Oscar de melhor ator, pelo seu bom desempenho nos palcos eleitorais do Brasil. Este será presentado democraticamente com o poder que emanou do povo.

Outros terão o privilégio terem mais dias para pelear para ganhar o poder. Após a euforia da primeira sessão do filme trágico e cômico.  O povo irá discernir serenamente entre os melhores atores, selecionados na primeira votação.  

Ocorreu à reprovação nenhum atingiu a maioria absoluta como exige a lei. Estes competidores reprovados ganharão mais alguns dias especiais para acirrar a concorrência de melhor ator e disputar quem vai levar o Oscar de melhor ator do filme eleitoral, que o dará o poder. 

Tudo isto porque na primeira votação, não conseguiram convencer a população para se entregar o Oscar do poder nem para um e nem para outro. Ganharão mais uns dias que serão tediosos e acirramentos entre o povo e os atores. O povo na próxima seção terá uma missão espinhosa para decidir a quem entregar o Oscar do poder.

 

Entre as denúncias corrupção inicia as eleições de 2014.

Portanto, é neste clímax eleitoreiro que será a realização das eleições democráticas e gerais no Brasil. No entanto e desde já, se iniciou uma onda de denúncias de corrupção interminável, entre os postulantes ao poder. São denúncias vergonhosas de corrupção de todas as espécies que estavam debaixo do tapete e estão chegando átona neste cenário do processo eleitoral brasileiro.  

Havendo denúncias algo está errado e deve ser feita a averiguação dos fatos. É sinal de que a maldita corrupção continua abocanhando as riquezas que todos nós produzimos. Esta riqueza é consumida por pessoas que tem a cara de pau de ser pretendente a um cargo eletivo e tem a petulância de querer ser representantes da nação nos poderes legislativo e executivo das esferas estaduais e federais.

Estes usufruem ilicitamente das riquezas que são públicas e não os pertencem. É para ser cômico mesmo, não sei se esbravejo, dou risada ou choro de vergonha. Estes nojentos através de suas manobras sujas roubam tudo o que pagamos em impostos pesados. 

Temos a maior carga tributária do mundo. Todos estes impostos que pagamos ao fisco são iguais à água de um rio que somente vai, mas não volta. Todos estes bilhões de reais a maioria vão a abastecer a vala torpe da corrupção do Brasil e absolutamente nada volta em benefícios sociais para a população carente.

Este filme eleitoral, necessariamente terá dois finais.

O filme que muitos políticos protagonizam, todos os cidadãos já sabem tem dois finais: um final dramático e outro belo. O fim dramático atinge a população em geral, e mais profundamente o povo mais carente do nosso país. 

O dinheiro que é desviado por alguns políticos corruptos resulta na falta de: educação, de saúde transportes, habitação de qualidade. Faltam também recursos para que todos os profissionais destas áreas sejam bem remunerados para trabalharem dignamente.

O final belo deste filme trágico e cômico favorece os próprios mentores que são os políticos sem escrúpulos que envergonham os eleitores e desafiam a justiça eleitoral para enriquecerem desonestamente.   É o preço que pagamos para viver em um regime democrático que não é perfeito completamente, mas cheio de mazelas e vícios.  

Todos os cidadãos têm o dever de corrigir a cada eleição. Mesmo diante de tudo isso a democracia é o melhor regime de governo que temos no mundo, viva a democracia do nosso país! 

Nunca em outro regime poderia escrever com responsabilidade o que penso para o nosso país e para o mudo saber, já vivemos uma época do silencio do medo está época nunca mais! 

Este filme das eleições deste ano necessariamente deve ser reescrito e aperfeiçoado a cada pleito democrático do Brasil, para que todos nós tenhamos paz e liberdade de expressão e equidade social.

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