Os alunos aspirantes a ser professores precisam de ousadia para seguir a profissão.
O professor forma todos os outros profissionais. |
Para quem almeja abraçar a profissão de professor no Brasil necessita ser ousado. O desafio do mestre é permanente, desde a sua admissão até a aposentadoria. O docente brasileiro é multiprofissional, ele aprende a viver sob pressão dos baixos salários, para descobrir a trabalhar em ambiente inadequado, sabe aguentar e enfrentar as truculências dos administradores públicos da educação e as turbulências dos alunos.
Contudo, todo o candidato a esta missão, sobretudo, precisa ser um vocacionado nato, para suportar os repuxos inesperados e constantes a extensa carga horária de trabalho em vários estabelecimentos de ensino. Tudo isso, para sobreviver e suprir a sua família com dignidade.
Não obstante, a saga ou história se inicia a partir da sua aprovação no concurso público, passando pela burocracia de documentação, até ter a sua publicação no diário oficial do Estado ou da União no quadro de carreira até a aposentadoria. Contudo, nesta maratona de lutas muitos ficam no meio do caminho por vários motivos, repleto de sequelas irreversíveis sem mais poder lutar.
A função do educador é esplendorosa, mas, ao mesmo tempo, espinhosa e cheia de desafios.
Além disso, o postulante necessita ter em mente que é uma profissão imprescindível para a sociedade. Entretanto, repleta de desafios colossais imagináveis. Somente abracem esta missão desafiadora quem realmente traz em seu “DNA” essa inexplicável aptidão para docente que é brilhante, mas superlotada de problemas. Entretanto, indispensável em qualquer sociedade que pensa a educação como prioridade das prioridades e não faz dela uma moeda de barganha política sem escrúpulos. Infelizmente é o que ocorre no Brasil, a educação é usada pelos políticos nas épocas das campanhas eleitorais para conseguirem votos dos eleitores.
Eles prometem resolver todas as mazelas que atingem esse setor indispensável para o desenvolvimento científico, mas depois de eleitos se esquecem de tudo que prometeram em campanha. Eles ainda mandam seu policial surrar violentamente, aos mestres quando os mesmos vão exigir promessas de campanha e salários dignos para viverem e trabalharem com os alunos de maneira tranquila em sala de aula.
Agora uma nação que deixa a educação como sendo a última das prioridades nas administrações, começa aqui um processo de aborto intelectual que desestimulará a qualquer ser pensante e vocacionado abraçar ao magistério. Ao se dedicar avidamente a esta área sublime para a formação das crianças, jovens, adolescentes e todos que sonham serem letrados pelos mestres neste país é difícil. No Brasil funciona melhor os equívocos dos contravalores administrativos do que o sistema educacional.
Lamentavelmente, o professor atualmente no país assume uma responsabilidade excessiva, impactante e exaustiva na escola; em pouco tempo de atividade estará na exaustão irreversível.
A educação no Brasil é sempre desprezada.
Todavia, os alunos propensos a este setor sublime devem ter esta consciência da realidade pesada da profissão educacional. Ela é muitíssima desprezada por todos os governos que administram este país continental chamado Brasil. Todos quando chegam ao poder o primeiro ato é abandonar a pasta da educação na vala do esquecimento ideológico. Uma tremenda contradição porque a educação é considerada como estratégica para qualquer nação. Um país que pleiteia a ser economicamente desenvolvido deve valorizar os professores e financiar cem por cento todo o sistema educacional desde as séries iniciais da universidade. No entanto, não fazer da educação objeto de captação de votos onerando os estudantes, através de programas de financiamentos que escravizam os alunos através das pesadas taxas financeiras que muitas famílias se sentem incapazes de assumirem um compromisso financeiro enfadonho.
A cada ano os investimentos na educação diminuem e na sequência a qualidade.
O modelo de investimento na educação brasileira é apenas paliativo para quem pretende, seguir a formação principalmente no ensino superior; em todas as áreas do conhecimento humano.
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A analogia entre a maçã e o professor.
As habilitações que formam os alunos para o magistério, é uma das mais carentes em investimentos, para todos aqueles destemidos discentes que conseguem, permanecer com grandes dificuldades, na formação e habilitação para lecionar nas escolas desde as séries iniciais e através das especializações, se habilitarem para trabalharem no ensino superior.
A ousadia deve ser dominante na vida dos educadores.
A saborosa maçã que os mestres não podem comer. |
Para ser professor no Brasil precisa ser ousado para enfrentar todos os problemas e muitos mestres desistem cedo da profissão porque é exaustiva e sem recompensas.
De acordo com a história o desafio de ser educador neste país tropical vem desde o início de sua colonização pelos portugueses, quando através de uns estranhos resultados de uma viagem pericial, mas estrategicamente pensada pelos dirigentes e marinheiros das grandes navegações. Contudo, propositadamente criaram um desvio de rota para desembarcarem em terras brasileiras. Começou então uma trágica trajetória no setor educacional até agora. Aqui no nosso Brasil os problemas são demasiadamente grandes e junto a este pacote está há educação que desde aquela época nunca encontrou seu caminho correto, isto por vontade de todos os governantes. A profissão de educador sempre esteve e permanecerá nas masmorras da ignorância, desvalorização.
Os gestores públicos dão seu jeito para eliminar a educação.
Quem sempre esteve à frente das administrações procuraram enfaticamente ofuscar o brilho do conhecimento e sufocar qualquer possibilidade de a educação neste Brasil ser a mola propulsora do desenvolvimento? Ainda que os protagonistas fossem bravos defensores do ensino em todas as fases históricas deste Brasil, em muitos momentos foram derrotados. Contudo, mesmo sendo derrotados, encontram forças para se reorganizar em novas lutas e batalhas em defesa da educação brasileira. Ser professor neste país é ser antes de tudo um grande desafiador constante contra aqueles que sempre procuram em suas administrações matarem pelos cansaços diversos, os mestres que lutam por uma sociedade justa e equitativa.
O professor não tem serenidade para trabalhar, com seus alunos em sala de aula.
A educação brasileira e seus problemas. |
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Contudo, eles fazem de tudo para retirar verbas da educação e aplicar em futilidades e “marketing” políticos para a autopromoção do governo. O que se percebe é que há uma nefasta política de todos os governos que já administraram este país, mas até o momento só fulminam a educação sob todos os ângulos?
Imagine ser educador, num país onde os governantes os oprimem; sob todos os sentidos.
Todavia, ser professor neste Brasil de contradições é ser um múltiplo guerreiro a defender a sua sobrevivência, direitos, inovações e lutar por uma educação pública universal e de excelência usando sua própria criatividade. Imaginem o tamanho da responsabilidade de ser educador, num país onde os governantes esmagam os professores, seus ideais, usando o método da homeopatia. Eles esquecem que todas as profissões obrigatoriamente passam pela orientação dos docentes. Portanto, que futuro o nosso povo terá? Se os gestores públicos brasileiros, não valorizam a educação e os mestres. Eles são peças fundamentais para gerar os novos pensadores de uma sociedade, de um país e um mundo melhor! 📚📐🔍 💰
A ousadia deveria ser para todas profissões .
ResponderExcluirExcelente artigo .
Verdade! Deveria sim haver ousadia em todas as profissões, mas parece que o profissional da educação já nasce com essa coragem e vigor em sua profissão. É uma realidade cruel em nosso pais, a profissão que forma todas as outras é a mais desvalorizada e o educador de fato precisar ser ousado para ser um bom profissional do inicio ao fim,caso contrário desiste nos primeiros obstáculos que surgem e parte para outras menos desvalorizadas e que paga um ótimo salário ao profissional. Há uma grande decadência no sistema educacional brasileiro e poderá levar séculos para se ter uma normalidade. Isso se houver interesse politico nesse sentido, caso contrário a tendência é realmente piorar.
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