Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
A luta dos professores é para que se cumpra com a Lei do piso Nacional do Magistério.
Os professores em grande manifestação rumo a greve geral em 2014. |
Nestas últimas décadas a educação do RS não tem paz durante todo o ano letivo. Geralmente no início das atividades educacionais vêm acompanhadas de preocupações e ao mesmo tempo já se prever grandes ebulições para todo o ano escolar em andamento. Este ano de 2014 não vai ser diferente e promete ser bem agitado por que estão havendo descumprimentos por parte do governo das reivindicações justas para com os trabalhadores em educação. Por trás desta efervescência certamente existe um setor pensante promovedor desta situação de agitação na pasta da educação. Este setor sublime para o futuro dos nossos filhos e da sociedade, cada vez mais é desvalorizado e desrespeitado por que quem deveria ter o máximo de zelo.
Este ente pensante e gerador de todas as mazelas que envolvem a educação em uma tremenda confusão são os administradores públicos estaduais. Esta realidade de confusão e todos os problemas da educação vêm ocorrendo durante as últimas quatro ou mais décadas. Permaneçam atentos e observem que cada governo que entra no Palácio Piratini empurra com a barriga as mazelas da educação para o próximo governo e assim sucessivamente todos não cumprem com seus compromissos assumidos em épocas de campanha eleitorais.
Após serem eleitos os governos simplesmente colocam os compromissos assumidos na lata do lixo.
As propostas de melhorias para a educação pública e os acordos que visavam criar condições dignas de trabalho para os educadores, todos os gestores públicos engavetam definitivamente no ostracismo político. Estas promessas são destruídas ao longo de cada mandato: pelo mofo, ácaros e traças da má vontade pública e principalmente política; em tentar iniciativas práticas para resolver os problemas históricos que vêm ocorrendo na educação pública do RS. Entre os vários problemas que desmontam o sistema educacional gaúcho o governo poderia começar resolvendo os mais urgentes tais como: a questão salarial, falta de professores e a estrutura física das escolas que estão em estado arruinador. Isso somente vem a prejudicar o entusiasmo dos alunos de quererem ir à escola. Atrapalha o bom desempenho dos trabalhos dos professores no quesito ensino aprendizagem.
Os salários dos professores é uma questão para ser resolvida com urgência.
A questão salarial hoje é uma situação urgentíssima, o governo deveria se empenhar politicamente para proporcionar aos trabalhadores em educação o pagamento do piso nacional do magistério. O governo pagando um salário justo que venha a motivar os educadores, para desempenharem suas funções em paz e serenidade sem a preocupação de faltar dinheiro para à alimentação em casa e quitar suas contas e compromissos com outras entidades financeiras. Todos os educadores dependem do seu salário extraído do seu trabalho para viver em dignidade e desempenhar uma atividade de excelência como profissional da educação. Certamente o professor se sentiria na tranquilidade para trabalhar e o seu desempenho profissional seria altíssimo e quem ganharia nesta situação de bom desempenho são os alunos e absolutamente em longo prazo a sociedade. Propostas aprovada pelo conselho geral ampliado CPERS/sindicato.
Os mestres não tem paz para trabalhar em sala de aula.
Quando esta tranquilidade não há entre os profissionais da educação naturalmente começa surgir à insatisfação, e desmotivação para se trabalhar em paz. As consequências são conhecidas por toda a sociedade. Os trabalhadores em educação tem o pleno direito e o dever de lutarem por seus direitos e por um salário justo. A única ferramenta legal que todos os profissionais dispõem é a greve, um direito constitucional. A greve já está sendo pensada e construída há muito tempo pelos professores como forma legítima de pressionar este governo a honrar os seus compromissos aos trabalhadores em educação. Nós os gaúchos temos um governo que usa de subterfúgios da lei para não pagar integralmente o piso nacional do magistério e em vista deste desrespeito aos trabalhadores em educação todos têm uma defasagem salarial lamentável. Se hoje o governo gaúcho cumprisse com a lei do piso dos professores como manda o MEC os professores não estariam num prejuízo tão vergonhoso. Estes prejuízos jamais os educadores serão ressarcidos. Ainda que se entre com ações judiciais para cobrá-los levariam um tempo incomensurável, correndo o risco de serem roubados por alguns escritórios de advocacia. Lembrem-se deste último episódio dos precatórios aqui no RS. A fraude milionária de mais 400 milhões nestes últimos anos. Confiar em quem?
Governo fora da lei não paga o piso nacional do magistério.
O piso do magistério é lei e, no entanto é uma lei que está sendo desobedecida por um governo que deveria dar o bom exemplo do cumprimento das leis. Mas, continua a abonar um mau exemplo, praticando o não cumprimento de uma importante lei federal que tem repercussões inimagináveis na vida dos educadores. Somente o governo do estado do RS faz questão de não enxergar. O tempo vai passando, o governo vem dando um péssimo exemplo de administrador público, como um descumpridor da lei, ainda apoiado por brechas jurídicas, logo se tornando um fora da lei. Muito estranho que os defensores das leis não fazem nada para obrigar o governo a mudar esta situação de desrespeito aos trabalhadores em educação, que também tem consequências para a sociedade em geral.
Todos os professores e funcionários de escolas na Assembléia Geral do CPERS/Sindicato.
Portanto, no dia 14/03/14, às 13:30 no ginásio do Gigantinho em Porto Alegre RS. Todos os trabalhadores em educação na assembleia geral instância máxima de deliberações da categoria. O que for votado todos devem acatar por isso a presença neste dia é imprescindível para todos os trabalhadores em educação decidir pela greve geral por tempo indeterminado ou continuar trabalhando fazendo a vontade do governo e recebendo um salário abaixo do que determina a lei. A escolha é sua professor e funcionário de escola.
Dia 14/03 não é dia de ir para escola é dia de todos irem para a assembleia geral organizada pelo nosso sindicato. O CPERS/Sindicato é o nosso representante legal todos devem manter o que for decidido neste dia decisivo para o ano letivo de 2014. Se a maioria soberana decidirem pela greve por tempo indeterminando automaticamente todos assumem um compromisso sério para dar sustentação à greve.
Esta participação é fundamental para fazer pressão ao governo para atender as reivindicações dos trabalhadores em educação. As ameaças certamente vão aparecer por parte do governo para intimidar o movimento dos professores em greve. É uma prática constante para esvaziar a greve e por isso todos devem permanecer atentos às pressões e não ter medo de seguir adiante até que se haja ao atendimento das reivindicações da categoria.
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