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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

A paciência se esgota vem revolta.

As filas desgastantes que o cidadão enfrenta diariamente no Brasil.

A foto mostra nuvens de chuva e raios  é o forte temporal sobre a região do Vale dos Sinos, a tarde ficou noite.
A tarde ficou noite as 14:00 é temporal severo!
Alguma vez na vida todos já passaram diante de situações, que necessariamente exigem muita paciência, para esperar e esperar sem a previsão de tempo para ser atendido. Ninguém gosta de esperar para perante as situações como eventos longos, esperar as pessoas para chegar na hora marcada, demora no Check-in dos embarques para viajar, seja de avião, ônibus, trem ou navio etc.

O mais irritante é quando todos são obrigados a permanecer nas filas gigantes que não andam e muitas vezes ao se chegar a ser atendido se leva um susto, ou decepção porque os objetivos foram frustrados, não foram resolvidos absolutamente nada. O atendente diz a situação da pauta, somente pode ser resolvida na outra fila, que é três vezes maior do que estava antes. 

Neste momento quaisquer cidadãos poderão perder a paciência ou se conter para resolver seus problemas e não causar mais outros problemas que poderá prejudicar terrivelmente sua vida diante da lei. Então é   prudente usar o exercício da paciência na sensatez e sabedoria para evitar dores de cabeça futuras.    

Há momentos que a paciência do ser humano se esgota.

Esperar é esta virtude ou exercício de paciência, é um momento intenso, que se entrelaçam a pressa, mais angústia, gerando o desespero. Quando termina a esperança entra em cena o desalento, então se transformam em revoltas particulares ou coletivas. 

Geralmente estas situações acontecem, bem como, quando. as promessas das empresas prestadoras de serviços essenciais públicos para a população não se cumprem no tempo prometido. 

Entra outro ingrediente explosivo que são a soma irresponsáveis das autoridades que cuidam da população em situações de sinistros. Entretanto, simplesmente não resolvem as coisas urgentes, as de primeiras necessidades, em situações de calamidades coletivas e públicas, e não são desempenhadas satisfatoriamente. Elas são conduzidas como total indiferença às circunstâncias dos sofrimentos do povo.

Habitantes do Vale dos Sinos vivenciaram essa experiência amarga.

Foi realmente este grande teste de resistência, o qual a população do Vale dos Sinos, experimentou dolorosamente após o temporal do último dia 28/01, o qual causou grandes estragos e por milagre, somente só houve danos materiais. Porém graças a Deus nenhuma vítima, mas apenas existiu alguns feridos. Entretanto os danos psicológicos, com certeza ainda não passaram.

Foi uma verdadeira tortura esperar a água chegar à torneira, luz para iluminar e conservar os alimentos nas geladeiras, freezers e os serviços de comunicação, sem prazo para ser religado. O mais complicado desta confusão meteorológica, causada através do vento que atingiu a velocidade média de 150 km/h em apenas 8 minutos. Foi o suficiente para criar um cenário de guerra.

Antes e depois do temporal o calor era insuportável acima dos 40 graus.

A população enfrentava a temperatura acima dos 40ºC sem água e luz, elementos imprescindíveis para a população viver em momentos de calamidades.  Uma situação realmente para testar a resistência, e a paciência das pessoas já estressadas para serem atendidas nos socorros básicos de sobrevivência. Esperar por coisas que não são supérfluas, mas extremamente básicas e fundamentais para viver.  As horas, os dias foram passando. Contudo completamente, repletos de razão, a paciência de todos começaram se esgotar porque já são muitos dias de longas esperas, tudo para obter algo essencial a vida; mas infelizmente nunca vem. Entretanto como consequência entram em cena os protestos que foram surgindo naturalmente. Para que as coisas começassem a aparecer lentamente.

A população se enfurece com razão.

A foto mostra a fogueira como protesto para chamar a atenção das autoridades para religar a luz e água.
A fogueira como protesto da população.
Protestos de ruas, barricadas, fogueiras, tudo para chamar a atenção dos responsáveis para adotarem providências urgentes. Se as pessoas não se manifestassem energicamente nada aconteceria de concreto e o sofrimento do povo poderia continuar por tempo indeterminado. Não obstante a população precisa protestar gritar para conseguir água e luz, ninguém merece viver sem estes elementos básicos. Todavia, não estão querendo luxo, apenas água e luz para sobreviver.

Em meio a este episódio dramático ficou evidente que a privatização das companhias de energia elétrica trouxe poucos benefícios para a população. As tarifas aumentaram abusivamente, lucraram como nunca. As concessionárias quase nada investiram para se prevenirem em situações de sinistros naturais de extrema severidade. Ficou evidente esta realidade neste episódio o vexame que passou a concessionária para resolver os estragos do temporal. 

As privatizações só beneficiaram as concessionárias.

Pelo tempo que a AES-SUL (hoje RGE/SUL) se instalou como prestadora de energia elétrica e pelos seus faturamentos colossais. Contudo, mostrou-se despreparada em função dos ínfimos investimentos em prevenção e melhorias que deveriam ter sido mínimos evitaria o vexame de não conseguirem resolver em pouco tempo as emergências das pessoas atingidas.

Esta concessionária deve ter aprendido a lição: Está atuando na região para lucrar; é claro um direito sim. Todavia, é imperioso essa empresa separar uma quantia substanciosa para prevenção dos fenômenos naturais imprevisíveis. Este não foi o primeiro e nem será o último; certamente a natureza reserva surpresas dramáticas que nem os institutos de meteorologia podem prever cem por cento.

Portanto tudo tem um limite para os seres humanos e quando se esgota a cota de esperar para soluções dos serviços essenciais, para que todos possam   viver com dignidade, naturalmente surgem os conflitos. Os serviços que todos pagam muito caro mensalmente e mesmo assim, não são restabelecidos, à situação toma outros desdobramentos.

Porquanto, também permanece difícil de imaginar seus estragos. Então esta concessionária de energia trate urgentemente de investir pesadamente nas melhorias práticas para amenizar as dores de um próximo temporal.

Ações a serem realizadas a longo tempo para resolver este problema.

A foto mostra o poste da rede de energia elétrica, mas desligado e não serve para nada, sem energia.
A rede de energia, sem energia.
Começar imediatamente a substituição dos postes podres de madeira e colocar em toda a região, novos postes de concreto. Em vez   de destruir do que sobrou das florestas, e não cortar as árvores, para fazer postes de durabilidade reduzida, pela ação do tempo. A população e a natureza agradecem as essas empresas avarentas e destruidoras do meio ambiente.

Outra solução seria já ir pensando em redes de transmissão de energia totalmente subterrâneas, é caro, e leva tempo? Pense! Todos pagam uma tarifa caríssima; com certeza é muito lucrativa para esta concessionária. Ninguém sabe, mas deve sobrar um montante o suficiente para se retirar uma percentagem para investir em linhas de transmissão elétrica subterrâneas. Evidentemente que leva muito tempo. Contudo se deve começar urgentemente pensar em construir um planejamento técnico para viabilizar esta possibilidade.

Certamente poderá evitar grandes transtornos para a população. Além de embelezar a estética paisagística das cidades. Todos Estão acostumados a esperar e esperar, e quanto a mais estes benefícios vai ser um teste de paciência.

Entretanto, vai ser útil para todos a longo prazo. Em seguida, vale a pena esperar e cobrar sem cessar da concessionária, dos órgãos reguladores e principalmente das autoridades políticas que têm uma ação mais direta aos controladores desta concessionária de energia; estes podem cobrar com mais veemência esta obra de grande porte do que os simples consumidores.

Isto não significa simplesmente deixar que os representantes nos legislativos municipais, estaduais e federais possam agir sozinhos, a pressão popular é fundamental e decisiva para fazer as coisas acontecerem. Continuar no comodismo certamente, todos estará fadado ao exercício da paciência, para esperar pela boa vontade desta concessionária que não existe; para resolver os problemas dos usuários.       

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