Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
A GANANCIA PATRONAL PROVOCA CANSAÇOS NUM CICLO DE UM ANO EM TODOS OS HUMANOS.
Naturalmente não podemos estranhar que ao chegarmos a mais um final de ano vem também acompanhado de um cassaco físico e psíquico, para uma grande maioria dos humanos que trabalham ou estudam. Este desgaste vem se acumulando ao longo dos 365 dias. Vamos percebendo este desgaste antes mesmo de completar o ciclo anual. Inevitavelmente começa a faltar energia humana para que todos possam concluir suas metas planejadas do inicio do ano. O excesso de horas trabalhadas ultrapassa a capacidade das pessoas não cansarem e consequentemente brota um esgotamento total das forças de trabalho.
Hoje os humanos parecem estar mais debilitados que as gerações anteriores. A velocidade como tudo acontece à impressão que fica é que o tempo passa mais veloz do que os anos anteriores. Entretanto, a carga de atividades em um período de um ano é diversificada e maiores do que a velocidade do tempo. Tudo ocorre em extrema velocidade atropelando as próprias forças que dispomos para realizar as ocupações diárias. Quando chegamos neste período do ano às forças desaparecem é uma fraqueza completa. Há casos que os humanos que chegam num nível de cansaço extremo que pode se transformar em estresse evoluir ao extremo que podem entrar em depressão devido o grau de debilitação física e psíquica.
O corpo está exigindo um tempo para: parar, descansar, relaxar e readquirir novas forças e uma nova reabilitação segura para enfrentar mais uma jornada exigente de trabalho dentro de uma sociedade que vive em um sistema escravagista oficial dentro das leis trabalhistas.
Tudo isto para poder se manter e prover uma família por menor que seja. A quantidade de trabalho é extrema provocando uma exaustão dos operários para fazer funcionar a economia de qualquer sociedade capitalista do mundo. Quase todos trabalham além das suas forças de trabalho para se mantiver e fizer a economia se movimentar em qualquer parte do mundo. Agora é o momento de todos terem um descanso merecido para recarregar as forças para mais uma jornada de atividades do novo ano que se aproxima. Nem todos terão oportunidades por razoes diversas para pararem e reabilitarem as energias gastas durante este longo período de atividades.
Basta verificar a história da humanidade que muitos povos escravizam os outros de forma truculenta. Hoje todos os humanos somos escravizados por um sistema explorador das forças extras do trabalho humano em troca de um ínfimo salário para a sobrevivência. Tudo legalizado conforme as legislações que os próprios sistemas escravagistas moderno determinam para não se criar problemas com a lei.
No Brasil o trabalhador trabalha muitas horas excessivas a mais do necessário para poder se manter e prover adequadamente uma família. Enquanto isso enriquece extraordinariamente o patrão. Karl Marx no seu famoso livro, O Capital no volume I, ele trabalha esta exploração humana, de forma científica e chama isso de “mais valia” que “trocando em miúdos” seria a soma das longas horas trabalhadas pelo operário, mais o investimento do capitalista para promover a produção o resultado final desta soma resulta no lucro abusivo do capitalista sobre as horas trabalhadas a mais pelo operário.
Portanto, é dentro desta lógica do trabalhar a mais para se suprir que os trabalhadores estão vivendo um momento extremamente frenético e cansativo para prover uma família. O resultado é automático trabalha demais e recebe menos e se desgasta e cansa precocemente. Há categorias de trabalhadores onde o trabalho e os ambientes são insalubres tornado os operários mais fragilizados e os condenados ao cansaço e até viverem menos.
Partindo deste principio de que o trabalhador moderno trabalha mais num ritmo exigente e estressante, para um regime de produção exagerada, automaticamente a cada ano se debilita, cansa e adoece a mais e facilmente. Por isso, que em qualquer profissão e também em todas as empresas deve haver este tempo de descanso. O melhor mesmo é que haja um período de férias como manda a Constituição Federal em seu artigo, 7.º inciso XVII, e as leis da CLT. São os direitos dos trabalhadores que devem ser cumpridos. Além disso, ajudará a restabelecer as energias gastas durante um ano de produção em atividades diversas diante da velocidade da ganancia do patrão.
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