Este fato do período ditatorial do Brasil, necessita ser esclarecido com muito rigor.
A foto do Presidente João Goulart/Wilkipédia. |
O Brasil está prestes a desvendar
um mistério sinistro, que paira sobre a morte do político brasileiro João
Goulart, que nasceu em 13/03/1919. Morto por um suposto infarto agudo do
miocárdio, conhecido como ataque cardíaco. Ocorreu em 06/12/1976 em Agrestina
no município de Mercedes. Sepultado em São Borja-RS, no cemitério da paz, sua
cidade natal. Jango foi duas vezes vice-presidente e por pouco tempo o vigésimo
quarto, (07/09/1961 a 1/04/1964) Presidente da República do Brasil.
O fato daquele período, mais conturbado da
história republicana, continua sem
elucidações.
Tudo será esclarecido com a exumação
dos restos mortais de João Goulart por uma equipe de especialistas
brasileiros do Instituto Nacional de Criminalística Polícia Federal e perito da
Argentina, Uruguai, Cuba (peritos que exumaram Ernesto Che Guevara). Tudo isso
a pedido da família, da comissão da verdade e do Ministério Público Federal do
Brasil. A história tem seus mistérios que precisam ser esclarecidos para que a
nação e os envolvidos nos fatos possam ter conhecimento da verdade.
João Goulart teve uma morte emblemática.
A morte dele foi realmente
emblemática, por isso, mandatória ser esclarecida para acalentar a angústia da
família. Contudo, para que os brasileiros e o mundo saibam se de fato a morte
foi por causas naturais ou envenenamento. Fica comprovada a tese de
envenenamento vindo a público mais uma das atrocidades da ditadura militar
brasileira com a operação
(Condor) e coordenada pela CIA americana. A história de uma nação não deve
ser escrita por mentiras, mas sim pela verdade. Afinal João Goulart foi um
chefe de Estado do Brasil.
Os culpados precisam ser punidos
ao rigor da lei. É importante que essa exumação ocorra de maneira correta, para
que a família saiba o que realmente ocorreu e principalmente para que nunca
mais ocorra com nenhum brasileiro.
Há a hipótese de morte através de
envenenamento.
Pela trajetória política de Jango
e suas intenções políticas, para época de chumbo que viveu a nação brasileira
não se descarta esta hipótese de assassinato por envenenamento. Para que todas
as dúvidas sejam elucidadas é necessário este processo de exumação de seus
restos mortais para evidenciar esta dúvida histórica de um ex-presidente da
República ter sido morto em pleno exílio. Mesmo que haja consternação por parte
da família, amigos e de todo povo brasileiro, não há outro meio para tirar esta
dúvida histórica.
Existem muitas divergências sobre este caso.
Tem muitos que discordam e pensam
que não será possível esclarecer esta dúvida cruel. Até alguns escritores não sabem
como podem afirmar com tanta certeza, que seria impossível Jango ter sido
assassinado por envenenamento. Ora! Na época da abominável ditadura militar
brasileira; todos que fizessem qualquer tipo de oposição eram: fichados nos
arquivos sinistros e secretos dos sanguinários militares e consequente seriam:
perseguidos, presos torturados, mortos. A familiar nunca mais saberia o
paradeiro de seus entes queridos. Ainda hoje existem muitos opositores
desaparecidos, isto desde 1964 até hoje. Além, daquelas pessoas que os
militares assassinaram e não puderam esconder. Apenas um fato para ilustrar a
horripilante morte do jornalista
Vladimir Herzog que não conseguiram ocultar este assassinato
aterrorizante. Não obstante, foram muitos brasileiros que morreram nos porões
da desprezível ditadura militar brasileira e ninguém sabe o paradeiro dos
restos mortais. Os que puderam ir para o exílio para diversos países escaparam
da morte orquestrada pelos militares e ainda assim corriam o risco de serem
assassinados na deportação.
Todos têm o direito de saber a verdade sobre
este caso.
A família do ex-presidente Jango
e o povo brasileiro tem sim, o direito de saber a verdade desta morte estranha.
Diante deste contexto histórico em que viveu João Goulart, não se pode
desacatar simplesmente de que sua morte não foi por envenenamento. É necessário
concluir as investigações para a comprovação da verdade. Hoje se dispõe de uma
ampla tecnologia capaz de comprovar cientificamente o que de fato aconteceu. O
que não se pode permanecer no campo das especulações é simplesmente dar um veredito
de morte natural “ataque cardíaco” baseado em falácias?
Como já falei, este caso merece
uma atenção especial porque estamos a raciocinar sobre a história brasileira
repleta de atrocidades. Não se pode, meramente, escrever uma história mentirosa
para as gerações. Doar a quem doer os fatos deve ser esclarecido. Tudo é
possível ter acontecido. Com as pessoas contrárias ao regime da morte da época
de 1964/85.
A partir de então, resta esperar os resultados dos peritos, deste caso assombroso da ditadura do país.
Portanto, somente resta esperar
os resultados dos exames através dos peritos e a colaboração da tecnologia para
esclarecimento dos fatos. Penso também que esta história do Presidente João
Goulart. Possa encorajar as autoridades brasileiras na busca de notícias e
explicações para outros mártires da abjeta ditadura militar brasileira.
Todavia, é importante que todos tenham também os mesmos cuidados para receberem
um enterro digno. Portanto, é necessário e urgente que a história do Brasil
possa ser escrita dentro da verdade histórica e não em meias verdades
nebulosas.
A pergunta que geralmente
permanece sem resposta é porque a partir do fatídico golpe de 1964, os fatos
históricos normalmente são relatados sobre a nebulosidade das inverdades?
Infelizmente muitas mentiras são transmitidas às novas gerações como se fossem
verdades através de historiadores, que favorecem o período mais violento e
sangrento do Brasil. A comissão
da verdade tem uma missão singular a de reescrever uma nova história para
as atuais e futuras gerações sobre este momento horrendo do Brasil.
Cuidado! Fique atento aos livros
didáticos os quais relatam os fatos péssimos da época, de forma distorcida, do
país referente a ditadura militar de 1964/85 não dizem a verdade, apenas
pedaços do que ocorreu neste contexto ruim da História brasileira. Nunca mais! Ditadura
no Brasil.
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