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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

João Goulart: uma morte misteriosa a ser evidenciada.

Este fato do período ditatorial do Brasil, necessita ser esclarecido com muito rigor.

 

Por Brazilian Government. Donated to the United States Government. - jfklibrary.org, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=112941656
A foto do Presidente João Goulart/Wilkipédia.

O Brasil está prestes a desvendar um mistério sinistro, que paira sobre a morte do político brasileiro João Goulart, que nasceu em 13/03/1919. Morto por um suposto infarto agudo do miocárdio, conhecido como ataque cardíaco. Ocorreu em 06/12/1976 em Agrestina no município de Mercedes. Sepultado em São Borja-RS, no cemitério da paz, sua cidade natal. Jango foi duas vezes vice-presidente e por pouco tempo o vigésimo quarto, (07/09/1961 a 1/04/1964) Presidente da República do Brasil.

O fato daquele período, mais conturbado da história republicana, continua   sem elucidações.

 

Tudo será esclarecido com a exumação dos restos mortais de João Goulart por uma equipe de especialistas brasileiros do Instituto Nacional de Criminalística Polícia Federal e perito da Argentina, Uruguai, Cuba (peritos que exumaram Ernesto Che Guevara). Tudo isso a pedido da família, da comissão da verdade e do Ministério Público Federal do Brasil. A história tem seus mistérios que precisam ser esclarecidos para que a nação e os envolvidos nos fatos possam ter conhecimento da verdade.

João Goulart teve uma morte emblemática.

 

A morte dele foi realmente emblemática, por isso, mandatória ser esclarecida para acalentar a angústia da família. Contudo, para que os brasileiros e o mundo saibam se de fato a morte foi por causas naturais ou envenenamento. Fica comprovada a tese de envenenamento vindo a público mais uma das atrocidades da ditadura militar brasileira com a operação (Condor) e coordenada pela CIA americana. A história de uma nação não deve ser escrita por mentiras, mas sim pela verdade. Afinal João Goulart foi um chefe de Estado do Brasil.

Os culpados precisam ser punidos ao rigor da lei. É importante que essa exumação ocorra de maneira correta, para que a família saiba o que realmente ocorreu e principalmente para que nunca mais ocorra com nenhum brasileiro.

Há a hipótese de morte através de envenenamento.
 

Pela trajetória política de Jango e suas intenções políticas, para época de chumbo que viveu a nação brasileira não se descarta esta hipótese de assassinato por envenenamento. Para que todas as dúvidas sejam elucidadas é necessário este processo de exumação de seus restos mortais para evidenciar esta dúvida histórica de um ex-presidente da República ter sido morto em pleno exílio. Mesmo que haja consternação por parte da família, amigos e de todo povo brasileiro, não há outro meio para tirar esta dúvida histórica.

Existem muitas divergências sobre este caso.

Tem muitos que discordam e pensam que não será possível esclarecer esta dúvida cruel. Até alguns escritores não sabem como podem afirmar com tanta certeza, que seria impossível Jango ter sido assassinado por envenenamento. Ora! Na época da abominável ditadura militar brasileira; todos que fizessem qualquer tipo de oposição eram: fichados nos arquivos sinistros e secretos dos sanguinários militares e consequente seriam: perseguidos, presos torturados, mortos. A familiar nunca mais saberia o paradeiro de seus entes queridos. Ainda hoje existem muitos opositores desaparecidos, isto desde 1964 até hoje. Além, daquelas pessoas que os militares assassinaram e não puderam esconder. Apenas um fato para ilustrar a horripilante morte do jornalista Vladimir Herzog que não conseguiram ocultar este assassinato aterrorizante. Não obstante, foram muitos brasileiros que morreram nos porões da desprezível ditadura militar brasileira e ninguém sabe o paradeiro dos restos mortais. Os que puderam ir para o exílio para diversos países escaparam da morte orquestrada pelos militares e ainda assim corriam o risco de serem assassinados na deportação.

Todos têm o direito de saber a verdade sobre este caso.
 

A família do ex-presidente Jango e o povo brasileiro tem sim, o direito de saber a verdade desta morte estranha. Diante deste contexto histórico em que viveu João Goulart, não se pode desacatar simplesmente de que sua morte não foi por envenenamento. É necessário concluir as investigações para a comprovação da verdade. Hoje se dispõe de uma ampla tecnologia capaz de comprovar cientificamente o que de fato aconteceu. O que não se pode permanecer no campo das especulações é simplesmente dar um veredito de morte natural “ataque cardíaco” baseado em falácias?

Como já falei, este caso merece uma atenção especial porque estamos a raciocinar sobre a história brasileira repleta de atrocidades. Não se pode, meramente, escrever uma história mentirosa para as gerações. Doar a quem doer os fatos deve ser esclarecido. Tudo é possível ter acontecido. Com as pessoas contrárias ao regime da morte da época de 1964/85.

A partir de então, resta esperar os resultados dos peritos, deste caso assombroso da ditadura do país.

Portanto, somente resta esperar os resultados dos exames através dos peritos e a colaboração da tecnologia para esclarecimento dos fatos. Penso também que esta história do Presidente João Goulart. Possa encorajar as autoridades brasileiras na busca de notícias e explicações para outros mártires da abjeta ditadura militar brasileira. Todavia, é importante que todos tenham também os mesmos cuidados para receberem um enterro digno. Portanto, é necessário e urgente que a história do Brasil possa ser escrita dentro da verdade histórica e não em meias verdades nebulosas.

A pergunta que geralmente permanece sem resposta é porque a partir do fatídico golpe de 1964, os fatos históricos normalmente são relatados sobre a nebulosidade das inverdades? Infelizmente muitas mentiras são transmitidas às novas gerações como se fossem verdades através de historiadores, que favorecem o período mais violento e sangrento do Brasil. A comissão da verdade tem uma missão singular a de reescrever uma nova história para as atuais e futuras gerações sobre este momento horrendo do Brasil.

Cuidado! Fique atento aos livros didáticos os quais relatam os fatos péssimos da época, de forma distorcida, do país referente a ditadura militar de 1964/85 não dizem a verdade, apenas pedaços do que ocorreu neste contexto ruim da História brasileira. Nunca mais! Ditadura no Brasil.

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