Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
O homem tem o controle da tecnologia,menos do tempo. |
O tempo
supera a tecnologia ou a tecnologia supera o tempo! Você parou algum momento da
sua vida e fez uma espécie de retrospectiva da linha do seu tempo e percebeu
quanto à tecnologia não consegue acompanhar a velocidade do tempo. Não
precisamos voltar muito na história para percebermos quantas transformações e
avanços tecnológicos foram realizados. Analise as coisas que temos em casa,
seja das simples as mais complexas que usamos no cotidiano, tudo sucedendo
dentro da serenidade do tempo, gerando um homem consumista insaciável. Faça um
teste, apenas retroceda quatro décadas para verificar o que usávamos de mais
sofisticados. Atualmente é peça histórica de museu. Há quatro décadas o que
usávamos era o novo, mas passou a ser desatualizado, velho e sem serventia para
o nosso tempo atual. O aparelho de hoje que é considerada de última geração a
manhã está obsoleto. Assim, nesse ritmo nunca o homem consegue acompanhar o
avanço tecnológico e vice-versa.
O que
temos hoje e que usaremos daqui a adiante tais como os objetos gerais, os
sistemas de comunicações, construções, os eletrônicos, informática, medicações,
roupas, calçado, alimentação e máquinas, etc. tudo na mais acurada sofisticação
tecnológica, mas o tempo é implacável supera tudo.
Apenas
um exemplo prático, para ilustrar em termos de tecnologia. Quando compramos um aparelho seja da área
dos eletrônicos ou informática de último lançamento, o fabricante enche o
pulmão e exclama dizendo: este é lançamento de última geração e imbatível! Esta
afirmação não vai muito longe e logo tem que repensar refazer e inovar tudo.
No
máximo três meses aparece uma estrondosa campanha publicitária de uma nova
marca famosa para promover um novo aparelho revolucionário que nenhum outro
fabricante terá capacidade de pensar em um novo protótipo para superar este
novo produto.
Neste
constante dilema entre o tempo e a tecnologia entra o homem em cena um terceiro
fator responsável por esta ação e superação. O homem como ser pensante é quem
faz a diferença. A tecnologia somente poderá evoluir para acompanhar a
velocidade do tempo, se houver a presença imperativa do homem pensante que faz
tudo acontecer ou deixar de acontecer é o homem de fato domina a tecnologia,
mas é refém do tempo.
O
cérebro humano é o motor, a força, o demiurgo (grego, δημιουργός, demiurgos de
platônico) quem pensa e faz criar uma tecnologia apropriada para fazer brotar
um objeto, uma máquina, etc. E na sequência de uso é natural que o tempo deixe
este invento obsoleto. Todavia a tendência correspondente é sempre pelo
melhoramento para adaptar as exigências do tempo e das necessidades humanas.
Tendo como meta caminhar em buscar orientação ao aperfeiçoamento na rapidez do
consumo da sociedade. Isto significa dizer que jamais o homem o protagonista da
dicotomia entre tempo e tecnologia, irá construir uma máquina perfeita. O
próprio homem é imperfeito. Contudo, um
criador imperfeito nunca terá capacidade de gerar uma criação prefeita.
Porquanto,
diante da impossibilidade do homem, mesmo que fosse um gênio, não consegue
construir uma máquina ou um sistema perfeito. Ele ultrapassa seus limites e
constrói alguma coisa limitada a tal ponto que se adapte as exigências do homem
dentro de seu tempo existencial. Satisfazendo suas necessidades e comodidades
como resultado de uma produção tecnológica eficiente, capaz de auxiliar nas
tarefas simples e complexas que o homem moderno precisa. Sendo assim, exige:
eficiência, habilidade, praticidade e combinação competente entre tempo custos
e benefícios.
A vida é uma engrenagem perfeita em continuo movimento.
Concluindo,
podemos afirmar categoricamente que nesta trilogia: homem pensante, tecnologia
e tempo, o único perfeito nesta história é o tempo. O tempo age com perfeição
em sua velocidade serena, tudo se encaixa perfeitamente ou o tempo o faz
encaixar tudo sem faltar e nem sobrar uns milésimos de segundos desperdiçados.
As coisas em si mesmas do tempo habitam no tempo, o tempo não é falho e jamais
falhará. O homem ser dotado de inteligência: falha, fracassa, surpreende seus
semelhantes seja nas construções e em todas as áreas do conhecimento. Ainda
assim, sendo um exímio conhecedor de um setor do conhecimento é falho no outro,
pode construir: supermáquinas, sistemas complexos, programas habilidosos,
aplicativos facilitadores da vida. Contudo, está sempre na busca de algo novo.
É um dos atributos humanos inovar sempre em tecnologias em benefício da vida.
Todavia tem aqueles que infelizmente pensam e criam inventos contra a vida.
O que
se constrói hoje como sendo sua obra prima invencível, amanhã sempre será
surpreendido por outra invenção que a superou sua obra espetacular e nesta
dinâmica insaciável na busca da superação do que já existe, o homem em sua
imperfeição está sempre inovando, criando necessidades, superando desafios e
mais desafios sem nunca chegar um fim. É a permanente busca pelo novo, o
desconhecido, o surpreendente o homem pensante é sempre e será dinâmico.