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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

A solidão o sentimento dolorido que brota da alma humana.

Uma das principais características da sociedade presente é a solidão.
 

A imagem é futurista e mostra a ideia de pessoas solitárias em meio a multidão. Hoje é assim, existe você pode está na multidão ou em casa é um anônimo.  Há uma frase que diz: a solidão humana.
A imagem transmite a ideia de solidão humana atual.

A solidão é um sentimento doloroso que brota da alma, do coração humano. É como uma navalha, afiadíssima, que vai cortando lentamente as entranhas do ser. Causando uma dor inexplicável por palavras, as quais fazem as outras pessoas entenderem. Somente irá compreender quem sofre um pouco ou muito tempo.  Esta navalha cortante, faz penetrar no espírito, gerando um vazio incomensurável.

 

Sempre a solidão está presente na vida de todos e durante a história, em diversas situações pessoais e sociais. Podem perceber que este sentimento é real e preocupante, apresenta uma tendência de aumentos severos em plena era digital. Hoje quase todos estão no meio da multidão, mas, ao mesmo tempo, na solidão, na indiferença, no anonimato populacional ou até virtual. Há situações em que esta realidade sentimental, ocorre frequentemente no meio familiar.

 

Os membros familiares não têm mais tempo para o diálogo, aquela conversa familiar gostosa, durante as refeições em família, não existem mais. Todos mastigam os alimentos emudecidos com os presentes à mesa, mas conversam com estranhos com os dedos só na digitação.

A comunicação não existe mais; contudo, todo o tempo é destinado para os amigos virtuais. Em pleno auge da “internet”, há casos absurdos; onde muitos se comunicam por correios eletrônicos, salas de conversação familiares. Até promovem e formam uma rede de vídeos conferências dentro da própria casa. Não valorizam os bons momentos da vida familiar. Muitos desperdiçam estes valorosos e indispensáveis momentos e anulam os diálogos familiares. Simplesmente se fecham em seus quartos conectados às redes sociais adicionando novas amizades virtuais enquanto o ciclo familiar vai se deteriorando, mas se perdem no tempo.

 

São imagináveis, as consequências da nova modalidade da relação familiar.

 

As consequências deste novo tipo de convivência doméstica solitária são imagináveis. Além daqueles que já são visíveis como os conflitos de todos os tipos e destruição de lares e uniões que demonstravam solidez, caem na fragilidade sem volta.

A cada década vem se intensificando a solidão entre os humanos de maneira acentuada. Mesmo que alguém possa ter dezenas, centenas, milhares de amigos nas redes sociais, assim mesmo, a solidão se perpetua no dia a dia na convivência familiar. Destes milhares de amigos que pensamos ser verdadeiros, pode ter certeza de que não são companheiros fiéis. Muitos humanos enchem os pulmões e dizem em alto e bom-tom: tenho tantos amigos adicionados nas páginas de relacionamentos virtuais. O espantoso é que estes amigos nunca se viram pessoalmente, nunca ninguém olhou no olho que demonstra a sinceridade. Muitos são simplesmente os velhos amigos que têm perfis “fake” e muitas pessoas não percebem esta realidade bem perigosa. É uma mera relação virtual sem muito sentido.

 

Só existe uma amizade segura aquelas pessoas reais, as quais confiamos.

 

A melhor amizade é aquela que sem sombras de dúvidas, as dos amigos que se conhecem física e pessoalmente. Estes, sabem, onde moram com os seus costumes, suas manias, seus gostos, sua forma de agir nas circunstâncias reais. O legítimo amigo é aquele que te entende, te escuta, discorda, discute e depois chega a uma reconciliação. Geralmente tudo é selado com um abraço caloroso, fraterno e afetuoso. As relações virtuais são utopias que às vezes surgem do nada. Começa uma certa amizade, mas uma ternura astuta, cuidado, muitas delas são com segunda e terceiras intenções. Elas podem sim, causar sérios problemas nas redes sociais. Nunca divulgar dados pessoais, mas se relacionar de maneira mais impossível.

 

Nunca se deve trocar as relações familiares as quais são seguras por aquelas incertas.

 

Portanto, a solidão é este sentimento presente atualmente, mas é uma realidade no mundo vigente. Contudo, é movido pelas relações puramente virtuais. Certamente, existe tempo para reverter este paradoxo das relações modernas. Todavia é imperativo resgatar as relações familiares, porque elas são as bases sólidas para que se tenha uma vida com identidade e referência segura e própria.

Ainda que, haja conflitos domésticos os quais são normais, pois, somos todos imperfeitos e logo deve prevalecer a compreensão e o entendimento. Somente assim, para zerar lentamente as hostilidades e recomeçar uma relação familiar de paz fundamentada no amor de toda a parentela. Todavia, jamais se pode abandonar a ternura familiar, em troca das amizades que são incertas e estranhas ao convívio seguro da família. A vida é curta e não dá para desperdiçar com coisas incertas.

 

Infelizmente hoje tem idosos que são interditados por incapacidade e outros interesses materiais. Os filhos levam, internam e abandonam as clínicas psiquiátricas e geriátricas. Todavia, simplesmente pagam para outros cuidarem, nunca mais as visitam. Elas são abandonadas, por todos os parentes, consequentemente falecem de depressão, a dor alma, a doença da discriminação social. Ela é acelerada pela solidão; uma grande desumanidade.

Há outros casos de abandonos existentes no meio familiar e social, o qual ocasiona a tristeza para falar. Esta situação, ocorre principalmente para estas vítimas dos abanados domésticos. São inocentes, eles vivem no isolamento sem fim. É uma crueldade da sociedade contemporânea e moderna onde predomina a solidão sem fim.

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