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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

A consciência negra é a continuação do legado de zumbi.

No Brasil, é essencial que as pessoas negras se sintam conscientes para manter o legado do líder zumbi vivo.


A foto mostra como era o quilombro no tempo de  Zumbi dos Palmares.

O Quilombo local de resistência e conservação da consciência da cultura negra no Brasil.



A matéria apresenta uma breve análise histórica da trajetória de Zumbi dos Palmares, que teve um papel fundamental no despertar e na formação da consciência negra no Brasil. O propósito do seu legado é eliminar o preconceito racial contra os descendentes de afrodescendentes no Brasil e no mundo.


Para refletir sobre o Dia Nacional da Consciência Negra no Brasil, é indispensável reportar algumas datas e fatos relevantes históricos do país. Em 1665, Zumbir dos Palmares nasceu na famosa Serra da Barriga, localizada no município de União dos Palmares, no Estado de Alagoas. Foi brutal e covardemente assassinado em 20/11/1965.


No dia 06/02/1694, as tropas imperiais, sob o comando do bandeirante Domingo Jorge Velho, arrasaram covardemente o quilombo dos Palmares em uma batalha.


Uma tropa de soldados violentos, bem armados, para enfrentar os habitantes indefesos do quilombo dos Palmares, matando, ferindo e prendendo milhares de pessoas indefesas. O líder Zumbi foi um dos atingidos, apesar de ter sido gravemente ferido. Contudo, conseguiu escapar para outra localidade denominada Morro Dois Irmãos.


As divergências sobre este triste episódio, da história do Brasil.


Apesar das divergências entre os historiadores em relação ao local exato da morte de Zumbi, é unânime o entendimento de que foi na localidade do morro dois irmãos que ocorreu a emboscada fatal. Contudo, tudo ocorreu após a espúria traição de seu amigo Antônio Soares por uma falsa promessa de liberdade. No dia 20/11/1695, zumbi foi assassinado com um aperfeiçoamento cruel e histórico pelo então Capitão Furtado de Mendonça, das tropas do império, que o degolou e seu crânio foi enterrado como troféu pelo governo do Recife. A sua cabeça foi exposta em local público para que todos pudessem apreciar e temer a bravura do governo imperial e do Recife. No entanto, estava demonstrando que seria mais um governo covarde que usaria seus capatazes para matar outros homens desprotegidos, além de cometer um ato de ignomínia aos outros seres humanos. Tudo isso para servir de exemplo de intimidação para outros negros que desejassem criar outro quilombo em qualquer lugar do Brasil, a propósito da lenda temerosa, que se espalhou entre a população, de que zumbi era imortal.


Zumbi é considerado o grande líder e herói dos quilombos dos Palmares.


Afoto mostra o busto de Zumbi dos Palmares localizado em Brasilia, DF.
Foto do Busto do Zumbi dos Palmares. DF.

Zumbi foi um grande líder livre do quilombo dos Palmares. Como pessoa que nasceu e cresceu livre e amparava todos os que conseguiam fugir da crueldade dos seus senhores e viviam uma vida de paz e liberdade! Da mesma forma, viviam livres nas terras africanas, onde foram arrancados, roubados dos braços de seus familiares e vendidos para os senhores de engenhos e fazendeiros que controlavam os cafezais brasileiros no período colonial do Brasil colônia, no século XVII, numa escravidão cruel.


Há grandes divergências entre os historiadores em relação ao número de escravos que eram acolhidos e viviam neste quilombo, o mais famoso e resistente à escravidão no Brasil. Todos eram livres e lutavam para se manterem assim. O quilombo, sem dúvida, despertou entre os negros a essência da consciência negra de liberdade ampla e irrestrita que permanece até hoje.


O quilombo dos Palmares continua sendo um exemplo é um marco histórico para a consolidação da almejada consciência negra plena no Brasil atual. A semente desta consciência foi plantada no quilombo dos Palmares e, assim, nasceu um legado de lutas e organização consciente em defesa dos direitos sociais e por conquistas da nação negra brasileira.


Todos os habitantes deste quilombo gozavam de plena liberdade por um período de aproximadamente um século. A vida comum, as grandes lutas e a solidariedade humanitária entre uma população que variava entre 28 e 30 mil pessoas que gozavam da liberdade e um socialismo fraternal!


A lei Áurea não aboliu o preconceito racial no Brasil.


A foto mostra uma placa comerorativa aos 300 anos da morte de Zumbi dos Palmares.
Placa comemorativa aos 300 anos da morte de zumbi.


Portanto, deve-se considerar que, desde o dia 13 de maio de 1888, com a lei áurea assinada pela Princesa Isabel, não houve uma redução significativa do preconceito racial contra os nossos irmãos negros no Brasil. A exclusão social persiste em todos os setores da sociedade. O nível de violência policial é extremamente incontrolável. A escravidão ainda é uma realidade nas empresas de agronegócios e outros setores que estão espalhadas pelo país. Essas companhias violam e desafiam a lei.


No entanto, apesar da fiscalização rigorosa do ministério do trabalho, há casos de atividade análogo à escravidão. Além disso, há uma grande exclusão econômica, cultural e educacional. No que diz respeito à educação, o sistema de cotas no ensino superior está diminuindo lentamente a desigualdade quanto ao número de vagas para os negros nas universidades federais. No entanto, esta é uma vitória do movimento negro no Brasil.

A luta dos negros é permanente no Brasil e mundo.


A foto mostra a Lei Aurea original que colocou fim na vergonhosa escravidão do Brasil.
A foto mostra a lei Aurea que pôs fim a escravidão do Brasil. 


No dia 20 de novembro, recordaremos o assassinato do zumbi do quilombo dos palmares. É uma data para todos os brasileiros colaborarem para a nossa sociedade deixar de lado qualquer traço de: pré-conceitos, discriminações, exclusões, escravidões e quaisquer ações que atentam contra a integridade física e moral dos nossos irmãos negros e de todos as outras raças que compõe a nação do Brasil.


Todos são iguais, portanto, é necessário haver respeito, solidariedade e equidade em todas as situações e entre as pessoas. O Dia Nacional da Consciência Negra no Brasil, não deve ser esquecido às 23:59 do dia 20 de novembro de cada ano. Ao contrário, deve ser lembrada, reavivada e respeitada todos os 365 dias de cada ano em nosso país.


Pensem bem; vivemos em uma sociedade democrática composta por uma rica miscigenação racial que constitui a essência da população brasileira. No entanto, todos agora têm a oportunidade de compreender esta peculiar composição do nosso povo. Uma mistura de culturas que constitui a essência da “brasilidade” brasileira.


Assim sendo, é fundamental que todos trabalhem diariamente em prol da liberdade e do respeito, os quais devem prevalecer entre as pessoas para garantir a harmonia e a paz entre elas. A contribuição de Zumbi é a luta pela liberdade. O legado deixado pelo zumbi deve permanecer vivo como fonte de energia para a nação promover a igualdade e o fim de quaisquer tipos de discriminação entre os povos do Brasil e do mundo. Siga o legado do grande líder negro, o zumbir dos Palmares. A sua batalha pela liberdade e igualdade entre os povos negros, excluídos e oprimidos, não foi em vão, mas continua viva.


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