Os trabalhadores em educação, gaúchos
continuam em greve.
os professores em grve geral e em passeata nas avenidas de Porto Alegre, rs./créditos CPRS/Sindicato.
Diante da intransigência da parte
do governo em negociar, os principais pontos da pauta de reivindicações; com os
representantes dos professores e os funcionários das escolas. No entanto, a
greve na educação do Rio Grande do Sul, continuará firme e sem data para
terminar.
Não adianta reclamar dos baixos salários, das péssimas condições de trabalho e do governo; que não cumpre com nada, na sala dos professores. Todos devem parar de trabalhar e ir discutir estas questões junto aos colegas que estão em greve. Vem professor e funcionário para a greve! Não se intimidem com as ameaças do governo e os boatos da grande imprensa. Você é responsável pelo sucesso ou fracasso da greve.
A tendência é de adesão maior da
categoria e a radicalização do movimento para os próximos dias, forçando uma
negociação direta com o Governador como querem agora o comando de greve e a
direção-geral do Cpers/sindicato.
Confira as reivindicações
dos professores do Estado do Rio Grande do Sul.
1.
Pagamento do piso salarial para professores, hoje com valor de R$1.567,00
para uma jornada de 40 horas semanais. |
2. Exigir a criação do piso salarial, no valor ao
dos professores, para os funcionários das escolas. |
3. Regularização das promoções as quais estão
paradas. |
4. Suspender agora a reforma do ensino médio em
andamento. |
O embaraço entre os professores e o governo continuará.
Este impasse entre governo e os
professores poderia ter chegado a um acordo tranquilo na última reunião
(06/09/2013) do comando de greve e os representantes do executivo. Contudo,
imperou a má vontade do governo em atender as principais reivindicações dos
trabalhadores em educação do Estado Rio Grande do Sul. O governo está querendo
terminar a greve usando a tática do: desgaste e do cansaço e colocando na mesa
de negociações a intolerância, arrogância em vez da tolerância e disposição
para negociação. Esta atitude do governo com certeza aumentará entre os
professores a união e a força da categoria para seguir em plena disposição para
manter a greve até o chefe do Poder Executivo Estadual, Tarso Genro,
compreender que os educadores não estão brincando de fazer paralisação. Pelo
contrário, estão numa luta séria para exigir que o governo faça a sua parte
cumprindo o que a lei federal do piso do magistério determina e nunca cumpriu.
Contudo, além de todas as outras reivindicações dos trabalhadores em educação
deste Estado da federação brasileira.
Logo após a audiência que
resultou em nada, o comando de greve 2013 e a direção do Cpers/sindicato se reuniram
para discutir a situação e organizar os próximos passos da paralisação da
categoria. Esta reunião foi bastante longa e deliberaram uma pauta de lutas a
ser realizada em todos os 42 núcleos do Cpers/sindicato. Estas ações firmes,
são para pressionar o governo a negociar seriamente com os professores.
Observe o que o Comando
Geral de Greve deliberou:
1.Não aceitar o fechamento das
negociações. |
2.Exigir que o Governo Tarso Genro, reabra o
processo de negociação. |
3.Desencadear, em todo o Estado, a campanha: “Fora
José Clovis”. |
4.Fortalecer as ações da greve, incluindo
pressionar, diretamente, o próprio Governador. |
5.Participar das atividades de protesto que
ocorreram por ocasião do dia 7 de setembro, dando visibilidade para a greve. |
6.Na segunda-feira e terça-feira = retomar o debate
da necessidade de manter o movimento para pressionar por abertura de
negociação. |
7.Nova reunião do Comando Geral de Greve acontecerá
no dia 9 de setembro, segunda-feira. |
|
A greve permanecerá em todo solo gaúcho por tempo indeterminado.
Portanto, a greve continua e sem
data para terminar, mas se percebe que nos últimos dias há uma grande
indignação, que está contagiando os professores. Todavia, diante das duras
respostas do governo aos trabalhadores em educação. Isto só tem feito aumentar
o número de escolas que estão parando 100% e outras parcialmente.
Observe o jogo sujo do governador e da grande
mídia gaúcha.
A grande imprensa e o governo
fazem questão de divulgar números absurdos, os quais não condizem com a
realidade, sobre a baixa adesão dos professores em greve. Essa tática de
desmobilização é muito comum nas greves. O governador em conluio com a grande
mídia promove o jogo baixo e sujo para terminar com o movimento grevista. É
deselegante para essa elite dominante nestes momentos delicados os quais vive a
educação e os educadores. Não obstante, é a aberta a intenção de desestimular
que mais professores e funcionários das escolas deixem de participar da greve.
Infelizmente o governo aposta
nesta tática baixa e muitos professores seguem o pensamento do gestor estadual
e da grande imprensa.
Todos os dias o Cpers/sindicato
atualiza os números da greve e publica nas redes sociais e percebe se a
diferença entre as planilhas do governo e do sindicato. Além disso, correm as
ameaças do corte do ponto e pagamentos dos dias parados e outras intimidações
que geram medo entre muitos professores e funcionários das escolas. Todos vivem
em situações de fome e miséria é essa a razão da existência da greve. No
entanto, somente quem não quer ver isso é o governador Tarso Genro e a grande
mídia gaúcha.
As atividades do comando de greve começaram a esclarecer aos professores, essas ameaças que são comuns nesses momentos de conflito entre categoria e governo. Todavia, a direção do sindicato e o comando de greve, devem chamar a partir de agora, para que todos os educadores pararem de trabalhar e entrar na paralisação até a vitória. Não será fácil, mas sem união e greve organizada e coesa não existirá conquistas das demandas essenciais para continuar no processo educacional dos alunos com dignidade profissional. Portanto, todos devem participar das mobilizações da greve geral já!
Comentários
Postar um comentário
Por gentileza deixe seu comentário é muito importante para nosso trabalho.