A solidariedade na região deve ser ato urgente e nobre de todos os habitantes.
A foto mostra a enchente de 2013 no Vale dos Sinos/ Créditos para o Jornal NH. |
Após a contínua chuva de vários
dias que pairou sobre a região. A água está a mostrar e faz sua demonstração de
força através dos nossos rios que banham as cidades fazendo transbordar,
provocando uma grande enchente considerada histórica dos últimos anos. Comparar
as enchentes dos anos de 1965, 1983 e 1985. Essa de 2013, já passa de 17.mil
pessoas desabrigadas na região do Vale dos Sinos.
Com a enchente vem junto às consequências para milhares de habitantes que necessitam da solidariedade de todos para se manterem em condições humanas de sobrevivência.
Agora é o momento de deixar a
teoria e colocar em prática a tão badalada e necessária solidariedade. Muitas
pessoas perderam o pouco que já possuíam. Nestes momentos, os quais a própria
natureza faz despertar o sentimento de solidariedade, entre as pessoas da região
atingida por esta catástrofe natural. Chegou o momento para socorrer uns aos
outros; sem medir esforços.
Muitos habitantes as quais são
vítimas dessa chuvarada, neste instante necessitam urgentemente da ajuda de
todos os moradores da (região) não atingidos. Todos os desabrigados precisam de
coisas básicas de primeira necessidade como alimentos, água, móveis, roupas,
colchões, medicações, materiais de limpeza e de higiene pessoal. Além de
materiais de construção para reerguer os seus lares levados pelas enchentes dos
rios da região dos vales atingidos.
O frio do inverno gélido gaúcho prejudica
mais os desabrigados.
A foto mostra o frio e a enchente no sul do Brasil. |
Nesta época do inverno gélido os
gaúchos, estão a enfrentar muito frio e houve uma precipitação de neve intensa,
tudo isto dificulta ainda mais a situação dos habitantes que se encontram em
emergências e sem abrigos para se aquecer da friagem extrema. Por isso, é
fundamental a arrecadação de roupas que sirvam para se
agasalhar do frio. As crianças e os idosos são os que mais sofrem
com doenças respiratórias e outras, evidente, que assim também; os demais
de todas as faixas etárias.
As autoridades municipais,
estaduais e federais devem fazer sua parte para assistir em tudo aos milhares
de habitantes desabrigados do Rio Grande do Sul.
O governo dispõe de seus canais e
seus órgãos especializados para cuidarem desta situação com mais rapidez. A
comunidade, em geral, também deve ser solidária agora de dor e desespero para
estes habitantes que perderam tudo. Repartir as coisas materiais para as pessoas
que não tenham nada, principalmente agora de calamidade é um ato nobre e
engrandecedor para os seres humanos. Todos estão um dia, sujeitos a precisar
uns dos outros. Há muitas
situações de catástrofes que podem nos atingir em questão de segundos.
Muitas vezes se pensa que as coisas só acontecem aos outros, mas ninguém está
imune a quaisquer situações de catástrofes naturais.
O pensar errado é carregado de egoísmo.
Geralmente o ser humano se acha
tão seguro de si que imagina que nada poderá o atingir e de repente em poucos
segundos ou minutos todos está virado de perna para o ar, aí bate o desespero e
sente a fragilidade da vida na pele.
Contudo, ao falar em egoísmo esse
comportamento, é uma das características negativas predominantes na sociedade
atual. Hoje quem tem mais, sofre menos! É o ter que se sobrepõem sobre o ser de
maneira desumana e egoísta.
Quanto mais se tem, mais se cria
mecanismos de multiplicação. Para se obter e acumular mais e mais, coisas e
coisas materiais. O Existem muitas pessoas que até compram móveis e mais pneus
e nem chegam a usar deixar encalhadas nos guardas roupas, estantes. Agora
chegou o momento de desvencilhar dessas coisas que estão sobrando, novas e em
bom estado de conservação e fazer doações para quem realmente precisa e vai
utilizar.
O homem ganancioso destrói lentamente os rios
e causa as enchentes.
Muitas dessas enchentes ocorrem
no RS mesmo devido ao alto volume de precipitação que foi acima da média
mensal, a natureza não é a única culpada. Tem diretamente a colaboração da mão
destruidora e gananciosa do homem que só pensa no lucro a qualquer preço. A
devastação do homem ganancioso por muitos anos vem colaborando para estes
eventos assustadores a cada ano em todas as partes do mundo onde há a
destruição do meio ambiente de forma desenfreada. Sabemos que o assoreamento
pelas empresas mineradoras, com suas
dragas devastadoras em busca de areia nos rios é um dos fatores que
contribuem para as enchentes. Erosão provocada pelo mau uso das áreas das
margens ribeirinhas principalmente pelos agricultores que contribui para
interromper o leito dos rios. Além da grande quantidade de lixo
de todos os tipos que são jogados dentro dos rios pela população que
demonstra e ausência de cônscia e educação ambiental. A poluição sólida e
industrial que são jogadas nos afluentes dos rios que formam as bacias
hidrográficas da região, as construções irregulares que são feitas nas margens
dos lagos e lagoas. A vegetação que forma os cílios e a proteção
dos flumens são devastados sem controle. Nas grandes cidades existem
péssimas drenagem e entupimento dos bueiros, bocas-de-lobo por grande
quantidade de lixo jogado pelos moradores e até empresas que deveriam cuidar
mais da limpeza das redes de esgotos e pluviais. Tudo isso contribui para
agravar intensamente os grandes alagamentos das ruas devido às enormes
quantidades de chuva em curto espaço de tempo. O avanço das grandes construções
sem organização correto de saneamento para escoar as águas das chuvas
contribuem para os enormes alagamentos e o aumento em alta velocidade das
enchentes. As consequências são iminentes para todos. Tais como: enchentes,
alagamentos, corte de energia elétrica, fornecimento de água potável em muitas
cidades, suspensão das aulas, interdição das estradas vicinais, rodovias
estaduais e federais e todos os tipos de transtornos decorrentes destes momentos
de cheias para todos os moradores próximos aos cursos das chuvas.
Conservar os rios limpos e longe das dragas
evitará as enchentes.
Portanto, está na hora de todos
os habitantes fazerem sua parte, para que as enchentes não venham acontecer com
mais facilidade e agravamento nos próximos eventos da natureza. É necessário
cuidar dos rios, para evitar desastres. O próprio homem constrói a sua
autodestruição ao longo dos tempos de forma silenciosa, mas feroz, tudo em nome
do desenvolvimento não sustentável. Está na hora de todos conviver
em harmonia com a natureza e promover o desenvolvimento dentro dos padrões de
sustentabilidade, caso contrário todos morrerão.
A natureza começa responder
altura ao grande descontrole do homem, sobre a própria destruição sofrida pela
natureza, promovida pela ganância, desleixo ambiental. Há muitos casos que em
nome do lucro a qualquer preço polui, destroem das nascentes a foz dos rios os
resultados são grandes enchentes e desmoronamentos de terras. O homem mudará a
essa relação de conservação e o bom uso dos recursos naturais, ou a natureza
acabara em pouco tempo a ganância e a prepotência do ser humano frente ao meio
ambiente.
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