A história é um ciclo permanentemente
renovado.
A bola oficial da FIFA da copa do mundo de 2014 no Brasil. |
Ao analisar a luz da razão se
pode perceber que a história realmente anda em círculo, claro é uma mera
comparação; redonda igual a
uma bola de futebol. A história tem seu início em tudo de maneira
rudimentar; cruza um longo caminho adaptando às mudanças, aos costumes, as
transformações e volta ao ponto inicial nas mesmas condições, porém com uma
roupagem nova.
Todas são repletas de
sofisticações que impressionam as gerações atuais e geram expectativas para as
futuras, as quais sonham ser inovadoras. Contudo, só fazem repetir o mesmo
caminho próspero de um personagem de um setor que empolga, muitos jovens a
sonharem ganhar a vida ao rolar, a bola de futebol, nos melhores campos da
Europa ou de outros continentes.
As relações trabalhistas sempre foram escravagistas.
Antes as relações de trabalho
entre os seres humanos eram escravas e sem salários, às vezes só pela comida.
No entanto, desde os primórdios até hoje ainda acontece esta abominável
situação. Então, como a história é cíclica, as relações mudaram, entretanto, as
negociações entre os homens têm o mesmo sentido. Alguns seres humanos os quais
têm o capital podem comprar as suas forças de trabalho de outrem; para todos os
tipos de trabalho, contudo, existia um tempo, no Brasil, que havia uma
diferença extraordinária de valorização profissional.
O salário e os direitos
trabalhistas eram como uma base forte para todos os trabalhadores. Todavia, essa
realidade se findou com a reforma trabalhista. Hoje se negocia a mão de obra
dos trabalhadores seguindo os rigores das leis que protegem os trabalhadores
dentro de um contrato juridicamente formalizado
do tipo intermitente e nada mais.
Contudo, este contexto das
relações trabalhistas se aplica a todas as profissões. O futebol não está imune
a essa realidade de glórias, frustrações e até situações de jogadores
brasileiros que foram para o exterior para jogar em clubes pequenos e são meros
escravos da bola.
Observe apenas o setor esportivo,
todos sonham com o estrelato.
Ao julgar-se apenas o setor
esportivo, atualmente, os mais disputados e cobiçados entre os jovens
brasileiros, há uma realidade brilhante para poucos e frustrante para muitos
jovens. Todos sonham chegar e brilhar em seus clubes, ser convocados para seleção
brasileira. Serem consagrados os melhores do mundo e ser estrelas. Portanto,
são disputados entre os grandes clubes internacionais. Muitos sonhos estão
entre os holofotes da mídia e nas grandes especulações, nas megas
negociações milionárias das disputas entre os melhores clubes do mundo. Muitos
jovens pensam sentir o prazer de ser estrelas esportivas e se verem jogar nos
grandes clubes europeus para ganhar salários milionários é o sonho de muitos
jovens do Brasil e do mundo. No entanto, poucos conseguem o estrelato e se frustram
com o mundo da bola e partem para outras profissões que geram nem
sempre o suficiente para viver dignamente.
Alguns jogadores conseguem brilhar
com a bola.
Os clubes brasileiros não
conseguem mais arcar com os valores de alguns de seus melhores jogadores, as
suas cotações no mercado de trabalho esportivo são exorbitantes; resta
vendê-los. No Brasil principalmente os clubes
têm estes talentosos jogadores como
moeda de transação para alavancar altas somas, através dos passes
desses jogadores. Muitos clubes têm estes atletas como a “tábua de salvação”,
até para sanar as próprias dívidas do clube e investir na preparação de novos craques
da bola. Estes, podem ser futuramente serão uma nova espécie de poupança e a
própria valorização do clube no Rank mundial. Todavia, poucos jogadores
conseguem ficar ricos e infelizmente há muitos relatos de jogadores que uma vez
foram ricos e hoje são pobres.
Muitos pais incentivam seus filhos a
ser jogadores.
Portanto, ser jogador é o sonho
de muitos pais verem seus filhos serem exímios atletas de futebol. A principal
razão muito lógica nisso é a liberdade financeira, contudo, nem todos os filhos
têm o talento para a bola e muitos pais se frustram.
Os pais olham para o
salário-mínimo nacional de R$ 678,00 mensais é de chorar. Qual o pai que não
lutará para que seus filhos, futuramente, evitem receber este salário de fome.
Todavia, muitos pais têm a mania
de incutir na mente das crianças, desde pequenas para a incentivar seus filhos,
para saírem desta penúria e batalhar para serem espetaculares jogadores de
futebol.
Um dia participar das majestosas
negociações e serem vendidos para um clube que o valorize a sua carreira
profissional, ao pagar um salário milionário, para não terem mais problemas
financeiros. Contudo, se o jogador estiver
rico, poderá ajudar os seus familiares até o fim de sua existência e ainda
assim, entrar para a história do futebol como herói da bola e ser visto como um
dos melhores do mundo.
O mundo não é só para bola, mas para
outras possibilidades profissionais.
No entanto, o mundo não pode ter
só jogadores de futebol, o mundo é redondo, mas não gira em torno de uma bola.
Os pais e seus jovens devem se conscientizar que nem todos tem talento para
serem jogadores profissionais. Cada um nasceu com seu talento profissional e ao
longo de sua vida de estudante deve procurar descobrir o seu gosto profissional
e lutar por ele, para ser bem-sucedido nas relações de trabalho entre patrão e
empregado.
Todavia, muitos lutam com muita força e consegue ser dono do seu próprio negócio; de acordo com sua vocação e conquistar a tão sonhada liberdade financeira. O mundo é repleto de oportunidades, basta cada um, todos os dias ir procurar se redescobrir no que pode ser feliz.
Comentários
Postar um comentário
Por gentileza deixe seu comentário é muito importante para nosso trabalho.