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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

O mundo é redondo, mas não gira em torno de uma bola.

A história é um ciclo permanentemente renovado.
 

 

A foto mostra a bola oficial da FIFA da copa do mundo de 2014.
A bola oficial da FIFA da copa do mundo de 2014 no Brasil.


Ao analisar a luz da razão se pode perceber que a história realmente anda em círculo, claro é uma mera comparação; redonda igual a uma bola de futebol. A história tem seu início em tudo de maneira rudimentar; cruza um longo caminho adaptando às mudanças, aos costumes, as transformações e volta ao ponto inicial nas mesmas condições, porém com uma roupagem nova.

Todas são repletas de sofisticações que impressionam as gerações atuais e geram expectativas para as futuras, as quais sonham ser inovadoras. Contudo, só fazem repetir o mesmo caminho próspero de um personagem de um setor que empolga, muitos jovens a sonharem ganhar a vida ao rolar, a bola de futebol, nos melhores campos da Europa ou de outros continentes.

 

As relações trabalhistas sempre foram escravagistas.

 

Antes as relações de trabalho entre os seres humanos eram escravas e sem salários, às vezes só pela comida. No entanto, desde os primórdios até hoje ainda acontece esta abominável situação. Então, como a história é cíclica, as relações mudaram, entretanto, as negociações entre os homens têm o mesmo sentido. Alguns seres humanos os quais têm o capital podem comprar as suas forças de trabalho de outrem; para todos os tipos de trabalho, contudo, existia um tempo, no Brasil, que havia uma diferença extraordinária de valorização profissional. 

O salário e os direitos trabalhistas eram como uma base forte para todos os trabalhadores. Todavia, essa realidade se findou com a reforma trabalhista. Hoje se negocia a mão de obra dos trabalhadores seguindo os rigores das leis que protegem os trabalhadores dentro de um contrato juridicamente formalizado do tipo intermitente e nada mais.

Contudo, este contexto das relações trabalhistas se aplica a todas as profissões. O futebol não está imune a essa realidade de glórias, frustrações e até situações de jogadores brasileiros que foram para o exterior para jogar em clubes pequenos e são meros escravos da bola.

 

Observe apenas o setor esportivo, todos sonham com o estrelato.

 

Ao julgar-se apenas o setor esportivo, atualmente, os mais disputados e cobiçados entre os jovens brasileiros, há uma realidade brilhante para poucos e frustrante para muitos jovens. Todos sonham chegar e brilhar em seus clubes, ser convocados para seleção brasileira. Serem consagrados os melhores do mundo e ser estrelas. Portanto, são disputados entre os grandes clubes internacionais. Muitos sonhos estão entre os holofotes da mídia e nas grandes especulações, nas megas negociações milionárias das disputas entre os melhores clubes do mundo. Muitos jovens pensam sentir o prazer de ser estrelas esportivas e se verem jogar nos grandes clubes europeus para ganhar salários milionários é o sonho de muitos jovens do Brasil e do mundo. No entanto, poucos conseguem o estrelato e se frustram com o mundo da bola e partem para outras profissões que geram nem sempre o suficiente para viver dignamente.

 

Alguns jogadores conseguem brilhar com a bola.
 

Os clubes brasileiros não conseguem mais arcar com os valores de alguns de seus melhores jogadores, as suas cotações no mercado de trabalho esportivo são exorbitantes; resta vendê-los.  No Brasil principalmente os clubes têm estes talentosos jogadores como moeda de transação para alavancar altas somas, através dos passes desses jogadores. Muitos clubes têm estes atletas como a “tábua de salvação”, até para sanar as próprias dívidas do clube e investir na preparação de novos craques da bola. Estes, podem ser futuramente serão uma nova espécie de poupança e a própria valorização do clube no Rank mundial. Todavia, poucos jogadores conseguem ficar ricos e infelizmente há muitos relatos de jogadores que uma vez foram ricos e hoje são pobres.

 

 

Muitos pais incentivam seus filhos a ser jogadores.
 

Portanto, ser jogador é o sonho de muitos pais verem seus filhos serem exímios atletas de futebol. A principal razão muito lógica nisso é a liberdade financeira, contudo, nem todos os filhos têm o talento para a bola e muitos pais se frustram.

 

Os pais olham para o salário-mínimo nacional de R$ 678,00 mensais é de chorar. Qual o pai que não lutará para que seus filhos, futuramente, evitem receber este salário de fome.

Todavia, muitos pais têm a mania de incutir na mente das crianças, desde pequenas para a incentivar seus filhos, para saírem desta penúria e batalhar para serem espetaculares jogadores de futebol.

Um dia participar das majestosas negociações e serem vendidos para um clube que o valorize a sua carreira profissional, ao pagar um salário milionário, para não terem mais problemas financeiros.  Contudo, se o jogador estiver rico, poderá ajudar os seus familiares até o fim de sua existência e ainda assim, entrar para a história do futebol como herói da bola e ser visto como um dos melhores do mundo.

 

O mundo não é só para bola, mas para outras possibilidades profissionais.
 

No entanto, o mundo não pode ter só jogadores de futebol, o mundo é redondo, mas não gira em torno de uma bola. Os pais e seus jovens devem se conscientizar que nem todos tem talento para serem jogadores profissionais. Cada um nasceu com seu talento profissional e ao longo de sua vida de estudante deve procurar descobrir o seu gosto profissional e lutar por ele, para ser bem-sucedido nas relações de trabalho entre patrão e empregado.

Todavia, muitos lutam com muita força e consegue ser dono do seu próprio negócio; de acordo com sua vocação e conquistar a tão sonhada liberdade financeira. O mundo é repleto de oportunidades, basta cada um, todos os dias ir procurar se redescobrir no que pode ser feliz.

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