Conheça a história do primeiro de maio.
1º de maio é marco histórico de lutas. |
Desde o ano de 1886, o 1° de maio
é uma data marco da história de lutas dos trabalhadores por condições dignas e
salários justos, permeia este sentimento de mudanças, transformações por dias
melhores. Contudo, este dia é um grande encorajamento, que se renova e se
estende para todos os anos os trabalhadores, do Brasil e do mundo, não deixem
de celebrar essa data; porque todos têm seus motivos para comemorar e
reivindicar seus direitos.
Não obstante, é o momento para
lembrar daqueles trabalhadores, os quais, em outros anos, lutaram bravamente,
para não perder alguns direitos já conquistados através de muitas lutas e até
mesmo de vidas dadas em sacrifícios; para tal legado.
Os trabalhadores do mundo
inteiro, agora na história correm sérios perigos de perder direitos
conquistados através de muitas batalhas entre os patrões e empregados. No
entanto, outros preferem homenagear o dia de trabalho, mas diante de tantas
polêmicas, a preferência é se dedicar para escrever e participar das homenagens
e além das grandes manifestações desse dia. Não obstante, todas elas são para
esses bravos trabalhadores outrora e os de hoje. Todos são trabalhadores, que
fazem as suas lutas diárias, os quais, correm para garantir seu posto de
trabalho, seu sustento financeiro pessoal e assim como para os casais ou
familiares.
Nada a comemorar neste dia do trabalhador,
mas se lamentar.
Hoje os trabalhadores brasileiros
não têm muito a comemorar, tem mais é reivindicar. Reivindicar em primeiro
lugar um salário justo que esteja de acordo como manda o artigo 07 da nossa
Constituição Federal promulgada em 1988. Analise o salário-mínimo que o
trabalhador recebe hoje, no valor de (R $678.00) e em 2015 já estão anunciando
o novo montante que será de (R $817,97). Está aquém do que determina a Lei
Magana Federal. Nunca o trabalhador brasileiro, até hoje recebeu um salário-mínimo
idealizado como está escrito neste texto da Constituição, que regula o valor
justo dos ganhos para os trabalhadores. Mesmo que o Brasil atravessa por um
momento de ofertas de trabalho, porém, o preço pago pela mão de obra do
trabalhador é ínfimo em relação ao que propõe a Constituição.
O salário do trabalhador do brasileiro é de
fome.
Segundo o (DIEESE) em 2013, o
valor ideal do salário-mínimo brasileiro deveria ser no preço de (R $2.561,47)
em dezembro, 4,12 vezes o Salário-Mínimo Nacional vigente no mesmo mês (R
$622,00). Pense bem na distância que estamos do salário oficial do governo em
relação ao provento calculado e proposto pelo DIEESE. Este salário de (R
$2.561.47) atenderia o que a Constituição manda pagar o preço do trabalho do
trabalhador do Brasil. Contudo, infelizmente vivemos em um país onde as leis
são feitas e não é cumprida quem permanece sempre no prejuízo com uma situação
desta é o assalariado brasileiro.
Se alguém ler o
artigo sete, da Constituição de 1988, começa o delírio, em plena luz do
dia, mesmo ao estar acordado. Se pode até imaginar que todos vivem em outro
país, mas é o Brasil. A lei está aí que garante o salário justo, mas se recebe
esse ganho, que é o mais injusto do mundo. No entanto, a lei permanece
simplesmente no papel; e já caiu no esquecimento proposital do governo
brasileiro.
A diferença entre o valor do salário-mínimo
de 2013, o qual o governo paga ao trabalhador brasileiro e o tão
sonhado salário-mínimo, pelo DIEESE (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos) de acordo com a nossa Constituição de
1988, equivale à distância do Planeta Terra ao mais “distante da galáxia, que é o “Ogle-TR-56b”.
Este planeta orbita um sol que está a cerca de 5 mil anos-luz da Terra.
O trabalhador brasileiro sem perspectiva de
vida digna.
Imaginem quais perspectivas de
vida os trabalhadores brasileiros terão daqui a para frente, mais exatamente
até 2016 quando o governo já!
Está propondo um salário
miserável que se não fizerem absolutamente nada teremos um valor que vai criar
sérios e graves problemas para todos os trabalhadores deste Brasil rico para
poucas pessoas e pífio para a maioria da população trabalhadora. Sendo que
segundo a intenção do governo é pagar em 2014 um mínimo (R $719,48), em 2015,
(R $788,00) e chegar ao ápice em 2016, pagaram o valor astronômico e vergonhoso
de (R $880,00).
Portanto, pensem bem o que
vislumbra para a nação brasileira se esta realidade não tomar outro caminho.
Uma mudança de realidade que venha valorizar o salário do trabalhador se as
coisas não mudarem vai haver muito sofrimento para todos. Espero que o governo
tenha sensibilidade para reaver esta proposta desanimadora para estes próximos
anos. Contudo, é fundamental se criar uma proposta que venha transformar este
quadro desolador para todos os brasileiros. Dinheiro existe tudo é questão de
prioridades e políticas que possam transformar esta situação e venha dar
segurança para todos que trabalham e recebem um salário que gere qualidade de
vida para todos.
Mesmo diante de tantas incertezas
que rondam a vida do trabalhador brasileiro, salário baixo, fator
previdenciário, que corrói a cada ano a minguada aposentadoria, inflação em
descontrole. Em meio a tudo isto tem um povo herói, honesto, trabalhador, que
constrói sua vida a cada segundo, trabalhando sem parar não importa se faz sol,
chuva ou frio, se nos turnos são de manhã, tarde ou noite. Todos estão postos a
cada dia para mais uma jornada de lutas. Lutas para manter seu emprego, seus
direitos, a sua vida digna.
Todavia, este “blog”
“analiseagora” deseja a todos os guerreiros trabalhadores do Brasil e do mundo,
muitos deles que vivem a trabalhar a uma dupla e até triplas jornadas de
trabalho para sobreviverem. Todos recebem salários parcos e muito menos
participação, nos gordos lucros, das empresas onde deixam todos os dias um
pouco de suas vidas em troca de ínfimas centavos, para a sua manutenção e das
famílias.
FELIZ DIA DO
TRABALHADOR REPLETO DE PAZ E ALEGRIA!
Aqui é a
letra da música, construção.
Chico
Buarque.
Amou
daquela vez como se fosse a última
Beijou
sua mulher como se fosse a última
E cada
filho seu como se fosse o único
E
atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a
construção como se fosse máquina
Ergueu no
patamar quatro paredes sólidas
Tijolo
com tijolo num desenho mágico
Seus
olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou
pra descansar como se fosse sábado
Comeu
feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e
soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e
gargalhou como se ouvisse música
E
tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou
no ar como se fosse um pássaro
E se
acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou
no meio do passeio público
Morreu na
contramão atrapalhando o tráfego
Amou
daquela vez como se fosse o último
Beijou
sua mulher como se fosse a única
E cada
filho seu como se fosse o pródigo
E
atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a
construção como se fosse sólido
Ergueu no
patamar quatro paredes mágicas
Tijolo
com tijolo num desenho lógico
Seus
olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou
pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu
feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e
soluçou como se fosse máquina
Dançou e
gargalhou como se fosse o próximo
E
tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou
no ar como se fosse sábado
E se
acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou
no meio do passeio náufrago
Morreu na
contramão atrapalhando o público
Amou
daquela vez como se fosse máquina
Beijou
sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no
patamar quatro paredes flácidas
Sentou
pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou
no ar como se fosse um príncipe
E se
acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na
contra-mão atrapalhando o sábado.
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