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A lenda do chefe Fujão.

Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav

Angústia é o sofrimento próprio dos humanos.



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O olho da pessoa em sofrimento e angústia.


Angústia este sentimento ou sofrimento presente na essência de todos os humanos. Faz   agitar a estrutura da psiquê humana de uma maneira intensa e infinita. Porém, ninguém nunca poderá afirmar, que nunca passou sequer um instante de menor ou grande intensidade de sofrimento e angustia; não seria humano.  

Todos os homens em certos momentos já viveram momentos de angústias, medos ou sofrimentos inexplicáveis durante a existência. Absolutamente esta característica faz parte da estrutura comportamental, intima das entranhas psíquicas dos entes humanos. Contudo, todos têm sentido, passado ou observado estes momentos de dores, de si mesmo ou de outros e mesmo assim, nem sempre terão condições de exprimir algumas palavras para tentar se aproximar de uma definição transparente deste sofrimento inerente a todos os seres humanos.


Existe uma vasta literatura que discorre sobre a angústia, este sentimento de medo e sofrimento humano. Cada área do conhecimento humano explana uma acepção a partir de seu anglo de investigação cientifica.  As áreas psíquicas psicologia, psiquiatria e psicanalise definem como doenças de acordo com sua habilidade de avaliarem este sofrimento dos humanos em circunstancias singulares. A Filosofia e seus inúmeros os filósofos definem este sofrimento da alma de acordo com suas correntes filosóficas sobre a vida ou especificamente sobre o sentido que atribuem à vida. Na história da Filosofia existencialista nos deparamos com um caso clássico de angústia sobre a questão da liberdade é extinta. O pensador existencialista Jean-Paul-Sartre afirma que o maior momento de angustia do homem é quando ele recebe sua condenação irrevogável a liberdade. Para ele “o homem está condenado a ser livre” e sua condenação disposto que sempre haverá uma opção de escolha mesmo diante da opção A, pode optar por escolher nada-A. Ao compreender tal condenação, ele se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino. No entanto, neste instante são destruídas quaisquer possibilidades de viver em plena liberdade, a partir de agora deixa de ser o senhor de sua história. Será um estranho que conduzirá a vida, sua história contrária à sua vontade por outros e por vias desconhecidas.

A origem da palavra angústia vem do latim “angústia” que traduzindo para o português significa: angústia sufocar, constrição, aperto e etc. A partir desta definição pode-se ter uma clareza da abrangência que este sentimento ou sofrimento tem sobre o homem e suas mais diversas formas de sentir em circunstancias especificas. Podemos elaborar uma lista de episódios onde o homem pode experimentar momentos angustiantes da vida que podem ser duradouros parece que não tem fim devido ao sufocamento que determinados momentos podem proporcionar uma sensação de amargura infinita que permeia o amago do ente humano.

Há momentos específicos de sofrimento humano que são de fato constatados pelos psicólogos, psiquiatras e psicanalistas. Através de seus longos anos de estudos, pesquisas e tratamentos aos seus pacientes. Logo fazem diagnósticos precisos para cada tipo especifico de angustia. Todas elas são analisadas como doenças que promovem profundas dores na alma humana; trazendo os mesmos sofrimentos para a família que também, padecem, muitas vezes sem entender o porquê dessas pessoas sofrerem desse jeito. São amplos os sofrimentos para as pessoas portadoras e simultaneamente todos os amigos que passam a terem um relacionamento diferenciado e excludente. Há pessoas mais sensíveis que percebem a olho nu as dores de outras, através de um olhar fixante imediatamente percebe um semblante desfigurado das pessoas que sofrem angustiadamente uma severa depressão e suas características peculiares.

Existem outras formas de angústias presente na vida dos humanos que os fazem chegarem aos extremos de sua condição humana. Muitos pensadores do campo filosófico chegaram a suas vidas decretarem o fim do sentido da vida. Suas mais autênticas reflexões sobre o que é a vida, para que nascêssemos o que vai acontecer sobre a mesma após a morte física e tantos outros questionamentos existenciais, sem respostas convincentes. Estes hábitos permanentes de elucubrações existenciais levaram muitos filósofos à bancarrota do sentido que atribuíram para o viver. Consequentemente entraram em um processo decadente transformando a vida em um profundo poço de angústia sem retorno.

Hoje vivemos em uma sociedade marcada pela velocidade de informações instantâneas, violência de todos os tipos, produção em série de tudo, a busca do lucro sem limites, a busca do poder não levando em considerações “os meios, ” a busca do emprego e sua efetividade, constante preocupação pela a educação, saúde, habitação e alimentação de qualidade.
A preocupação de ter as coisas que o mundo consumista produz a todos os segundos que geram angustias lentamente. Habitamos num campo minado de incertezas constantemente, tudo isto gera a dor, o sofrimento e automaticamente as angústias modernas.



Hoje é o homem do "ter" que prevalece sobre o homem do "ser". Contudo entre os dois existem diferenças colossais na qualidade de vida. O homem do "ter" vive profundamente angustiado para alimentar as exigências de o senhor “ter”. O querer ter tudo muitas vezes trazem consequências negativas imagináveis em todas as áreas, para o homem do ter vivendo sem qualidade de vida. Não há espaço para isso, só apresenta espaço para produzir e ter mais, mais e mais num ritmo insaciável gerando no final um resultado negativo de muita angustia por não ter tudo em suas mãos, sobre o seu domínio. O homem do "ser" tem suas angústias, suas dores iguais a qualquer humano. No entanto o homem do “ser” leva uma vida mais serena, pacata, anônima, longe dos holofotes e da mídia. A simplicidade é sua filosofia de vida. O senhor “ser” goza de uma vantagem incalculável ele vive mais, sem muitas preocupações, menos angustias e simplesmente em qualidade de vida.
 
A imagem mostra o olho humano angustiado nesta sociedade consumista. 
O homem moderno é o ser plenamente emergido em múltiplas angustias que os tornam paranoicos devido a vivencias permanentes de todos os tipos de angústias, sofrimentos e medos. E podemos identificar na maior simplicidade o que se vive em exemplos angustiantes de ter: a garantia no emprego, ser efetivado, passar em algum concurso público, poder quitar as dívidas mensalmente, o susto do cartão de crédito, das contas de telecomunicações, ter alimentação todos os dias, está em plena saúde, ter condições de comprar medicações, corresponder com eficiência nos trabalhos da empresa. Ser um provedor familiar competente, sair para o trabalho e voltar em paz, não ser assaltado, escapar da violência diária, não ter a casa assaltada, não ter seus dados do computador violados, seu blog plagiado, seu domínio roubado, a espera longa de uma boa notícia duma decisão judicial, a angústia de esperar nas intermináveis filas de qualquer órgão público; o medo de andar no trânsito violento, ou nos transportes coletivos abarrotados iguais a sardinhas em lata, o sofrimento causado pelas catástrofes naturais e etc.


Portanto, são estas angustias sofrimentos e medos modernos que acontecem na praticidade de todos os humanos cotidianamente, porquanto muitos levam tão a sério que cometem um grande estrago à saúde mental; há casos irreversíveis, terminado em clinicas de tratamento psiquiátrico. Todos estes fatos devem ser encarados durante a vida na mais constante serenidade para não chegarmos ao um caminho sem volta. Este assunto real no mundo moderno de hoje que transcende qualquer teoria para elucidar este fenômeno bem presente nas pessoas próximas ao nosso convívio que exige respeito, sensibilidade ao sofrimento alheio dessa envergadura e principalmente muita compreensão. Este debate não se encerra por aqui, estão abertas as muitas outras discussões no sentido de entendimento a esta realidade que suscetível qualquer reles mortal deste mundo independente da classe social, raça e cor. Todos merecem constante atenção seja por especialista nesta área do sofrimento da alma humana, parentes e amigos.

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