Reduzir impostos será o caminho para baixar os preços de tudo.
A imagem mostra alguns impostos do Brasil. |
A reforma tributária no Brasil nunca sairá das gavetas dos legisladores do Congresso Nacional, há muitos projetos, no entanto, os interesses políticos não permitem levar uma reforma dos tributos de maneira austera.
Já é um bom começo (redução) independente das intenções políticas que estejam por trás do anúncio do Governo na desoneração dos impostos federais de alguns itens dos alimentos que compõem a cesta básica dos trabalhadores assalariados e consumidores brasileiros. Considero uma demonstração positiva de que se houver vontade política o governo pode sim, aliviar esta pesada carga tributária do povo brasileiro. Existem vários e longos caminhos a serem percorridos e muitos debates políticos a serem travados nas entranhas governamentais deste Brasil para que aconteça de fato uma ampla e real redução dos impostos em tudo que compramos, vendemos e produzimos nessa república dos tributos.
A escravidão tributária no é um pesadelo.
A história mostra que os brasileiros viveram á mais vergonhosa escravidão neste país, foi decretada a abolição desta estúpida servidão em, 13 de maio de 1888, por uma mulher no poder, a princesa Isabel. Esta escravidão contínua de outras formas: espoliativa, exploradora, excludente, enfurecida e generalizada sem distinção de: etnia, cor e classe social. Todos os brasileiros vivem nos grilhões da escravidão tributária sem limites. Hoje existem “os pelourinhos”, os “capitães do mato” modernos, informatizados para caçar e punir os devedores do fisco brasileiro, por infortúnio não conseguem quitar suas contas na data estipulada. Os grandes sonegadores de má-fé, estes fogem dos “pelourinhos” dos “capitães do mato” do fisco brasileiro e voam de avião para os paraísos fiscais espalhados pelo mundo, para o deleite da sonegação.
Essa medida da redução da conta da energia elétrica é paliativa.
A declaração do governo para a redução da conta de luz e agora em alguns itens da cesta básica é simplesmente um mero paliativo. O que vai ser cortado são apenas os tributos de menor tributação, que quase não conseguirá surtir efeitos extraordinários para o povo que vive ingerindo impostos. As grandes tributações que elevam o preço de tudo e gera inflação estas não foram cortadas e talvez nunca sejam ser quer discutidas na intenção de uma redução justa e eficiente. No caso da luz, primeiro houve aumento e depois o governo praticou a redução das mínimas taxas tributárias. Neste último caso vai acontecer o mesmo, podem esperar por aumento de preços e logo em seguida, aplica-se a redução destas taxas tributárias federais as famosas: IPI, COFINS e PIS.
É urgente uma reforma tributária séria no país para aliviar o peso dos impostos.
Todos estão cansados da seriedade e principalmente nessa questão da reforma tributária. Contudo, ela que venha para atender de fato, os interesses de todos os brasileiros e não de meia dúzias poderosas que sonegam impostos. Evidente que deve ser ampla e unificadora que desmonte a fúria da arrecadação dos governos municipais, estaduais e federais. Que um dia acabe definitivamente esta crueldade que os governos de todas as esferas administrativas deste país impõem ao povo! Além disso, só haverá igualdade com o fim da guerra fiscal existente entre os Estados da Federação. Não canso de falar sobre esta escravidão tributária do nosso Brasil. Todos vivem sob o julgo da maior cobrança de impostos do mundo, é o país dos emolumentos. Já escrevi que ingerimos impostos. Uma grande verdade é que poucas pessoas sabem o quanto paga de imposto em qualquer coisa que compra, vende ou produz. Uma realidade cruel que vai levar muitos anos para que os nossos deputados possam trabalhar e aprovar uma reforma tributária ampla e equitativa.
A cultura do imposto já está impregnada na mente da população.
Todos os governos do Brasil desde o Império até hoje implantaram, sem dó e sem piedade a cultura da fúria arrecadadora sobre a produção dos trabalhadores e consumidores através dos impostos. Uma cultura que tem sua origem nos primórdios da humanidade para manter a máquina pública funcionando. O ruim de tudo isso é quando existem exageros na cobrança dos impostos e péssima aplicação do que é arrecadado do povo, em muitos casos, a serviço próprio administrador público e das grandes e escandalosas corrupções. É uma raridade quando uma vez ou outra na história brasileira um corrupto é punido. Os grandes corruptos permanecem sem punições, jamais, o país será ressarcido dos montantes de capitais que foram extorquidos dos cofres públicos pelos poderosos ladrões do Brasil. No entanto, para compensar estes rombos das contas públicas, o governo é obrigado a encontrar uma solução rápida e geradora de grandes somas. Todos partem então para a fórmula mágica. A arrecadação dos impostos que enriquece os cofres do governo e empobrece o bolso do trabalhador que recebe um mísero salário-mínimo de R$ 678,00 Reais.
O Brasil é movido a pesados impostos sobre a população menos favorecida.
Portanto, este é o país chamado Brasil, o que tem a maior carga tributária do mundo. Em retorno temos uma educação de péssima qualidade, muita gente morrendo nas grandes filas e corredores dos hospitais, transportes desumanos, uma nação que não tem segurança pública eficiente, a violência explode em todos os cantos do Brasil. Não existem planos de prevenção às catástrofes naturais, as rodovias são velhas e perigosas e morrem muitas pessoas devido a uma das causas a má conservação da malha rodoviária.
Todavia, em meio a tudo isso, o país faz gastos exorbitantes somas preparando os grandes eventos esportivos dos próximos meses: a Copa das Confederações, em 2014 o mundial do e as Olimpíadas no Rio 2016. Ninguém é contra a estes eventos que reúnem e confraternizam com as nações, todos gostaríamos muito de divulgar no país com intensidade.
Todavia, uma ressalva, o dinheiro para alguns destes eventos existem e sobra, para os demais problemas sociais do povo brasileiro, não tem, sempre a velha frase faltou para a saúde, edução e todos os setores carentes do País. Entretanto, há o enorme dilema do governo para decidir onde investir sem limites. Todavia, para as ostentações esportivas ou as necessidades básicas da sociedade brasileira falta né, ou vai para a corrupção.