O novo valor do salário-mínimo
nacional, será para 2013.
A cédula de 2 reais que representa o salario de fome do trabalhador do Brasil.
Todo anúncio que o
governo faz a respeito do aguardado salário-mínimo anual, os trabalhadores
levam um grande choque agora entram em perturbação comportamental devida o
debochado comunicado oficial do vencimento nacional com todos os rituais
hipócritas como manda a lei. À indignação é tamanha que entram numa tremenda
confusão financeira e emocional. Não sabe se choram de vergonha por receber um
salário de fome de R$ 667,75; para manter a si e seus dependentes. Simplesmente
fica estarrecido e impassível diante de um infame aumento de 7,35% em seus
parcos rendimentos. A partir deste instante não se sabe qual é a melhor opção:
chorar, rir, gritar de raiva ou de vergonha. Esta situação de ansiedade se
repete desde 1938 quando o Presidente Getúlio Vargas criou o salário-mínimo no
Brasil e hoje é regulamentado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Qual será a atitude do assalariado
explodir de rir ou de chorar?
Ao promulgar o valor do
salário-mínimo nacional, o trabalhador não sabe se rir, chorar, ou começará a
ficar triste e a pensar nas contas que tem para honrar a cada mês. Como irá
colocar comida na mesa para a família; isso poderá desencadear um processo
depressivo sem volta?
O melhor seria protestar,
gritar, ir às ruas e exigir um salário digno que pudesse prover seu sustento e
da família dignamente. No entanto, isto é algo totalmente fora de cogitação dos
planos dos trabalhadores brasileiros, irem às ruas protestar por alguma coisa.
Principalmente nesta época do ano; quando todos estão encantados, empanturrados
de comidas especiais e até mesmo embriagados através dos excessos de bebidas
alcoólicas, das festas natalinas.
Contudo, quase ninguém nem
se dá conta de um fato de tamanha relevância que terá efeitos devastadores e
imprevisíveis, em seus orçamentos e as finanças futuras durante o ano de 2013.
Quando tomarem ciência de tudo já é fato consumado! O DIEESE (Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos) projetou um salário-mínimo
de R$
2.873,56 para 2013. Este salário calculado pelo DIEESE é um legítimo
sonho do trabalhador brasileiro, que dorme e sonha com um pagamento digno, ao
despertar volta para o real pesadelo de um mínimo de fome.
É necessário, considerar
os cálculos do governo que se soma várias variáveis e índices como: índice de
crescimento, de PIB, (2,73%), inflação do ano anterior (4,5%) e com esta
integralidade o trabalhador receberá este ínfimo salário. Os trabalhadores do Brasil nunca irão
alcançar os índices ideais do mínimo calculado pelo DIEESE.
Os números do governo não fecham com
os da população.
O governo tem seus
índices incompreensíveis e aproxima-se a um resultado aplicando como indexador
do salário do trabalhador e dos aposentados que ganham uma única remuneração
parca. Para chegar a este valor ridículo para um país que faz lambança como
sendo a sexta economia mundial eles travam uma cínica batalha interminável na
Câmara e no Senado federal para discutir um mísero aumento aos assalariados.
Eles fazem este debate que leva dias e dias incluindo a maior perícia para não
correr o risco de quebrar a previdência e levar o Brasil à bancarrota.
O país está na classificação dos
piores salários do mundo.
Analise agora em que
posição o país se encontra no mundo entre os maiores e os piores salários-mínimos.
Pela riqueza que há, e, se o dinheiro arrecadado através de pesados impostos,
os quais são transformados, em colossais cifras e se estas astronômicas somas
não fossem desviadas para abastecer a corrupção abjeta. Através dessas pessoas
e grupos não idôneos, os devoradores dos bens públicos, o país não estaria
entre os piores salários do mundo.
Contudo, sem dúvidas o
salário do trabalhador alcançaria rapidamente os cálculos do DIEESE e sem
problemas para a economia. No entanto, há o fator político que age, por trás de
esta definição política, em relação ao salário-mínimo do Brasil, eles deixam o
trabalhador a continuar na penúria.
Todavia, simplesmente não
existe vontade política para introduzir uma justa distribuição de renda
equitativa, se começar através do pagamento de um salário justo ao trabalhador
que produz com sangue e suor a fortuna deste país. Uma vez que, fica
concentrada nas mãos de poucos e os demais são escravos, para manter a riqueza
desta meia dúzia de avarentos. Contudo, o aumento que o governo paga aos
trabalhadores anda mais lento do que o caminhar de uma tartaruga ou de um
bicho-preguiça.
Agora para os parlamentares, não
falta dinheiro para seus altos salários.
O mais revoltante é
quando os mesmos parlamentares vão votar seus próprios salários. Estes sem
escrúpulos, em (sessão) relâmpago votam seus generosos salários sem muitas
discussões, sem dizer que a previdência social vai à falência ou que o país
quebrará. Atualmente um deputado federal recebe dos cofres públicos abastecidos
com os impostos dos trabalhadores que recebem um salário pífio.
Eles recebem este valor
de R$ 26.723,13, fora os subsídios pagos, que é um verdadeiro
desperdício do dinheiro público, pago com os tributos da sociedade. O salário
que o governo concede a um trabalhador não paga, um café da manhã ou um
champanhe francês, de um parlamentar brasileiro em suas luxuosas festas e
comemorações após uma votação quando fixam um provento de fome para os
trabalhadores brasileiros.
Elevam alguns centavos aos assalariados, entra em cena a remoção de preços.
Por tanto, ao ser anunciado o ínfimo salário há uma remarcação de preços silenciosa em todos os setores da indústria, comércio, serviços. Além do mais, quando é pago a remuneração o trabalhador não percebe diferenças em seus contracheques porque os aumentos já corroeram o poder de compra do salário de um a dois meses de antecedência. Todavia, com as consequências, o trabalhador recebe um salário-mínimo que não tem mais poder de compra. Desta forma o trabalhador brasileiro está sempre correndo contra o tempo, isto é, correm para acompanhar a inflação que já está embutida no salário-mínimo.
O mais preocupante de tudo isso é que as autoridades da área econômica não criam mecanismos para estancar esta situação de corrosão do salário-mínimo antes mesmo do trabalhador receber em seus contracheques.
O que resta para cada trabalhador brasileiro é fazer grandes aprendizados econômicos ao longo do ano para administrar bem seus negócios e suas contas! Fazer uma organização do orçamento, entretanto, considerar o quanto ganha e o que pode gastar. Assim, poderá honrar todos os seus compromissos com um controle das receitas e despesas; para não ter problemas futuros.
Meu amigo, aqui em Portugal o salário mínimo também só dá para chorar.
ResponderExcluirPor essa e outras é que eu defendo uma democracia participativa. Se todos participássemos na política, esta seria mais justa e equilibrada. Veja o sistema suíço, pode ter alguns defeitos, mas no geral serve o povo.
Cícero, que tenha um bom fim-do-mundo:) Mas sobretudo, passe um santo Natal!
Olá Amigo Paulo!
ExcluirParece que a questão salarial é um sério problema para os trabalhadores do mundo. Cada vez mais, concentração de renda nas mãos de poucas pessoas ganhando exorbitantes somas; e milhões de pessoas de todos os países ganham menos e menos. Como tu falastes a pouca participação política é um ingrediente a menos de pressão para exigir equidade de renda. Desejo nas próximas horas “um belo fim de mundo”, mas principalmente, um feliz natal e um 2013 repleto de sucesso em todas suas metas almejadas.