O governo gaúcho não respeita os direitos dos professores.
Lei. Nº 11.738/08 de 16 de julho de 2008. Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério. |
A classe trabalhadora deste país e especificamente os professores são os mais desrespeitados, nos seus direitos trabalhistas, essa situação, ocorre em todo Brasil pelos seus governantes; em todas as esferas administrativas.
Principalmente no tocante a direitos conquistados com muitas lutas e referendados pela alta corte do poder judiciário o STF. Os primeiros que deveriam cumprir rigorosamente a lei neste Brasil não a cumpre.
O governo gaúcho não paga o piso do magistério.
Quem deveria dar o bom exemplo de cumprimento das determinações judiciais não o faz? Este fato de desrespeito, ocorre em quase todo o país, com a lei que criou o Piso Salarial Nacional do Magistério, infelizmente vários Estados e municípios do Brasil, não existe o cumprimento desta norma. O Estado do Rio Grande do Sul, é um péssimo exemplo para os demais estados da Federação que nem está aí para com os professores e nada acontece com o Chefe do Executivo gaúcho. Agora se algum cidadão devesse um centavo de real ou outro valor para o governo, teria prisão decretada os seus bens sequestrados e leiloados numa celeridade extrema, até a tudo ser pago sem dó e clemência.
O magistério gaúcho está unido para que se cumpra a lei.
Os professores continuam a cada dia na luta para ver os seus direitos acatados e terem a sua dignidade como profissional reconhecida. A maioria dos outros Estados da Federação, já é realidade. Deixou de ser problema, os docentes têm seus direitos garantidos. Excepcionalmente no RS esta realidade está muito distante de ser concretizada cada vez mais.
O governo cria mecanismos que dificultam a implantação do Piso Nacional do Magistério, imediatamente como manda a lei. No entanto, através dessas manobras recentes, o atual governo José Ivo Sartori vai finalizar seu mandato em 2014 e o valor do piso do magistério gaúcho que seria hoje de R$ 1.451,00, será no valor irrisório de R$ 1.259,11 para 40 horas semanais. Nesta sequência passará esta situação para o próximo governante, e assim sucessivamente. Sendo assim, deixa para o próximo governo e de certa forma atenta para esvaziar a mobilização dos trabalhadores em educação e tudo ficará mais complicado.
No entanto, os escassos direitos conquistados com muita decisão pelos professores mais uma vez deixarão de ser cumpridos. Com esta falta de compromisso dos governos para com os educadores, o Estado vem promovendo lentamente a destruição da autoestima de todos os trabalhadores da educação.
Contudo, consequentemente vem para todo o sistema educacional. Sem valorização dos profissionais da educação, são obrigados a viverem com um salário indigno. Não há possibilidade também de se ter uma educação de qualidade e muito menos educadores satisfeitos com sua árdua missão de trabalhar para formar cidadãos sábios com excelência.
Nenhum governador gaúcho respeita os educadores e a educação.
Parece um legado ruim dos governadores do Estado do Rio Grande do Sul, não respeitar os direitos dos professores e ter como meta a destruição do sistema educacional ano a ano. Portanto, permanece cravado na história deste Estado um currículo negativo; todos os governadores que se elegeram, com a bandeira e com juramentos de priorizarem a educação, nunca cumpriram. Parece que todos têm o orgulho de deixarem um legado contraproducente de contribuição, para tudo que esteja relacionado com a educação.
A promessa de priorizar a educação foi abandonada já no primeiro trimestre de administração. O que antes era urgência em educação passa a adormecer na vala do esquecimento proposital! A partir de agora, tudo é problema, falta dinheiro, nem mais nada, tudo acabou, projetos, e outras coisas sem sentido. Enquanto isso, a educação e todo o sistema começam a perecer a cada governo que sai e que assume por mais 4 anos de horrores.
O novo governo vai prorrogar os problemas salariais do magistério.
O próximo que tomará posse do governo chega com a maior vibração de revolucionar a educação do Estado, repentinamente tudo se torna uma ilusão. Gera-se um grande círculo vicioso sem volta e as projeções tendem a piorar, pois, neste Brasil nenhum governante quer ter a educação como prioridade. Tudo isso acontece porque a educação faz as pessoas pensarem e assim, passa a ter um perigo de existir um povo erudito, porque este sim sabe exigir, pensar. Pensar é perigoso para quem administra, torna-se um povo consciente de seus direitos, isso cria certos bloqueios para quem está no poder.
O desmonte da educação interessa só ao governo.
Portanto, um povo bem domesticado para o trabalho é uma população tranquila, ineficaz para qualquer governo. Por isso é mais fácil domesticar para a labuta, do que educar para pensar.
Todavia, quanto mais se pensa acontecem boas transformações sociais, a médio e a longo prazo. Todavia, não se pensando, nada de novo acontece, é assim que os governantes querem o povo domesticado, estes são fáceis de manipular.
Somente através de muita pressão sem cessar por parte da categoria coesa, é que este governo poderá cumprir com a lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, referendada pelo Supremo Tribunal Federal. Portanto, a mobilização forte e organizada com certeza fará valer os nossos direitos garantidos há muito tempo. Agora se a categoria permanecer no seu conforto da sala de aula ao invés de participar das assembleias regionais e gerais, o governador ficará feliz.
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