Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
A luta do magistério gaúcho continua por dignidade.
Nota de R$ 2,00 |
O governo oferece uma proposta que atinge a casa de 76%. Só que este reajuste é em longo prazo, ou seja, a perder de vista até 2014. Ou melhor, será dividido em 7 intermináveis parcelas com índices que não faz diferença no contra cheque dos professores, e depois é fim de mandato e quem garante que o próximo governo cumprir com essa proposta. Isto não é esclarecido para a comunidade escolar e a sociedade como um todo. Por conta desta situação, tem muita gente dizendo que com esta proposta “milionária” o magistério ficará rico e o governo tenta de uma forma bem clara jogar para o povo está falácia. Mas o CPERS/sindicato reivindica o pagamento integral do piso nacional do magistério, anunciado pelo Ministério da Educação 27/02/2012 que é de R$ 1.451 para este ano de 2012, dividido em três parcelas.
Sendo assim, a assembleia geral votou e aprovou uma proposta séria e que deve ser objeto de longas discussões entre Sindicato e Governo do Estado. Esta proposta é parcelada em três vezes com valores iguais de 22,41%. Como a oferta do Piratini não garante o cumprimento do piso. Chega-se a uma dramática conclusão, que ao final de 2014, o governo estaria quitar ao trabalhador em educação, um valor parco de apenas R$1.259,11 equivalente ao período semanal de 40 horas semanais.
O salário está a abaixo do valor acordado para 2012.
No entanto com mais este episódio, fica transparente que simplesmente a educação não tem prioridade em nosso Estado.
No mesmo dia da assembleia dos educadores, se deu prioridade para as obras do copado mundo. O governo movimentou: lideranças, representantes políticos de todo do estado, empreiteiras e entidade futebolística, e estavam a todo o vapor com seus interesses e forças totais voltados, para solucionar um problema de infraestrutura para um evento bem distante da atual situação em que se encontra o magistério do Rio Grande do Sul. São nesses momentos que se percebem claramente quais prioridades as nossas governantes valorizam.
Daqui em diante teremos muitas lutas, vai ser um ano onde as relações vão se confrontarem. O sindicato terá uma missão enorme para negociar com um governo endurecido com os professores. Cabe agora cada educador fazer sua parte de participar junto sua entidade representativa e respaldar apoiando e principalmente compartilhar o calendário de lutas aprovado em instância máxima, assembleia geral. Para podermos sim, reverter este quadro de penúria e um futuro que vislumbra péssimas perspectivas salariais e de educação sem qualidade para a sociedade gaúcha.
Este estado já foi uma vez no Brasil, pioneiro na melhor educação pública. Hoje é insuficiente para vários outros estados da federação de menor visibilidade. Chegaram o momento de todos os gaúchos lutarem por uma educação de qualidade e consequentemente uma vida melhor.
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