Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
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| A tecnologia gosta de deixar as pessoas sem saída. |
Caro leitor (as) amigos (as) e seguidor
(as) do meu blog analiseagora. Peço desculpas por não mais ter tido condições
de postar matérias novas devido à impossibilidade técnicas. O meu velho e amigo
computador sofreu falências múltiplas de alguns de seus órgãos vitais causada
por uma espécie de doença degenerativa de origem desconhecidas. O moribundo foi
parar numa Unidade de Terapia Intensiva e Investigativa Tecnológica (U.T.I.T).
Houve uma grande conferência de magnitude nunca vista na minha pacata cidade. Onde se reuniram técnicos da informatização de
todas as graduações dos maiores centros tecnológicos das mais conceituadas
universidades, incubadoras e empresas de tecnologia de excelência do planeta na
tentativa de salvar o velho computar desta intempérie tecnológica.
Esta espetacular conferência da
tecnologia era para tentar socorrer um ser robotizado em estado agonizante. Todos
auxiliaram o seu dono nas pesquisas, estudos e passatempos. Foram dias e muitas
horas de pesquisas e investigações minuciosas e não chegaram a uma prova cabal
da enfermidade do convalescente desmemoriado. Inclusive apareceu meu amigo de infância,
pessoa desconhecida da elite tecnológica refinada do mundo. Permaneceu anonimamente a observar todo
aquele alvoroço dos técnicos, das missões especializadas em tecnologia de
última geração. Cada qual no seu comando, emitindo pareceres e relatórios
complexos para o chefe da equipe internacional que supervisionava os trabalhos
com a finalidade de chegar uma conclusão, sobre a enfermidade fatal, que
estaria designado para o aparelho que gritava ou fazia ruídos de socorro os
técnicos, mas os mesmos não compreendiam.
O velho amigo espreitava o
sofrimento de todos gritou lá do fundo e disse o problema está ali, ali, ali.
Mas os nobres pensadores e tecnocratas de momento expulsaram do ambiente de
terapia. O dono do enfermo robotizado como eram conhecidos de infância, ele
fizera um simples curso de informática básica era o mestre, conserta tudo da
região conhecia pacatamente, algumas ferramentas de computação e afirmou que
sabia qual era a moléstia que faz perecer essa velha máquina. O dono indagou,
tem certeza de tamanha gravidade? Afirmou tenho sim, é só afastar os sábios da
sala da (U.T.I.T) deixe-me sozinho que vou resolver esse problema. Conhecendo o bem
pediu licença aos sábios do momento, disse vamos fazer, uma última tentativa,
se meu amigo não sanar esta enfermidade, assim deixarei sobre vossas
responsabilidades e terão total autonomia para fazer do velho e cansado
aparelho o que os vossos conhecimentos os diagnosticarem. Foi então, entregue
nas mãos do “senhor conserta tudo”, este era seu apelido.
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Trabalhou com a hipocondríaca
máquina exatamente doze horas. Ao término deste período chamou seu amigo de infância,
o dono do aparelho e lhe disse pode convocar a imprensa doméstica e
internacional e todas as redes sociais que irei fazer uma grata surpresa. E
assim foi feito! No dia seguinte aconteceu o maior evento da atualidade. A
cidade que era desconhecida do mundo ficou famosa a população quadruplicou.
Hotéis, pousadas, restaurantes de todas as categorias lotaram e as cidades
circunvizinhas também. As autoridades locais convocam reforços nacionais e
internacionais para a segurança. O sistema de saúde pública foi reforçado numa
rapidez nunca vista, os sistemas viários foram reformulados. Até um moderno
centro de convenções foi patrocinado por dois gigantes multinacionais no ramo
da informática e de telecomunicações.
O sereno rapaz conseguiu resolver
uma situação que parecia impossível aos olhos dos maiores acordados em
informática do mundo. A expectativa foi grande quando o “sabe tudo” apareceu.
Foi uma enorme correria todos queria falar com o desconhecido, fazer perguntas,
tirar fotos, pegar uns autógrafos etc. Nem ele mesmo, não sabia explicar sua
proeza devida sua falta de termos técnicos. Com a voz embargada e todo trêmulo
conseguiu balbuciar a sua explanação dizendo assim: apertei um botão e um círculo
começou a rodar quando parou o velho computador mostrou uma mensagem que
mandava fazer deste modo pode iniciar. A partir deste momento o senhor “sabe
tudo” evaporou-se como fumaça em meio à multidão extasiada com o acontecimento
e nuca mais foi visto... Embrenhou-se na selva e a qualquer momento pode
aparecer em um evento de especial pelo mundo afora.
Portanto, amigos colocando os pés
no chão, realmente passaram se muito dias sem velho e bom computador. Não deu
para fazer nada pois estava desconectado do mundo, mas agora estou de volta com
meu blog para juntos analisar alguns temas do momento e postar novidades.... Boa
leitura.