Da Política às Pistas de Fuga. Em Fugópolis, a capital da esperteza e do desaparecimento, reinava supremo o Chefe Fujão. Desde a infância, ele era um mestre da camuflagem, capaz de se transformar em uma poça d'água ou num grão de areia quando a situação apertava. Na escola, enquanto os outros faziam lição de casa, ele estava ocupado traçando rotas de fuga por baixo da carteira. Ao ingressar nas forças armadas, sua carreira foi uma comédia de erros, ou melhor, de fugas. Ao invés de defender a pátria, ele defendia seu próprio umbigo, desertando em missões importantes para ir pescar. Seus superiores, exasperados, o expulsaram com um sorriso amarelo e um conselho: "Vá pescar em outro rio!" A política foi o próximo capítulo dessa saga épica. Eleito deputado, Fujão se dedicou a uma atividade insuspeita: a arte de não fazer nada. Seus discursos eram tão longos e incoerentes que até os próprios colegas cochilavam. Mas sua maior habilidade era a de parecer ocupado enquanto bocejav
Eleições municipais de 2012, todos os cidadãos convocados a votarem.
Eleições municipais 2012 |
Este ano de 2012, o Brasil, mais uma vez convocará a população através do poder judiciário ((TSE), para que, todos os cidadãos residentes desde, Oiapoque ao Chuí. Se estiverem aptos a votarem Venham, através do poder de seu voto, com total e livre arbítrio, exercer seu direito e dever de votar e ser votado. Os eleitores terão a grande oportunidade para escolherem seus representantes para os podres executivos e legislativos municipais em todo o Brasil.
São momentos de suma importância para que cada indivíduo, célula constituinte da democracia brasileira, possa assumir a responsabilidade ímpar na vida, para escolher através do voto seus representantes municipais, nos poderes legislativos e executivos.
Para saber escolher com transparência, quem serão os seus futuros representantes e administradores e legisladores em suas cidades; durante o período de quatro anos. Sendo assim, precisa-se desde já, abrir espaço para que todos tenham, tempo suficiente para refletir sobre este período especial do país.
O que pensam os filósofos sobre a política como ciência.
Evidente que muitos gostam e outros nem podem e nem querem ouvir, ler e muito menos minutar sobre algo tão complexo e para isso é fundamental que recorramos aos pensadores do berço da civilização antiga o que já pensavam algo sobre isso.
Vamos voltar a alguns pensamentos do filósofo Platão, (427 a. C.) para verificar o que escreveu em seus diálogos sobre a política. "Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Platão, Carta Sétima, 326 b). Esta afirmação de Platão deve ser compreendida com base na teoria do conhecimento, e lembrando que o conhecimento para Platão tem fins morais. (Wikipédia)"Todo o projeto político platônico foi traçado a partir da convicção de que a Cidade-Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por alguém dotado de uma rigorosa formação filosófica.” (Platão - Wikipédia) hoje o que vemos na nossa política vem totalmente contra o que pensava o nosso amigo Platão.
A política como arte de governar para o bem comum tornou-se uma configuração medíocre de administrar para si mesmo. Cada político com exceções de uma pequena parcela deturpou de uma maneira mesquinha a ideia de Platão, em vez de planejarem e zelarem e serem os guardiões daquilo que é público legisla ao seu favor com a velocidade de um ano luz.
Quando se propõem ou, melhor são cobrados pela sociedade, a fazerem o mínimo a que venham aliviar a consternação do coletivo social, eles trabalham com uma velocidade menor que uma tartaruga prestes a falecer. Aqui merece um profundo questionamento, porque o homem como um ser político reage desta forma, vil e deplorável quando estão no poder.
A politica é o melhor meio do cidadão participar diretamente do governo.
Não sou contra a política, pelo contrário gosto deste meio de participação democrática e popular. É lamentável como os nossos representes nos desanimam, tanto a nós veteranos quanto, os jovens que gostariam de poder participar com maior entusiasmo para cooperarem num processo de transformação desta triste realidade. Como diz Platão, quem pensa em administrar deveria ter a consciência ou pelo menos "noções de conhecimento e principalmente da ética" para saber governar para coletividade com justiça e amor a tudo o que é público. Com toda certeza Platão se vivesse hoje teria muitas decepções ou revisaria seus diálogos. Provavelmente, talvez mudasse ou não suas ideias. Prefiro afirmar que não mudaria suas convicções. Porque haveria uma tremenda contradição do seu pensar. Mas vamos permanecer no campo das suposições.
Portanto, podemos com toda a transparência alertar para o período de extrema responsabilidade, que teremos daqui para frente, em cada unidade federativa deste Brasil. Neste procedimento impactante, também só teremos o direito de cobrar ou exigir algo dos nossos posteriores representantes, se também participarmos diretamente de todo o processo eleitoral.
Mesmo tendo consciência das mazelas dos protagonistas da política nacional, temos o direito de peneirar o “joio do trigo” e fortalecer a cada pleito a democracia. Quem permanecer na neutralidade, se exime do direito de cobrar democraticamente, das mudanças ou transformações em sua rua, em seu bairro e principalmente em seu município e no país.👍
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